sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Concurso IBAMA 2017: Expectativa de edital com 680 vagas! Até R$8mil

Com a chegada do ano de 2017, cresce a expectativa de realização do concurso do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Concurso IBAMA 2017). E os concurseiros podem se animar, já que o Ministério do Meio Ambiente (MMA) deverá enviar nos próximos meses uma nova solicitação de concurso público com objetivo de preencher 680 vagas no órgão.
De acordo com o Instituto, o concurso poderá sair em breve se a proposta for incluída na Lei Orçamentária de 2018. Ainda de acordo com o Ministério, o quantitativo de vagas não cria uma nova estrutura, apenas será para repor o quadro de servidores, desfalcado com pedidos de exoneração e aposentadoria.

O pedido de Concurso IBAMA 2017

A última solicitação de Concurso IBAMA (veja abaixo) foi para um total de 680 vagas, nos cargos de Analista Ambiental (500) e Analista Administrativo (180). Em ambos os cargos com exigência de nível superior e salários fixados em R$ 7.675,45, além do auxílio-alimentação no valor de R$458,00. A expectativa é que o órgão reforce o pedido para o mesmo número de vagas e cargos.

Os cargos oferecidos no concurso IBAMA

Requisitos para concorrer ao cargo de Analista Administrativo: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação, e registro no órgão de classe específico, quando for o caso.
O que faz um Analista Administrativo? São atribuições do cargo de Analista Administrativo o exercício de todas as atividades administrativas e logísticas relativas ao exercício das competências constitucionais e legais a cargo do IBAMA, fazendo uso de todos os equipamentos e recursos disponíveis para a consecução dessas atividades. A jornada de trabalho é de 40 horas semanais.
De acordo com o último edital publicado, as oportunidades foram destinadas aos cargos de Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
Requisitos para concorrer ao cargo de Analista Ambiental: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior, fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação, e registro no órgão de classe específico, quando for o caso.
O que faz um Analista Ambiental? planejamento ambiental, organizacional e estratégico afeto à execução das políticas nacionais de meio ambiente formuladas no âmbito da União, em especial as que se relacionam com as seguintes atividades; regulação, controle, fiscalização, licenciamento e auditoria ambiental; monitoramento ambiental; gestão, proteção e controle da qualidade ambiental; ordenamento dos recursos florestais e pesqueiros; conservação dos ecossistemas e das espécies neles inseridas, incluindo seu manejo e proteção; e estímulo e difusão de tecnologias, informação e execução de programas de educação ambiental. A jornada de trabalho é de 40 horas semanais.
Conforme o último edital publicado, as vagas do concurso IBAMA foram para o Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

Edital Concurso IBAMA 2017

Os últimos editais publicados contaram sob organização do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), mais conhecido como Cespe/Unb. A expectativa é que os novos editais sejam publicados pela mesma empresa, tendo papel de receber a Inscrição, assim como aplicar as provas do concurso IBAMA.

Conteúdo: Disciplinas cobradas

As matérias cobradas no cargo de Analista Administrativo (de acordo com o último edital), foram as de Língua Portuguesa, Informática, Matemática, Raciocínio Lógico, Atualidades, Noções de Direito Constitucional, Noções de Direito Administrativo, Legislação do setor de meio ambiente, Administração Geral e Pública, Administração Orçamentária, Financeira e Orçamento Público, Gestão de Pessoas e Administração de Recursos Materiais.
Já para Analista Ambiental, também de acordo com o último edital, foram as de Língua Portuguesa, Atualidades, Ética no Serviço Público, Noções de Direito Constitucional, Noções de Direito Administrativo, Legislação do setor de meio ambiente, além de conhecimentos específicos, separados por temas.
Os conteúdos, conforme visto, são grandes, o que exigem uma preparação antecipada e adequada por parte do candidato.

BAMA tem vagas para nível médio?

