sábado, 14 de dezembro de 2013

À espera de Mandela

 Artigo do dia 14 de dezembro de 2013 no jornal O Globo.


Por Cristovam Buarque

O sentimento universal de simpatia por Mandela tem algumas explicações: seu heroísmo de 27 anos de isolamento sem se deixar abater; a integridade física, mental e política ao sair do isolamento; seu espírito de bondade que permitiu tratar com respeito até os carcereiros; a lucidez como decidia e falava; seu apego absoluto ao que era legítimo, mesmo quando a legalidade o permitisse fazer diferente; e sua empatia capaz de atrair o respeito de quem o ouvisse por rádio, apertasse sua mão ou o visse, mesmo pela televisão. Foram as comunicações modernas que o universalizaram, mas suas características pessoais o imortalizaram.
Apesar de todas estas qualidades, o Nelson não seria o Mandela se não tivesse tido a competência e a oportunidade de abolir as leis do apartheid na África do Sul. Se não tivesse sido vitorioso nesta luta, não teria adquirido o imenso tamanho que lhe está assegurado na história.
Mandela é Mandela por ter feito o que parecia impossível: assegurar ao negro acesso aos espaços e serviços reservados aos brancos. Acesso às mesmas calçadas, banheiros públicos, hospitais, mesmas escolas e mesmos empregos. Foi a abolição do apartheid que elevou Mandela às alturas para as quais ele estava preparado. Ele saiu da prisão inteiro e grande, mas fez-se imenso quando conseguiu com que os brancos e negros se dessem as mãos como partes de um mesmo país.
Depois de Mandela, a África do Sul é um país completamente diferente do ponto de vista das relações raciais. Ele cumpriu seu papel. Cabe aos seus sucessores fazer o avanço nas relações sociais, garantindo o mesmo direito de acesso entre ricos e pobres aos serviços sociais, especialmente na saúde e na educação. Com sua força e legitimidade, ele conseguiu abolir o apartheid, agora é de outros a tarefa de abolir a “apartação” ao longo dos próximos anos. E tudo indica que a África do Sul está fazendo seu esforço ao investir na educação de suas crianças, independente da raça. Porque, como ele mesmo disse: “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”. Para tanto, a África do Sul tem um programa nacional e um Ministério exclusivo para a Educação Básica.
Lamentavelmente, não é o que estamos vendo no Brasil. O nosso apartheid terminou quando a nobreza cedeu e aboliu a escravidão, mas em 125 anos de República não demos os passos necessários para abolir a “apartação”, negando aos pobres o acesso à escola com a mesma qualidade daquela dos ricos. Continuamos carimbando, desde o nascimento, a criança que terá ou não uma boa educação, dependendo da renda dos pais, como na África do Sul antes de Mandela, quando o carimbo estava na cor da pele da criança.
Na África do Sul, graças a Mandela, o filho do negro adquiriu acesso à mesma escola do filho branco; no Brasil, o fim da “apartação” consiste em assegurar ao filho do mais pobre brasileiro acesso a uma escola tão boa quanto ao filho do mais rico.
Mas, aqui, ainda estamos à espera de Mandela.
*Cristovam Buarque é professor da UnB e senador pelo PDT-DF

10 Torturas da Ditadura Milita

O período conhecido como Ditadura Militar durou de 1964 a 1985. Neste intervalo, vários inquéritos e depoimentos apontaram a tortura física e psicológica como expediente utilizado por membros do governo e grupos militares com o objetivo de controlar a população. Assim, vou apresentar, nesta lista, 10 tipos mais conhecidos de tortura utilizados durante o Regime Militar.

Pau-de-Arara

Homem amarrado em pedaço de pau
Pau-de-Arara consistia numa barra de ferro que era atravessada entre os punhos amarrados e a dobra do joelho, sendo o conjunto colocado entre duas mesas, ficando o corpo do torturado pendurado a cerca de 20 ou 30 centímetros do solo. Este método quase nunca era utilizado isoladamente, seus complementos normais eram eletrochoques, a palmatória e o afogamento.

Choque Elétrico

Homem sofrendo tortura por choque elétrico
Choque Elétrico foi um dos métodos de tortura mais cruéis e largamente utilizados durante o regime militar. Geralmente, o choque dado através telefone de campanha do exército que possuía dois fios longos que eram ligados ao cor­po nu, normalmente nas partes sexuais, além dos ouvidos, dentes, língua e dedos. O acusado recebia descargas sucessivas, a ponto de cair no chão.

Pimentinha

Caixa de madeira com fios elétricos
Pimentinha era uma máquina que era constituída de uma caixa de madeira que, no seu interior, tinha um ímã permanente, no campo do qual girava um rotor combinado, de cujos termi­nais uma escova recolhia corrente elétrica que era conduzida através de fios. Essa máquina dava choques em torno de 100 volts no acusado.

Afogamento

Pessoa sofrendo tortura por afogamento
No Afogamento, os torturadores fechavam as narinas do preso e colocavam uma mangueira, toalha molhada ou tubo de borracha dentro da boca do acusado para obrigá-lo a engolir água. Outro método era mergulhar a cabeça do torturado num balde, tanque ou tambor cheio de água (ou até fezes), forçando sua nuca para baixo até o limite do afogamento.