A resposta é sim. O IBAMA também possui em seu quadro de servidores, a função de Técnico Administrativo, cargo que requer o nível médio completo. Porém, pelo que se sabe, o pedido de Concurso IBAMA 2017 – Nível Médio ainda não terá previsão para ser feito. O último concurso IBAMA para nível médio foi realizado no ano de 2012. A validade do concurso encerrou em 17 de dezembro de 2016 e não pode ser mais prorrogado, o que pode abrir brecha para solicitar um novo pedido. O salário em 2012 foi de R$2.580,72 (R$1.489,52 de salário-base, R$787,20 de gratificação e R$304 de auxílio-alimentação), ganhos que serão superiores em caso de abertura de novo certame.
Requisitos do cargo de Técnico Administrativo: diploma, devidamente registrado, de conclusão de ensino médio (antigo segundo grau) ou de curso técnico equivalente, expedido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.
O que faz um Técnico Administrativo? atua em atividades administrativas e logísticas de apoio relativas ao exercício das competências constitucionais e legais a cargo do IBAMA, fazendo uso de equipamentos e recursos disponíveis para a consecução dessas atividades. Além disso, o técnico deve realizar atividades de nível intermediário que envolvam o suporte técnico e administrativo às unidades organizacionais do IBAMA, com atuação nas áreas de controle interno, documentação, gestão de pessoas, material, patrimônio, contratos e convênios, finanças e contabilidade, compreendendo o levantamento de dados, a elaboração de relatórios estatísticos, planos, programas e projetos; a pesquisa de legislação; a emissão de relatórios técnicos e informações; a distribuição e controle de materiais de consumo e permanente; o acompanhamento da execução e fiscalização de contratos; a elaboração e conferência de cálculos diversos; a elaboração, revisão, reprodução, expedição e arquivamento de documentos e correspondências; o atendimento ao público interno e externo na sua unidade; a realização 2 de trabalhos que exijam conhecimentos básicos e/ou específicos de informática; outras atividades de mesma natureza e grau de complexidade que venham a ser determinadas pela autoridade superior, bem como atividades acessórias às constantes deste rol. A jornada de trabalho é de 40 horas semanais.

Último Concurso

Realizado em 2012, o último concurso do IBAMA contou com 108 vagas para analista ambiental, 61 para analista administrativo e 300 para técnico administrativo (nível médio). As oportunidades foram para as áreas de licenciamento ambiental, monitoramento, regulação, controle, fiscalização e auditoria ambiental; e gestão, proteção e controle da qualidade ambiental. No último concurso foram 18 estados contemplados, além da capital federal.
FONTE:http://noticiasconcursos.com.br/concurso-ibama-2017-expectativa-de-edital-com-680-vagas-ate-r8mil/

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

LUIZ GONZAGA - O REI DO BAIÃO (Cordel)





Hoje acordei saudoso
Do nobre Rei do Baião
Que tanto alegrou o povo
Da cidade e do Sertão
Luiz Gonzaga é o seu nome
E o apelido é Gonzagão

Gonzagão nobre poeta
Da cultura popular
No Brasil de Norte a Sul
Fez sua estrela brilhar
Cantando Xote e Baião
Fez a sanfona falar

Na fazenda Caiçara
Nasceu o Rei do Baião
Cresceu tocando zabumba
Mais tarde acordeão
E pelo país inteiro
Mostrou a dor do Sertão

Numa sala de reboco
Dançou com o seu benzinho
Viu Asa Branca voar
Partindo triste do ninho
Mostrou o flagelo da seca
E dançou Xote de mansinho

Por um amor proibido
Luiz Gonzaga apanhou
Revoltado com os pais
O pé na estrada botou
E sem saber o que fazer
No exército se alistou

O "cabra da peste" Gonzaga
Nordestino arretado
Viajou pelo Brasil
Ainda como soldado
Mas no Rio de Janeiro
O "cabra" ficou encantado

Pediu dispensa da farda
E na zona foi tocar
Solando acordeão
Foi tentando se firmar
Tocando samba e choro
Não saia do lugar

Mas como um soldado bravo
Luiz Gonzaga insistiu
E num programa de calouros
Despontou para o Brasil
Quando a platéia de pé
Empolgada lhe aplaudiu

Aos poucos Luiz Gonzaga
Foi mostrando a Nação
Com talento e humildade
Como se canta Baião
Conquistou ricos e pobres
Na cidade e no sertão