Cadeira do Dragão

Pessoa amarrada com balde na cabeça
Cadeira do Dragão era uma espécie de cadeira elétrica, onde os presos sentavam pelados numa cadeira revestida de zinco ligada a terminais elétricos. Quando o aparelho era ligado na eletricidade, o zinco transmitia choques a todo o corpo. Muitas vezes, os torturadores enfiavam na cabeça da vítima um balde de metal, onde também eram aplicados choques.

Geladeira

Carrasco com porrete olhando para prisioneiro
Na Geladeira, os presos ficavam pelados numa cela baixa e pequena, que os impedia de ficar de pé. Depois, os torturadores alternavam um sistema de refrigeração superfrio e um sistema de aquecimento que produzia calor insuportável, enquanto alto-falantes emitiam sons irritantes. Os presos ficavam na “geladeira” por vários dias, sem água ou comida.

Palmatória

Palmatória de madeira
Palmatória era como uma raquete de madeira, bem pesada. Geralmente, esta instrumento era utilizado em conjunto com outras formas de tortura, com o objetivo de aumentar o sofrimento do acusado. Com a palmatória, as vítimas eram agredidas em várias partes do corpo, principalmente em seus órgãos genitais.

Produtos Químicos

Mão segurando uma injeção
Haviam vários Produtos Químicos que eram comprovadamente utilizados como método de tortura. Para fazer o acusado confessar, era aplicado soro de pentatotal, substância que fazia a pessoa falar, em estado de sonolência. Em alguns casos, ácido era jogado no rosto da vítima, o que podia causar inchaço ou mesmo deformação permanente.

Agressões Físicas

Estátua em bronze de homem em posição fetal
Vários tipos de Agressões Físicas eram combinados às outras formas de tortura. Um dos mais cruéis era o popular “telefone”. Com as duas mãos em forma de concha, o torturador dava tapas ao mesmo tempo contra os dois ouvidos do preso. A técnica era tão brutal que podia romper os tímpanos do acusado e provocar surdez permanente.
Tortura Psicológica
Escultura de areia se desfazendo
De certa forma, falar de Tortura Psicológica é redundância, considerando que toda o tipo de tortura deixa marcas emocionais que podem durar a vida inteira. Porém, haviam formas de tortura que tinha o objetivo específico de provocar o medo, como ameaças e perseguições que geravam duplo efeito: fazer a vítima calar ou delatar conhecidos.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Livro sobre ditadura: download

        


A historiadora Maria Paula Araújo, professora do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IH-UFRJ), disponibilizou gratuitamente na internet o livro paradidático "Ditadura militar e democracia no Brasil: história, imagem e testemunho". O livro, organizado por ela, por Izabel Pimentel da Silva, Desirree Reis e outros membros do Projeto Marcas da Memória, é voltado para professores e alunos das escolas de Ensino Básico. O objetivo da publicação é servir de instrumento de trabalho para os professores de Ensino Fundamental e Médio que desejam tratar do tema com seus alunos adolescentes e jovens adultos. Aproveite! Faça o download no seguinte link: http://goo.gl/QK9UPW

sábado, 23 de novembro de 2013

Lei brasileira permite ao presidente perdoar e soltar mensaleiros a qualquer momento

Juristas acreditam, porém, que desgaste político inviabiliza adoção da medida por
Alexandre Saconi, do R7
Se o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) e relator do processo do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, endurece cada vez mais a vida dos condenados na ação, existe uma possibilidade — ainda que improvável e muito remota — para os mensaleiros se livrarem da cadeia.
A legislação brasileira permite que a chefe do poder Executivo, a presidente Dilma Rousseff, conceda o perdão, denominado graça, a qualquer condenado no País, o que poderia beneficiar os condenados no julgamento do mensalão.
De acordo com a Constituição Federal de 1988, é competência exclusiva do presidente essa prática, geralmente oferecida em caráter excepcional para corrigir equívocos na aplicação da pena ou possíveis erros do judiciário. 

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Qual a origem do Dia da Consciência Negra?

Data é celebrada em 20 de novembro para lembrar Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, assassinado por tropas coloniais em 1695.