Cantou com desenvoltura
Toada, xaxado e xote
Aboio, chamego e baião
No sudeste, sul e norte
O fole da sua sanfona
Somente calou-se com a morte

No ano oitenta e nove
O Brasil entristeceu
Quando o fole da sanfona
De Gonzaga emudeceu
Naquele dois de agosto
O Rei do Baião morreu

Gonzagão deixou saudades
No coração do Brasil
Naquela manhã de agosto
Quando daqui partiu
Mas seu canto ainda ecoa
Pelo céu azul anil

© Magno R Almeida
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Obra registrada na Biblioteca Nacional
e protegida pela Lei 9610 de 19/02/1998
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CIA: Espionagem no Ceará

Documentos. O Ceará monitorado pela CIA

Documentos da Agência Central de Inteligência Americana (CIA) dão conta do movimento político do Ceará por décadas e detalham aspectos estruturais e geográficos do Estado


O Ceará está entre os mais de 11 mil arquivos da Agência Central de Inteligência Americana (CIA) liberados na internet na última semana. Traduzindo alguns desses documentos, O POVO encontrou detalhes sobre geografia, política, infraestrutura, religião e condições sociais do Estado entre os anos de 1940 e 1990.
O material encontrado indica que a maioria dos dados que abastecia os Estados Unidos tratava da movimentação de células comunistas cearenses. Eram destacados também investimentos feitos em “setores de interesse” de transporte e comunicação, como a construção de um aeroporto em Sobral, em 1953.

Telegramas, análises e matérias exibiam o cenário brasileiro para os norte-americanos. Em uma das informações, assinalada como confidencial, observações feitas quando da chegada de um navio americano ao Porto do Mucuripe em 1954. A descrição de uma imagem feita no que a CIA chamou de “Serra de Orós”, mostrando a proximidade com o Rio Jaguaribe e com a “Vila do Cedro”.

Porém, são as observações sobre a política e os diversos rumos e relações que ela tomava que preenchem boa parte dos documentos aos quais O POVO teve acesso. Ditadura militar, movimentos estudantis, comunismo. Um dos nomes citados em um dos relatórios da CIA é o do atual dirigente nacional do PCdoB, Carlos Augusto Diógenes Pinheiro, o Patinhas. Ele e outros sete alunos da Universidade Federal do Ceará (UFC) são mencionados em um relatório secreto de 1973.

Um desentendimento entre governantes de Fortaleza e a arquidiocese de Crateús, que apoiava o movimento estudantil, também fez parte do monitoramento que a agência fazia no Ceará.

“Nós sempre soubemos que a CIA teve uma participação no golpe de 1964. Depois de 1964, as informações eram coletadas através do USIS, que foi depredado durante protesto de estudantes”, conta Carlos Augusto. United States Information Service (USIS - Serviço de Informação dos Estados Unidos, em tradução livre) era um departamento americano que atuava como fomentador cultural entre Brasil e Estados Unidos. “Quando você pega um documento desse, que eles tornam público depois de quase 50 anos, é que você percebe que realmente é feito esse trabalho de espionagem”, afirma o ex-estudante mencionado pela CIA.

Os documentos somam mais de 13 milhões de páginas. Desde o ano 2000, o material estava disponível para consulta manual.

Multimídia
O material da CIA pode ser acessado em http://bit.ly/2jJlWBB
Sara Oliveira
saraoliveira@opovo.com.br
FONTE:http://www.opovo.com.br

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Brasil cai três posições em ranking mundial da corrupção




Para a ONG, os casos de corrupção que vêm sendo revelados no Brasil - principalmente o investigado na Operação Lava Jato, tiveram influência na piora da percepção em relação ao País. Por outro lado, segundo a Transparência, já são reconhecidos no mundo os esforços do Brasil no combate à corrupção.Em 20
16, o Brasil caiu três posições em relação a 2015 no ranking da percepção mundial da corrupção que será divulgado nesta quarta-feira, 25, pela ONG Transparência Internacional. Em 79.º lugar, o País está entre os que mais perderam posições nos últimos cinco anos de ranking. "Isso (casos de corrupção) acabou afetando a imagem e percepção do Brasil, o que é normal acontecer quando um país começa a desvendar esses grandes esquemas. Mas, ao mesmo tempo, pode ser um sinal de mudança, de que o País começou a confrontar o problema", afirmou o representante da Transparência Internacional no Brasil, Bruno Brandão.
Para Brandão, o País tem demonstrado que "está levando a sério" o combate à corrupção com os exemplos dados pelo trabalho da força-tarefa da Lava Jato e de outras operações, como a Zelotes e a Acrônimo.
O levantamento feito anualmente pela ONG leva em conta um compilado de indicadores de 13 instituições, como o Banco Mundial, que resulta em uma pontuação para cada País.