Na década de 1970, um grupo de quilombolas no Rio Grande do Sul cunhou o dia 20 de novembro como o Dia da Consciência Negra: uma data para lembrar e homenagear o líder do Quilombo dos Palmares, Zumbi, assassinado nesse dia pelas tropas coloniais brasileiras, em 1695. A representação do dia ganhou força a partir de 1978, quando surgiu o Movimento Negro Unificado no País, que transformou a data em nacional.
Segundo a historiadora da Fundação Cultural Palmares, Martha Rosa Queiroz, a data é uma forma encontrada pela população negra para homenagear o líder na época dos quilombos, fortalecendo assim mitos e referências históricas da cultura e trajetória negra no Brasil e também reforçando as lideranças atuais. "É o dia de lembrar o triste assassinato de Zumbi, que é considerado herói nacional por lei, e de combate ao racismo", afirma. A lei federal de 2011 (12.519) institui o 20 de novembro como Dia Nacional da Consciência Negra. A adoção dos feriados fica por conta de leis municipais. Diversas atividades são realizadas na semana da data como cursos, seminários, oficinas, audiências públicas e as tradicionais passeatas.
O Quilombo dos Palmares ficava onde hoje se encontra o estado de Alagoas e é considerado o maior quilombo territorial e temporal do Brasil, pois durou cerca de 100 anos. Em seu auge, chegou a abrigar de 25 mil a 30 mil negros. "Funcionava como um Estado dentro de outro Estado. Os negros fugiam do sistema escravista e se refugiavam em uma área de difícil acesso, mas com solo muito rico", conta.
Mas como a comunidade dos quilombos conseguiu resistir por um século contra o exército brasileiro, que utilizou canhões pela primeira vez em tentativas de destruir o quilombo? "O quilombo possuía um corpo bélico, com armas adquiridas por meio de trocas com fazendeiros do entorno, pela comida que produziam e também por assaltos', explica Martha.
O quilombo também contava com uma rede de informação grande, onde negros ainda na condição de escravos passavam informações antes das tropas chegarem ao local. A prática de guerra adotada era a guerrilha, quando o atacado recua antes do inimigo chegar, deixando o local vazio. "No mundo, existem outras experiências de quilombos e utilização de datas importantes da cultura negra. Mas o Brasil se destaca pelo uso que faz do 20 de novembro e pela dimensão que ele tomou".

FONTE:noticias.terra.com.b

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Um vídeo de 1975 mostra como era feito o elogio da ditadura militar com a voz de Cid Moreira

Os laços entre a Globo e a ditadura militar podem ser recordados num vídeo governamental de 1975 em que, com a locução de Cid Moreira, é feito o elogio do golpe.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Cápsula do Tempo


Você pode usar uma cápsula do tempo para organizar suas previsões, ou as suas esperanças em determinado projeto. A cápsula do tempo pode ser tão simples como uma caixa de sapatos cheia de coisas guardadas (ou mesmo esquecidas) por muito tempo em uma prateleira alta de armário. Cápsulas do tempo podem ter de durar por muito tempo, neste caso um recipiente forte de aço inoxidável com uma vedação adequada é recomendado Tenha em mente que a criação de uma cápsula para uma viagem no futuro é realmente uma aventura de dois lados envolvendo você e também quem vai descobrir isso no futuro. Certifique-se de que os itens que você selecionar irão adicionar o elemento de surpresa e descoberta para quem abrir este tesouro da história. Siga estes passos para fazer uma cápsula do tempo que certamente irá agradar e surpreender quem abrir.

Passos

  1. 1
    Escolha uma duração para a sua cápsula do tempo. Uma maneira de fazer isso é considerar quem você gostaria que fosse o seu publico. Gostaria de abrir a cápsula do tempo para você mesmo? Gostaria de compartilhá-la com seus próprios filhos ou netos? Gostaria que sua mensagem dure por muito tempo no futuro?
  2. 2
    Decida onde você vai guardar a sua cápsula do tempo. Enterrar pode não ser a melhor escolha, por várias razões. É muito provável que seja esquecida ou se perca, e é muito mais suscetível a danos devido à umidade.
  3. 3
    Selecione um recipiente. Quanta coisa você quer preservar para o futuro? Pense em quanto tempo deve durar estas coisas e para onde vão. Se você armazená-las dentro de casa, uma caixa de sapatos, lata, ou uma mala velha podem ser bastante adequadas. Se você pretende colocar ao ar livre a cápsula do tempo ou a enterrar, você vai ter que escolher um recipiente que seja altamente resistente. Considere o uso de "sacos de gel" dessecantes, tais como os incluídos nas embalagem de produtos eletrônicos e frascos de comprimidos de vitamina C. Eles ajudam a absorver toda a umidade que pode estar presente no momento do encapsulamento ou que pode entrar no futuro. Elas também são "catadoras" de oxigênio, que ajudam a matar os micróbios que podem fazer alguns de seus itens perecem.
  4. 4
    Considere como opção manter acima do solo. Uma alternativa interessante é a de armazenar seus itens da cápsula do tempo em um frasco de alimentos de aço inoxidável de vácuo (você poderia até esperimentar Malas Espaciais) e depois esconder isso dentro de uma rocha de poliuretano ou um tronco oco. Estas cápsulas do tempo acima do solo são chamadas Geocapsulas e podem fornecer um novo nível de aventura para a experiência.
  5. 5
    Recolha os objetos para ir na sua cápsula do tempo. Quem vai abrir a sua cápsula do tempo, e o que gostaria de dizer a eles? Divirta-se com este processo! Objetos para cápsulas do tempo não precisam ser de caros. Em vez disso, escolha coisas que refletem o espírito do presente. O que é único hoje em dia? Qualquer coisa que capta o espírito do presente é um candidato, mas você pode considerar coisas como estas:
    • Brinquedos populares ou ferramentas
    • Rótulos ou embalagens de alimentos favoritos ou outros produtos. Inclua etiquetas de preços, se você puder.
    • Jornais ou revistas, mostrando os eventos atuais ou tendências atuais.
    • Fotografias.
    • Jornais
    • Cartas
    • Moeda corrente
    • Coisas favoritos.
    • Roupas e itens de moda dos dias atuais
    • mensagens pessoais para e de outras pessoas.
    • indicadores de alta tecnologia. Mesmo que ninguém possa ler o conteúdo de um DVD daqui 50 ou 100 anos, você ainda pode colocar um para demonstrar como era.
  6. 6
    Se quiser, pode escrever e colocar sua própria descrição de como é viver agora. Informe ao seu público futuro sobre a vida cotidiana. Fale sobre coisas ordinários do dia-a-dia; costumes, moda, atitudes e tendências, quanto os objetos do cotidiano geralmente custam e qualquer outra coisa que você gostaria de dizer.
  7. 7
    Faça algo para lembrar você ou outras pessoas do local da cápsula do tempo e da data em que pretende que ela seja aberta. Se você usar um calendário, escreva no final de cada ano, quando a sua cápsula do tempo deve ser aberta. Coloque uma placa ou marcador se você escondeu ou enterrou a cápsula do tempo indicando onde pode ser encontrada. Anote a data e paradeiro em um jornal ou folha de recados. Se a cápsula do tempo for para uso pessoal, escolha uma data para ser aberta com significado pessoal, como o seu aniversário, o aniversário de uma criança, ou um feriado importante no ano escolhido. Ou grave o seu paradeiro em seu testamento, junto com quaisquer instruções especiais. Segundo a Sociedade Internacional da Cápsula do Tempo, muitas cápsulas do tempo estão "perdidas devido a roubos,segredos, ou ao mau planejamento". Se a sua cápsula do tempo tem como destino ser aberta daqui muito tempo, tenha mais certeza ainda que várias pessoas saibam da sua localização exata e arredores. Se colocado para fora de casa, sobre ou sub o solo, tire fotografias de seu posicionamento, identifique coordenadas de GPS, e anote todos os dados importantes para a relocalização do local exato. Envie várias cópias dos dados de localização para aqueles que você pode confiar e pessa-lhes que mantenhem as informações seguras. Você pode até mesmo agendar um e-mail futuro para ser enviado a você como um modo de lembrar disso.
  8. 8
    Sele a cápsula do tempo para sua satisfação e armazene-a pela quantidade de tempo que você quiser. Lembre-se que uma cápsula do tempo pessoal não precisa ser de muita durabilidade. Mesmo daqui a cinco anos, o mundo terá mudado e os artefatos de hoje vão agitar memórias