Pontos

No balanço de 2016, o Brasil ficou com 40 pontos (a escala do índice vai de 0 a 100), empatado com China, Índia e Belarus. Já a Nova Zelândia, que obteve 90 pontos, ficou em primeiro lugar no ranking.
Em 2015, o País somou 38 pontos, o que, de acordo com Brandão, indica que a percepção sobre a corrupção no País se manteve estável. Ainda segundo ele, de 2015 para 2016 outros países podem ter conseguido um desempenho melhor e, por isso, superaram o Brasil no ranking. Outro fator que pode ajudar a explicar a queda, afirmou o representante da ONG, é a inclusão de oito países no levantamento de 2016.
Ao todo, 69% dos 176 países que aparecem no ranking ficaram com uma pontuação abaixo de 50. Para a entidade, isso mostra como a corrupção no setor público é um fenômeno que se espalha pelo mundo.
Além disso, informou a Transparência Internacional, no ranking de 2016 mais países perderam do que ganharam pontos no quesito "Indicando a necessidade de medidas urgentes".

Populismo

No levantamento deste ano, a ONG também destacou a preocupação com o surgimento de políticos "populistas" na esteira da descrença da população de vários países com o sistema político. Segundo a entidade, a combinação entre a corrupção e a desigualdade social acaba reforçando esse sentimento no povo. 

FONTE: As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Itapipoca apresentou o maior saldo de empregos no Estado do Ceará em 2016

26 municípios do Ceará tem saldo positivo na geração de emprego em 2016

(centro de Itapipoca)

Municípios cearenses com mais de 30 mil habitantes conseguiram encerra o ano de 2016 com crescimento do estoque de trabalhadores com carteira assinada, apesar da queda de empregos em todo o país.

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Itapipoca apresentou o maior saldo de empregos no Estado, com a geração de 981 vagas formais.

Em segundo lugar ficou a cidade de Brejo Santo, no extremo sul do Estado, com um saldo de 282 empregos gerados. Em Santa Quitéria e Quixeramobim, no Sertão Central, também houve crescimento nos empregos, com saldos de 189 e  174 vagas formais, respectivamente. 

Na Região Metropolitana de Fortaleza, Aquiraz completa o ranking com 124 novos postos de trabalho, resultado de 5.703 admissões e 5.579 demissões.

Ceará

Em todo o Estado do Ceará, em 2016, houve retração de 6.706 postos formais. Os setores mais afetados foram a construção civil, com perda de 3.217 empregos; indústria de transformação (-2.666); agropecuária (-1.135) e serviços (-1.096). 

Em dezembro, pelo segundo mês seguido, o comércio foi o único setor do Estado que teve balanço positivo na geração de empregos, com 1.392 vagas abertas.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Mapa Literário Brasileiro


O Projeto Plataforma do Letramento acaba de lançar um projeto muito interessante na internet. Ele se chama “Mapa da Literatura Brasileira”. Ele ajuda o visitante a encontrar no mapa do Brasil os diversos estilos e tipos de literatura existentes no país. Contos, poemas, crônicas, romances, novelas, dramas, comédias... Autores e obras do passado e do presente, originários de diversas regiões do país. Está tudo lá. E o que não estiver, pode estar, já que o projeto é colaborativo. Achou legal? Clique aqui e confira.
FONTE:http://cafehistoria.ning.com/

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Resultado do Enem 2016

Inep libera acesso ao resultado final do Enem 2016





Estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2016 já podem acessar o resultado final das provas no site http://enem.inep.gov.br/participante/ . Isso porque o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) decidiu antecipar a divulgação, inicialmente prevista para o dia amanhã (19).