VAMOS LÁ GALERA DO TERCEIRÃO, recordem tudo que vocês já passaram ao longo dessa caminhada de estudante. Como foi bom conhecer pessoas, fazer amigo, adquirir novos conhecimentos, superar as diferenças, aprender a conviver e levar consigo experiências por toda à vida. 
Então nos digam, deixem seus comentários sobre suas expectativas ao se formarem no ensino médio este ano, o que querem para o futuro e o que pensam sobre suas vidas acadêmicas vividas na escola.

E para registrar os momentos vividos e sonhar com os futuros é que o professor de História Ednardo Júnior construiu com os alunos uma “cápsula do tempo”, onde todos puderam escrever o futuro como sua imaginação permite e fazer suas previsões. E aqui fazemos a nossa: PAZ, CONSQUISTAS, SUCESSO, FELIDADES!!!

Líder da Gestapo foi enterrado num cemitério judeU

CAFÉ EXPRESSO NOTÍCIAS

Heinrich Müller foi dado como desaparecido em 1945, mas não se sabia onde tinha sido sepultado.
Heinrich Müller, líder da Gestapo desaparecido desde 1945, foi enterrado num cemitério judeu num bairro de Berlim, revelou nesta quinta-feita um historiador, citado pelo jornal alemão Bild. O chefe máximo da polícia secreta da Alemanha nazi foi um dos arquitectos da exterminação de judeus durante o Holocausto.
"Gestapo Müller", como era conhecido entre a elite nazi, tinha sido visto pela última vez a 26 de Abril de 1945, enquanto dirigia o interrogatório e a posterior execução de Hermann Fegelein, general da SS (a tropa nazi), cunhado de Eva Braun, a companheira de Hitler. Quando percebeu que a Alemanha tinha perdido a guerra, Fegelein tentou fugir com a amante para a Suécia, mas foi capturado, torturado e fuzilado, sob ordens de Hitler.
Depois deste último serviço, Müller desapareceu e foi dado como morto em Maio de 1945. No entanto, verificou-se que o corpo não estava no túmulo que lhe fora reservado no cemitério do bairro de NeuKölln. Surgiram rumores, nunca confirmados, de que teria sido capturado pela CIA em 1947. Os serviços secretos israelitas foram mesmo procurá-lo na Argentina nos anos 1970, em vão.
Agora, o professor Johannes Tuchel, director do Museu em Memória da Resistência Alemã, resolveu o mistério. Segundo este historiador, citado pelo jornal Bild, o líder da Gestapo foi enterrado em 1945 numa vala comum num cemitério judeu, o último local onde o corpo seria procurado.
Durante a sua investigação, Tuchel consultou os arquivos oficiais de todos os distritos de Berlim à procura do nome do oficial, até encontrar um documento do registo civil de Mitte que revela que Müller foi enterrado no cemitério judeu daquele bairro de Berlim. Terá sido um enterro provisório, uma vez que a cidade estava arruinada após os bombardeamentos soviéticos, o que impedia o funcionamento normal dos cemitérios. Porém, acabou por cair no esquecimento.
Segundo a agência espanhola Efe, Tuchel desvendou que o corpo do oficial nazi foi encontrado pelos Aliados e identificado em Agosto de 1945 num túmulo provisório, perto do Ministério da Aviação do Reich. A identificação foi possível porque Müller ainda usava o uniforme de general e tinha no bolso a folha de serviços. Por motivos ainda desconhecidos, foi depois levado para uma vala comum do cemitério judeu de Mitte.
Dieter Graumann, presidente do Conselho Central dos Judeus de Berlim, declarou ao Bild que "o facto de um dos sádicos nazis mais violentos estar enterrado num cemitério judeu é uma monstruosidade e atenta contra a memória das vítimas, grosseiramente pisada”.
Fonte: Publico.pt