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

A VIDA ESCOLAR


Por: Ednardo Sousa Bezerra Júnior

Este texto trás uma breve história da escola, instituição esta que passou por várias mudanças, no entanto, ainda está muito longe de ser a adequada para as necessidade do mundo atual. É notório que as nossas escolas ainda tem a suas salas de aula bem parecidas com as do século XIX, onde os alunos ficavam entre quatro paredes, enfileirados e com a presença do todo poderoso professor.
Já os professores atuais, em sua maioria, parecem está no ainda século passado, embora a maioria desses profissionais que estão na ativa, tenham tido suas primeiras formações no inicio do século XXI, tem suas práticas, ainda tradicionalistas e saudosistas, afinal sempre tem um ou outro que vive de dizendo que bom era antigamente.
O aluno, este sim estar na vanguarda do sistema educacional, já nasceu multimídia, a tecnologia faz parte do seu dia a dia, tem o mundo de informações na palma da mão através da tela de um celular.          
Partindo deste novo aluno podemos refletir sobre o pensamento de Freire (2010) em sua obra pedagogia da autonomia, onde afirma que toda educação verdadeira é auto-educação, cujo fim é permitir ao homem o auto-encontro, dando a ele o direito de reger o próprio destino, de torná-lo capaz de ser seu artífice como os deuses são os obreiros do mundo que nos cerca.
Compreende-se, portanto, que a escola tem hoje como maior desafio ensinar a pensar porque o mundo somente vai mudar se os nossos pensamentos também mudarem.
As famílias tem na escola a expectativa de oferecer melhor qualidade de vida ao seus filhos. O processo de escolaridade tem a função social de formar o cidadão, isto é, construir conhecimentos, atitudes e valores que tornem o estudante solidário, crítico, ético e participativo. Segundo essa perspectiva, o desenvolvimento humano se caracteriza como o processo de contínua aproximação e diferenciação do outro e do contexto social e cultural na linha do tempo.
O papel da escola na formação da infância e da adolescência, envolve um processo histórico de institucionalização da educação escolar. Sempre esteve fortemente ligado às forças econômicas, às mudanças políticas e à própria matriz cultural da sociedade ocidental. Examinar as práticas sociais da escola possibilita perceber que esta é um contexto vivo, orgânico e dinâmico. Assim a escola desempenhou um papel importante na construção social do sentido de infância e da adolescência.
É na escola que o indivíduo fortalece seu meio social, percebe a existência de hierarquias em outras instituições diferente da instituição família. Esta percepção ocorre com a presença do professor, coordenador, diretor e outros profissionais da escola.
Na escola o aluno é levado a obedecer as regras da instituição. Como nos aponta Ariès (1981), a disciplina da escola começou a ser introduzida pela organização moderna dos colégios, quando pela norma “o diretor e os mestres deixavam de ser primi inter[1] pares para se tornarem depositários de uma autoridade superior” (p. 180)
Dessa maneira, o controle autoritário e hierarquizado dos colégios permitiu, desde o século XV, o estabelecimento e fortalecimento de um sistema disciplinar cada vez mais rigoroso.
O aluno contemporâneo, tem em mente um modelo diferente de vida, do que é apresentado nas escola, uma metodologia engessada pela tradicionalidade do atual sistema escolar, que por vez limita a criatividade de individuo.  
Acreditamos que a escola tem o potencial de promover a autotransformação do sujeito em relação à trajetória escolar e em relação aos relacionamentos humanos (FREIRE, 1982). Ao mesmo tempo, ela se vê diante do desafio de atualizar-se, de incorporar às suas práticas pedagógicas os múltiplos sentidos das experiências vividas na infância e adolescência.
O professor, figura central desse processo, merece atenção especial uma vez que também se encontra em desenvolvimento, negociando com seus alunos e com o contexto, suas próprias transformações.

FONTE: “Cultura escolar e práticas sociais: episódios cotidianos da vida escolar e a transição para a adolescência”. Autores Luciana de Oliveira Campolina e Maria Cláudia Santos Lopes de Oliveira




[1] Primus inter pares (PIP) é uma expressão latina que pode ser traduzida como primeiro entre iguais. A frase indica que uma pessoa tem maior dignidade (ou experiência) entre outros do mesmo nível ou ofício. No contexto eclesiástico, diz-se do bispo que - apesar de ter a mesma autoridade que os outros bispos - sustenta um título de honra entre eles.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

EDUCAÇÃO A DISTANCIA


Por: Ednardo Sousa Bezerra Júnior
Ilaneide Marque Souto Bezerra

 A educação a distancia é uma realidade presente na vida do brasileiro, o baixo custo de investimento e adaptação do educando em seus horários, são pontos relevantes no crescimento desta modalidade de ensino.
Apesar da facilidade nesta forma de ensino, alguns teóricos, como Moram(2002),  afirmam que há dificuldade de adesão em series iniciais, desta forma a modalidade EAD é mais adequada na educação de alunos do ensino médio,  superior e pós-graduação.
Diante desse desafio, é necessário que tanto a instituição quanto os profissionais se mostrem presentes, mesmo por meio da tecnologia, afinal, os estudantes necessitam sentir-se acompanhados de tal forma que a relação ensino-aprendizagem seja a mais interativa possível.
 O modelo de vida da sociedade contemporânea faz com o que o pouco tempo livre e a distancia dificulte a adesão aos meios convencionais de ensino com o ensino presencial que ainda é a modalidade mais ofertada nas redes educacionais.  
Desse modo, antes de analisar a EaD em si é precisamos primeiramente entendermos em que tipo de sociedade essa modalidade de ensino vem atendendo, ou seja, a sociedade neoliberal, pois como salienta Preti (1998, p.1): 

A Educação a Distância, por sua flexibilidade e economia de escala, tem sido chamada para dar uma resposta aos desafios político-social, econômico, pedagógico e tecnológico, postos à sociedade com a implantação do programa neoliberal, a globalização da economia e a introdução das novas tecnologias no sistema produtivo e de comunicação.

Segundo o Professor José Manuel Moran, diretor acadêmico da Faculdade Sumaré-SP, a modalidade EaD, pode ser adotada em qualquer nível de escolaridade sendo que na séries iniciais a falta de maturidade dos alunos pode ser um problema, já que a neste tipo de formação o aluno tem grande liberdade de elaborar seu calendário de estudo: 

A educação a distância pode ser feita nos mesmos níveis que o ensino regular. No ensino fundamental, médio, superior e na pós-graduação. É mais adequado para a educação de adultos, principalmente para aqueles que já têm experiência consolidada de aprendizagem individual e de pesquisa, como acontece no ensino de pós-graduação e também no de graduação. (MORAM,2002)

Ao trabalhar com a EaD o que salta aos olhos é o alcance que essa modalidade de ensino pode ter, uma vez que em muitos casos é o único caminho possível para muitos brasileiros e precisa ser incentivado pelo poder público e também iniciativa privada, para que, desta forma, ela tenha uma abrangência cada vez maior e se consolide no sistema educacional brasileiro.
Como educadores devemos estar atentos a um dos grandes problemas da EaD que é o distanciamento entre os sujeitos da relação ensino aprendizagem, esse é um desafio a ser enfrentado de frente por todos os envolvidos nessa modalidade de ensino.
Diante desse desafio, é necessário que tanto a instituição quanto os profissionais se mostrem presentes, seja por meio da tecnologia, afinal, os estudantes necessitam sentir-se acompanhados de tal forma que a relação ensino-aprendizagem seja a mais interativa possível.
Ao lidar com a EaD o educador deve cada vez mais, promover a autonomia do educando, a fim de que ele se veja como sujeito pensante e atuante, capaz de produzir conhecimentos. 
Assim, acreditamos que a reflexão presente nesse texto sobre a educação a distancia  possa ser útil para profissionais de diversas áreas do conhecimento, para de possamos lidar com essa modalidade de ensino na  busca  contínua do conhecimento.
Devemos repensar nossos caminhos para que de fato ocorra a promoção de uma educação socialmente comprometida.


REFERÊNCIAS
MORAN, José Manuel. O que é educação a distância? Novos caminhos do ensino a distância, no Informe CEAD - Centro de Educação a Distância. SENAI, Rio de Janeiro,  2002.