A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina

A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.

Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.

Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?

Charles Chaplin

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Dólar alto traz vantagens e problemas

Alexandre Gama

Se por um lado o dólar alto gera vantagens a alguns setores exportadores, por outro significa problemas a outros. A maior desvantagem é o repasse do custo da matéria-prima importada aos produtos manufaturados no Brasil. Esse repasse gera a inflação, e para controlá-la, o governo aumenta os juros, que causa a recessão. É exatamente esse cenário encontrado no País atualmente. “Sei de muitos exportadores de São Paulo que estão cancelando os pedidos, pois compraram matéria-prima com o dólar alto e agora não conseguem repassar ao produto final”, diz o despachante aduaneiro Paulo Narcizo Rodrigues, da Caribbean Express. Na opinião do economista Hipólito Martins Filho, o ideal seria que o Brasil não precisasse captar dólares no mercado externo. Nesse caso, os juros não estariam nas alturas. “Mas o governo não tem cacife para isso”, afirma.

Diante da economia brasileira, em que a taxa básica (Selic) está em 26% ao ano, existem três possibilidades para a derrubada dos juros. A primeira é quando o governo não tiver mais necessidade de captar dólar no mercado externo e poder se sustentar por conta própria. A segunda seria a liquidez do próprio mercado, que reduziria naturalmente os juros. A terceira hipótese é o pagamento, ou ao menos o abatimento, da dívida pública brasileira, que hoje gira em torno de R$ 840 bilhões. Um terço do valor da dívida pública é atrelada ao dólar. Quando ele sobe, a dívida acompanha o crescimento. Esse enorme valor da dívida obriga o governo a ir aos bancos vender títulos. E para isso, precisa jogar com juros altos para que as instituições se interessem por seus papéis e não optem pelo dólar.

Caso os investidores e instituições financeiras prefiram o dólar à moeda nacional, existe o risco de faltar o dinheiro norte-americano no mercado. Com a escassez, o valor sobe e a dívida cresce. Por isso, os juros tão altos. “Foi uma brincadeira o que o Copom (Comitê de Política Monetária) fez na quarta-feira, ao reduzir meio ponto da taxa”, critica o economista presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon-SP), Sinésyo Batista da Costa, para quem os juros deveriam ter ficado como estavam. “Isso (meio ponto) não influencia em nada. Esse pretexto de sinalizar alguma coisa não existe. Ninguém vive de sinais.”



Assalariado é quem mais sofre com o câmbio
Quem mais sofre com a alta do dólar é quem menos influencia nas decisões econômicas - o cidadão comum. É aquele trabalhador assalariado, que há anos não tem as perdas inflacionárias repostas e que luta para sobreviver. Vários serviços e produtos básicos que fazem parte do seu dia-a-dia são atrelados ao dólar. Entre os principais estão os combustíveis, energia elétrica, telefone, gás de cozinha, remédios, commodities e até o pãozinho, que sofreram - e ainda sofrem - fortes altas com a subida do dólar. O Brasil importa hoje mais de 80% do trigo consumido. Por isso, a cada disparada do dólar, o cidadão tem que arcar com o encarecimento do pão e tudo que é produzido a partir da farinha do produto, como macarrão e bolos.

Outro item de consumo essencial para as famílias brasileira são os remédios. Cerca de 90% da matéria-prima para a produção de remédios são importadas e sofrem impacto do dólar. Até mesmo produtos essencialmente brasileiros estão sujeitos à influência da moeda norte-americana, como cana-de-açúcar, café, soja e aço, todos cotados no mercado externo e em dólar. O aumento desses produtos é refletido em toda a cadeia produtiva. Até o pipoqueiro, por exemplo, é influenciado: ao comprar o óleo de soja para estourar o milho, e constata que o produto sofreu aumento e terá de repassá-lo. O consumidor vai pagar mais pelo mesmo saquinho de pipoca. Enquanto isso, os salários de grande parte dos trabalhadores brasileiros continuam quase congelados. O caso mais notório é o dos servidores públicos federais, que há mais de oito anos não foram beneficiados com um reajuste sequer.