PRETI, Oreste. Educação a distância e globalização: desafios e tendências. Disponível em: http://www.nead.ufmt.br/NEAD2006/publicacao/download/Globalizacao_EAD__Oreste_I01.doc. Arquivo capturado em: 12/04/2008.

A indústria da Seca

A Política no Nordeste do Brasil é bem assim.



Indústria da seca” é um termo utilizado para designar a estratégia de alguns políticos que aproveitam a tragédia da seca na região nordeste do Brasil para ganho próprio. O termo começou a ser usado na década de 60 por Antônio Callado que já denunciava no Correio da Manhã os problemas da região do semi-árido brasileiro.                                                    

Os problemas sociais no chamado “polígono da seca” são bastante conhecidos por todos, mas nem todos sabem que não precisava ser assim. A seca em si, não é o problema. Países como EUA que cultivam áreas imensas e com sucesso em regiões como a Califórnia, onde chove sete vezes menos do que no polígono da seca, e Israel, que consegue manter um nível de vida razoável em um deserto, são provas disso.                   

A seca é um fenômeno natural periódico que pode ser contornada com o monitoramento do regime de chuvas, implantação de técnicas próprias para regiões com escassez hídrica ou projetos de irrigação e açudes, além de outras alternativas. Estes últimos, porém, são frequentemente utilizados para encobrir desvios de verbas em projetos superfaturados ou em troca de favores políticos.     

Os “industriais da seca” se utilizam da calamidade para conseguir mais verbas, incentivos fiscais, concessões de crédito e perdão de dívidas valendo-se da propaganda de que o povo está morrendo de fome. Enquanto isso, o pouco dos recursos que realmente são empregados na construção de açudes e projetos de irrigação, torna-se inútil quando estes são construídos em propriedades privadas de grandes latifundiários que os usam para fortalecer seu poder ou então, quando por falta de planejamento adequado, se tornam imensas obras ineficazes.                 

Fontes
http://www.fundaj.gov.br/notitia/
http://super.abril.com.br/superarquivo/1994/conteudo_114129.shtml
http://www.manuelzao.ufmg.br/

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

O Povo Brasileiro - Brasil Sertanejo (Darcy Ribeiro)


A civilização do couro


Capistrano de Abreu, célebre historiador cearense, denominou a formação cultural sertaneja, fruto da miscigenação das raças branca, indígena e negra, como civilização do couro, enquanto Paulo de Brito Guerra e Benedito Vasconcelos Mendes definiram-na em função da labuta do gênero humano que habita em um desafio constante à inclemência da seca.
A organização do espaço sertanejo esteve desde o início da colonização fortemente atrelado à importância auferida pela pecuária no ensejo da própria ocupação territorial das terras adustas do semiárido.
No Ceará quem possuía gado bovino em grande número era sinônimo de poder, enquanto dispor de rebanho caprino definia a situação de cada um na escala social. A cabra, ou vaca do pobre, era criada, como ainda é hoje no conjunto regional, pelas pessoas que detinham menos poder aquisitivo.
Descobriram que o traslado do gado vivo era extremamente inviável, pois nas longas caminhadas os animais perdiam peso e se desvalorizavam consideravelmente. Surgiram então as oficinas, as charqueadas nordestinas, responsáveis pelo fabrico da carne de sol.
O aproveitamento do couro para a confecção de apetrechos usados no cotidiano deu ênfase à definição de Capistrano de Abreu para a civilização surgida no semiárido a partir do motivo econômico que ensejou todo processo de ocupação do nordeste brasileiro.


A Sandália de Lampião


segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

História do Algodão

Período do Ciclo do Algodão

O Ciclo do Algodão no Brasil ocorreu entre a segunda metade do século XVIII e começo do século XIX.  Neste período, a produção de algodão era quase toda voltada para o mercado externo, principalmente para a Inglaterra, que passava pelo auge da Revolução Industrial Inglesa. Portanto, o algodão brasileiro foi muito usado como matéria-prima para a indústria têxtil britânica.
Vale ressaltar que, nesta época, o algodão não era o único produto da economia brasileira. A economia era diversificada, embora centrada na produção de gêneros agrícolas.
Neste período, a principal região produtora de algodão do mundo era o sul dos Estados Unidos, cuja quase totalidade da produção também era destinada à indústria têxtil inglesa.