Revés
E ao contrário do que acontece quando o dólar sobe, o mesmo não acontece quando o dólar cai. Todos os setores da cadeia acima citados reajustam seus preços sob a alegação de que são indexados ao dólar, mas, quando a moeda norte-americana cai, os preços ficam como estão. Os empresários se defendem afirmando que durante muitos anos, desde o início do Plano Real, trabalharam com a margem de lucro represada. Assim, quando têm a possibilidade de um lucro maior, recusam-se a reduzi-lo.

Investimento de risco
“Quem comprar dólar vai quebrar a cara”. A afirmação é do presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon-SP) Synésio Batista da Costa. Na opinião do economista, é possível encontrar outros investimentos mais rentáveis e seguros no mercado do que o dólar. Bolsa de Valores e CDB a longo prazo são algumas das opções citadas por Costa. O primeiro dos motivos apontados para não investir em dólar é que a moeda deve continuar a cair ainda mais até agosto, quando vencem os compromisso firmados em dólar pelas grandes empresas e estatais brasileiras. Na previsão do economista, a moeda norte-americana deve fechar o ano em torno dos R$ 3,50. Apesar de ser bem acima do valor atual, que está na casa dos R$ 2,80, ele diz não se tratar de um investimento seguro. “E se acontecer algum fator incontrolável ao mercado e a moeda despencar? É o caso do Iraque. Se não der certo, os petrodólares devem cair muito e quem comprou vai se arrepender”, explica.

Mas, ao mesmo tempo que não recomenda o investimento em dólares, o economista diz que a casa dos R$ 3,50 é extremamente útil para o Brasil, pois funciona como uma barreira às importações e incentiva a exportação. “Neste ano, já batemos o recorde de exportação. E todos sabem que, historicamente, o melhor período exportador brasileiro é a partir de agosto. Então, acho que teremos uma agradável surpresa em 2003.” Como o Banco Central (BC) não controla o câmbio brasileiro, qualquer “espirro” faz com que a moeda dispare no mercado. E, segundo o economista, o mesmo não acontece quando o assunto é reduzir o valor do dólar. “Não há fator que garanta a redução.”

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Provas do Enem começam sábado (26); Entenda o cálculo das notas

Para entender o resultado, não basta contar as questões corretas. A nota do Enem é calculada mediante um modelo matemático de TRI.


Para sete milhões de estudantes e para as famílias deles, esse fim de semana vai ser o mais importante do ano. Eles vão fazer a prova do Enem, o Exame Nacional do Ensino Médio. Estão em jogo mais de 130 mil vagas. Agora é a reta final. As vagas são em mais de cem instituições públicas, que usam a nota do Enem para selecionar alunos. O difícil é entender essa nota, porque para os corretores do Enem, um mais um nem sempre é igual a dois. Para informações sobre o caderno de questões, documentos que devem ser levados e a redação de língua estrangeira, clique aqui.
Amanda, de 17 anos, vai fazer o Enem pela primeira vez. Ela está confiante. Há um ano dedica manhãs, tardes e noites ao estudo, mas falta resolver uma equação: o cálculo da nota do Enem.  “É bem confuso. Eu sinceramente não entendo bem, não”, afirma Amanda Bortolo, estudante. Uma pesquisa feita pelo Ibope pela internet mostra que essa é a principal dúvida dos estudantes: 86% deles dizem não entender como funciona a pontuação final do Enem. Outros vestibulares, como a Fuvest, somam o número de acertos. Vale a matemática simples. Já na pontuação do Enem, 1+1 não é igual a 2.
Cálculo das notas
O exame usa a chamada Teoria de Resposta ao Item. O método leva em conta o padrão de respostas do aluno. Por exemplo, se um estudante erra questões muito fáceis e acerta uma difícil, o sistema percebe que está fora do padrão e dá um peso menor a esse acerto.
“Em uma prova clássica, eu vou dar um acerto. Em uma prova de TRI eu vou falar: ‘é muito provável que ele chutou, e acertou por acaso’”, declara Reynaldo Fernandes, professor da USP. O contrário também vale. Quem acertar várias questões difíceis e errar uma fácil terá um desconto menor no Enem do que teria em outros vestibulares. Além de mudar a seleção dos candidatos, o Enem começa a modificar a forma de estudar para o vestibular. Em um cursinho de São Paulo, a aula preparatória não é de português, matemática ou física. É interdisciplinar. Tem dois professores em sala de aula, e discute temas como lixo, energia e chuva ácida. “O Enem vem exigindo cada vez mais que o aluno consiga estabelecer estas relações. Saiba relacionar os saberes”, diz Joel Arinaldo Pontin, professor do Cursinho Poli.
Michel sabia disso. Prestou o Enem ano passado e conseguiu mil pontos, nota máxima, na redação. “Você tem que estar preparado pra apresentar seu ponto de vista de determinado tema, do que eles vão esperar de você ou do que você tem que apresentar. Você tem que ter uma posição”, alerta Michel Carvalho Macedo, estudantes de Letras. Filho de pais que só chegaram ao ensino fundamental, Michel é o primeiro da família a cursar uma universidade pública.  Com a nota do Enem hoje, o estudante pode disputar vagas em 101 instituições públicas por meio do SISU, um sistema pioneiro que reúne mais de cem mil vagas disponíveis em todo o país e aponta, pela internet, as possibilidades para o candidato.
Na Universidade Federal de São Paulo, 52 cursos agora usam apenas a nota do Enem para selecionar alunos. Mas oito cursos, como medicina, mantêm o vestibular próprio. “Se o Enem melhorasse um pouco. Se ele conseguisse fazer uma prova que discriminasse um pouco mais, acho que a medicina ficaria atendida, porque a correlação seria mais alta nessa discriminação do conhecimento”, declara Maira Angélica Minhoto, pró-reitora de graduação da UNIFESP. Mesmo assim, a pró-reitora acredita que a maior vantagem do Enem é facilitar, com uma só prova, o ingresso em universidades do Brasil inteiro. Amanda, que é de São Paulo, espera conseguir uma vaga em arquitetura na federal de Santa Catarina. 
A prova começa neste sábado (26) às 13h. Atenção: no horário de Brasília. Os portões abrem ao meio-dia e é bom se programar para chegar cedo, porque atrasos não serão tolerados. Também é bom, como dizem os especialistas, deixar os livros um pouco de lado nesta sexta-feira (25) e procurar relaxar.
Horário das provas
E a pouco mais de 24 horas para a abertura dos portões, ainda tem muita gente com dúvidas. Uma delas é sobre o horário da prova. Os portões serão abertos ao meio dia e o exame começa às 13h, horário de Brasília. Mas, atenção por causa do horário de verão: em quatro estados da região Norte, os portões serão abertos às 10h e a prova começa às 11h. Para quem mora nos outros estados do Norte e no Nordeste, a abertura dos portões será às 11h e o início da prova ao meio-dia.
Senha e cartão de confirmação
Muitos alunos têm dúvidas sobre a senha. Ela não é necessária para fazer a prova. Só para acessar o resultado. Dúvidas também sobre o cartão de confirmação. Quem não recebeu, consegue outro na internet, mas ele também não é obrigatório para fazer a prova. O candidato só não pode deixar de levar um documento de identidade original com foto.