Principais característica

- Utilização, principalmente, de mão-de-obra escrava africana nas fazendas produtoras.

- Cultivo em grandes propriedades rurais (latifúndios).

- Produção voltada quase que totalmente para o mercado externo, principalmente para Inglaterra.

- A principal região de produção de algodão no período era o Maranhão. A Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e do Maranhão, criada em 1756, era a principal “empresa” responsável pela produção, obtenção de mão-de-obra escrava africana e comercialização do produto na Europa. O Ceará também se destacou na produção de algodão nesta fase.

Fim do ciclo

Com o avanço da cultura do café, a partir do começo do século XIX, o algodão deixou de ser um dos principais produtos exportado pelo Brasil. Porém, vale ressaltar que o cultivo e beneficiamento do algodão não deixaram de ser importantes atividades econômicas no Brasil. Até hoje, o cultivo de algodão é muito importante na economia brasileira.

História do Algodão

A cultura do algodão no Brasil teve início em meados do século XVIII, com a revolução industrial na Europa.
O primeiro grande produtor foi o Estado do Maranhão, que em 1.760 começou a produzir e exportar para Portugal, que por sua vez, exportava para a Inglaterra, centro da indústria têxtil na Europa.
O beneficiamento do algodão no Brasil tem seu início na mesma época. Contando com a mão de obra de escravos através de um método manual primitivo, utilizava um aparelho denominado “churka oriental” embora já existissem em outros países como Estados Unidos e Inglaterra, processos mecanizados.
São Paulo se firmaria depois como grande centro produtor com a vinda de alguns imigrantes norte-americanos. Eles traziam tecnologias mais avançadas de beneficiamento e também sementes de algodão herbáceo, de fibra mais curta que os do nordeste, porém, muito mais produtivos plantados anualmente.
De São Paulo o algodão expandiu-se para o Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, formando a zona meridional, responsável pela grande produção algodoeira do Brasil.
Com a expansão da cultura no Paraná na década de 80, as usinas que estavam desativadas no nordeste do Brasil e algumas em São Paulo, foram deslocadas para aquele estado, a fim de suprir a demanda de beneficiamento criada pelo crescimento.
A mesma coisa veio a acontecer quando, por problemas financeiros e de manejo fito-sanitário, ocorreu à migração da lavoura para a zona do cerrado brasileiro. Os produtores que empreenderam nessas regiões, trouxeram consigo as usinas que foram sendo desativadas no Paraná.
Em Mato Grosso do Sul, o cultivo do algodão começou pela região sul, com a implantação da Colônia Agrícola Federal de Dourados abrangendo os municípios de Naviraí, Fátima do Sul, Glória de Dourados e Deodápolis, entre outras. Inicialmente por intermédio de agricultores nordestinos e da migração de pequenos agricultores que já plantavam algodão em São Paulo e no Paraná.
Com o propósito de promover melhores condições de produção aos cotonicultores da região, foi criada em dezembro de 1978 a COPASUL, Cooperativa Agrícola Sul-mato-grossense que implantou em Naviraí, na década de 80, sua primeira usina de beneficiamento, tida como a mais moderna do Brasil.
Somente na década de 90 é que a planta passou a ser desenvolvida na região centro-oeste e norte do estado, especialmente nos municípios de Chapadão do Sul, São Gabriel do Oeste e Costa Rica, aonde o algodão se desenvolveu com seu novo perfil produtivo.

Você sabia?

- Atualmente, os maiores produtores de algodão do mundo são: China, Índia, EUA, Paquistão e Brasil.
- Grande parte do algodão produzido no Brasil, nos dias de hoje, é exportada. Os maiores compradores (importadores) do algodão brasileiro são: Indonésia, Coreia do Sul, Malásia e China.
- Os principais estados brasileiros produtores de algodão na atualidade são: Mato Grosso do Sul, Bahia, Paraná, Goiás, São Paulo, Minas Gerais e Piauí.

FONTES:
http://www.ampasul.com.br/institucional.php?tag=6
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/ciclo_algodao.htm

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