sábado, 19 de outubro de 2013

Sugestão de estudo de História para o Enem

O estudo de História para o Enem sempre necessitará de uma boa carga de leitura para dominar o conteúdo da disciplina e poder realizar uma boa interpretação dos textos.


Aliar estudo nos livros e interpretação de textos é a chave para os estudos de História do Enem

As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) são caracterizadas pela interdisciplinaridade de seus temas e pela capacidade interpretativa que é exigida dos candidatos. No que se refere às questões deHistória, o candidato do Enem deve aliar os conteúdos que estudou durante o ensino médio com a interpretação dos textos que são utilizados como enunciados das questões.
Uma primeira forma de proceder durante a prova deve ser a leitura atenta dos enunciados das questões. Geralmente são apresentados textos de historiadores em que muitas vezes a linguagem é mais erudita, sendo necessária maior atenção do aluno. Uma dica para a prova, e que geralmente é utilizada no próprio estudo da história, é “questionar o texto”. No caso da prova do Enem, o candidato pode inicialmente ler a questão e com ela direcionar a leitura do texto que é apresentado. O próprio texto responde à questão, facilitando a escolha da alternativa.
As questões buscam ainda relacionar fatos do passado com acontecimentos recentes. Exemplo pode ser encontrado com o tema cidadania, principalmente no que se refere ao direito de voto. Muitas questões do Enem pretendem avaliar o conhecimento que os candidatos têm sobre a história do direito de voto no mundo, que surgiu com mais força após a Revolução Francesa de 1778 e, no Brasil, principalmente no Período Republicano. Nesse sentido, conhecimentos sobre o voto do cabresto e coronelismo na República Velha, além da campanha das Diretas Já na década de 1980 podem ser cobrados.
O conhecimento sobre o desenvolvimento do capitalismo e o surgimento das classes sociais e de seus movimentos políticos também é geralmente pedido. Na história brasileira abordada no Enem tem ganhado significativa importância a Era Vargas, por representar o principal impulso ao desenvolvimento do capitalismo no Brasil e também por surgir as primeiras medidas legislativas de direitos trabalhistas. No âmbito de história geral, é necessária uma especial atenção ao desenvolvimento das lutas da classe operária europeia no século XIX e as correntes políticas que surgiram no período, como o liberalismo, o socialismo, o comunismo e o anarquismo. É importante, nesse sentido, dominar o conteúdo sobre Revolução Russa e suas consequências no século XX.
A formação das identidades culturais é também tema recorrente nos conteúdos de História do Enem. É importante para o aluno estudar a escravidão no Brasil e refletir sobre suas consequências na formação da população brasileira, principalmente a existência de elementos de matriz africana na identidade nacional.
Por fim, em virtude das ações da Comissão da Verdade, pode ser pedido ao candidato que responda a questões sobre a memória nacional e como a tentativa de investigar os crimes da ditadura militar está relacionada a esse esforço, apresentada como meio de consolidar o processo democrático, afastando as possibilidades de um novo regime militar no país. Um caminho para se atualizar sobre esse debate pode ser encontrado nas reportagens sobre o depoimento do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra à Comissão da Verdade, ocorrido em maio de 2013.
Mas a principal sugestão é muita leitura. Não apenas para a prova do Enem, mas também para a própria vida do estudante.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

NOSSOS ALUNOS QUE TIVERAM TRABALHOS APROVADOS NO II ENCONTRO ACADÊMICO DE PESQUISA E EXTENSÃO DO IVA-2013

01. COMUNIDADE E ESCOLA NA CONSTRUÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL
Maiara Oliveira Furtado
Maria Rosiane Gonçalves de Oliveira
Maria Verônica Sousa de Castro
Orientadora: Ilaneide Souto

02.ORIGENS DA DOUTRINA CRISTÃ: AS RELAÇÕES ENTRE O CRISTIANISMO, O
JUDAÍSMO E O MASDEÍSMO EM UM CONTEXTO HISTÓRICO.
Francisco José Muniz de Lima
Jaime Teixeira de Sousa Filho
João de Deus Muniz de Lima
Orientadora: Ilaneide Souto

03. A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE HISTÓRIA NAS SÉRIES INICIAIS
Francisco Antônio de Araújo Costa
Márcia Gabriela Alexandre
Maria Eranir nascimento Amorim Alves
Orientadora: Ilaneide Souto

04. O ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA
Francisca Teixeira Pires Lima
Gidalto Paixão de Oliveira
Vania Alves Cunha
Orientadora: Ilaneide Souto

05. SEMENTES CRIOULAS: PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE A SERVIÇO DA
COMUNIDADE DE RIACHO DO MEIO - TURURU-CE
Fábia Gomes Coelho
Maria Vanessa Alves de Oliveira
Orientador: Ednardo Sousa Bezerra Júnior

06. A CONTRIBUIÇÃO DA DIOCESE DE ITAPIPOCA NA CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA
LOCAL
Francisco Washington Vaz
Orientadora: Ilaneide Souto

07. A IMPORTÂNCIA DA METODOLOGIA UTILIZADA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Antonia Fabiana Pereira dos Santos
Darlânia Maria Gonçalves de Mesquita
Paulo Rochélio Alves Sousa
Orientadora: Ilaneide Souto

08. A (IN) DISCIPLINA NO AMBIENTE ESCOLAR: POR UMA NOVA ABORDAGEM
METODOLÓGICA
Francisco Rafael Mota de Sousa
Orientadora: Ilaneide Souto

09. DISLEXIA: UMA REFLEXÃO A CERCA DE SEU CONCEITO
Marcio Gleide Tomé Ferreira
Maria Marcineiva Tomé Ferreira
Valdecio da Costa Soares
Orientadora: Ilaneide Souto

10. MEDOS E FOBIAS NA INFÂNCIA
Isadora Maria Silveira Louzada
Maria Luane Rodrigues de Lima
Samara Bezerra Prado
Orientadora: Ilaneide Souto

11.UMA REFLEXÃO A CERCA DO BULLING
Jamilly Jennifer Ramos Silva
Orientadora: Ilaneide Souto
O Arqueólogo da Leopoldina
O Café História realizou uma entrevista exclusiva com o arqueólogo e historiador Claudio Prado de Mello, do Instituo de Pesquisa Histórica e Arqueológica do Rio de Janeiro, principal profissional responsável pelos trabalhos arqueológicos que estão sendo desenvolvidos na região da Leopoldina, no Rio de Janeiro. Em meados de setembro, diversos veículos de imprensa noticiaram a descoberta de um enorme sítio arqueológico durante as escavações das obras da Linha 4 do Metrô. São milhares de objetos que remetem a diversas períodos da história do Brasil. Entre os itens encontrados, uma escova de dentes que pode ter sido de D. Pedro II. Confira, abaixo, a nossa entrevista.
Café História: á alguns dias, a imprensa noticiou a descoberta de um “verdadeiro tesouro arqueológico” nas escavações de um terreno, no centro do Rio de Janeiro, nas obras do Metrô. Onde exatamente estas peças foram encontradas? Os arqueólogos já trabalhavam no local ou foram chamados por responsáveis pela obra? Como funciona esta “parceria” entre obras como esta, que trabalham diretamente com o subsolo da cidade, e o patrimônio histórico/arqueológico?
Claudio Prado: O local em questão é a Leopoldina. O terreno vai da Francisco Bicalho até a Rua Ceará e de outro lado a Preça da Bandeira ate a Rua Francisco Eugenio e os muros altos que contornam a Leopoldina ajudaram a preservar tesouros arqueológicos que somente agora estão sendo resgatados por uma equipe multidisciplinar envolvendo arqueólogos e historiadores que chegou ate 32 pessoas e envolve a equipe de Arqueologia do IPHARJ ( Instituto de Pesquisa Historica e Arqueologica do Rio de Janeiro e empresa Terra Brasilis Arqueologia.
Continue lendo aqui.



SOLIDARIEDADE NA MAÇONARIA

  SOLIDARIEDADE NA MAÇONARIA Ednardo Sousa Bezerra Júnior.´. “É fácil amar os que estão longe. Mas nem sempre é fácil amar os que vivem ao n...