segunda-feira, 16 de junho de 2014

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O VI SIMPÓSIO IPU

Por Marcos Sampaio – Curador do VI Simpósio Ipu

Estão todos convidados para participar do VI Simpósio Ipu, Dando prosseguimento à tarefa de construir um espaço para gestar novas dinâmicas de conhecimento e sua própria organização, tendo como finalidade de replaneja-ló para fazê-lo mola propulsora de novas sociabilidades e imaginários sociais, que os agentes da região do território da Ibiapaba põem-se em movimento pela sexta vez para formular o SIMPÓSIO IPU com a temática “CULTURA POPULAR: CONTEMPORANEIDADE BRASILIDADE E SUAS SUBJETIVIDADES”.
De 23 a 27 de julho de 2014, na cidade de IPU
O passado concentrado no presente que cria a natureza humana por um processo de continuo reavivamento e rejuvenescimento”. Hegel.

FICHA TÉCNICA DO VI SIMPÓSIO IPU
LOCAL: E.E.E. Profissional Antônio Tarcísio Aragão / Praça da Estação/ Casa de Cultura / Bica de Ipu/ Sitio Alegria/ Praça de Iracema.
DATA: 23 a 27 de julho de 2014, na cidade de IPU
 Inscrições abertas de 25 de maio a 29 de junho de 2014
Sede das Inscrições: Ipu - AFAI e CVT, Sobral – CCH e Coordenação de Filosofia, Milhã – INESM, Fortaleza – PROEX da UECE;

Informações:
www.simposioipu.com.br – (88)9762-0191 – (88) 9442-7421 – (88)3683 -3914

Conceber uma mola mentalidade na região da Ibiapaba em torno da compreensão que o IDH é promovido por grupos, comunidades e lideranças envolvidas com suas culturas para servir de suporte para suas identidades, sendo estas as moradas imaginárias para que os agentes sociais sintam-se seguros e confiantes para dialogar, planejar, reelaborar seu presente com vistas ao futuro, por estarem investidos de auto estima alicerçada em um sentido de pertencimento coletivo.

COMPOSIÇÃO DO EVENTO: ABERTURA – CONFERÊNCIA - MESA – RERONDA – MINI CURSOS - CAFÉ FILOSÓFICO – VISITAS - GRUPO DE TRABALHOS – SHOW CULTURAL – EXPOSIÇÃO
 
REALIZAÇÃO: Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA, ONG-BIODIVERSIDADE, SEBRAE-CE;
 
PATROCÍNADOR MASTER: Prefeitura Municipal de Ipu, Governo do Estado do Ceará, Assembléia Legislativa do Ceará, CAIXA, SESC – CE, Coelce;
APOIO INTITUCIONAL: CREDE5, SEDUC – CE, CONDERI, CENTEC, Sindicato dos Trabalhadores (as) Rurais, SENAC, ECOA, LHEI - Laboratório do Homem Ibiapabano;

APOIO EMPRESÁRIAL - MUNDI FIAT, Água Mineral Acácia, Flávio Melo
APOIOS DIVERSOS: Radio Regional de Ipu, Radio Tabajara de São Benedito, Site Arena de Ideias, Ipu Notícias, Jornal Correio Ibiapaba;

sexta-feira, 6 de junho de 2014

MAIS EDUCAÇÃO ITAPIPOCA






A escola é da comunidade, portanto deve estar a serviço da mesma, o PROJETO MAIS EDUCAÇÃO estar levando para comunidades de Itapipoca Lazer e Educação, não só para os alunos da referidas escola, mais envolve toda a família do educando com oficinas semanais, com por exemplo; manicure, esporte e lazer, reforço escolar, redação, capoeira, dança e teatro, pintura entre outro. Parabéns aqueles que estão se empenhado em prol do sucesso deste programa.
A educação da Itapipoca não uma obrigação apenas do prefeito e da secretaria de educação, e um dever de cada cidadão. Devemos lembra que a primeira escola de nossos filhos e a nossa casa, então senhores pais, mais e educadores vamos dar o melhor de nós pelas nossas criança, assim poderemos contar com um futuro melhor para nosso município, afinal o futura e das criança.


ENTÃO QUAL FUTURO VOCÊ QUER PARA SEU FILHO?

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Plano Cohen

O Plano Cohen é um documento supostamente criado para justificar um golpe de estado que tiraria Getúlio Vargas  da presidência. Foi escrito pelo então capitão integralista Olimpio Mourão Filho, depois de um pedido do líder da Ação Integralista Brasileira (AIB), Plínio Salgado.
No dia 30 de setembro de 1937, foi descoberto pelo governo e anunciado no programa de rádio “Hora do Brasil”, pelo chefe do Estado-Maior do exército brasileiro, o general Góes Monteiro. O objetivo do plano era o de acusar Getúlio Vargas de tentar tomar o poder de um dos dois candidatos as eleições presidenciais de 1938, José Américo Almeida e Armando de Sales Oliveira. Com isso, a população ficaria assustada e se aproveitando desta fragilidade seria possível tomar o poder e realizar uma revolução comunista no Brasil. Os chefes militares seriam eliminados, operários e estudantes fariam literalmente barulho, os presos seriam libertados e haveria depredação de casas e lojas. Além disso, o plano tinha como intenção o sequestro dos Ministros de Estado, Presidente do Supremo Tribunal e os Presidentes da Câmara e do Senado.
Um dia depois do pronunciamento, mais precisamente no dia primeiro de outubro, o governo entrou com um pedido e foi atendido em menos de 24 horas pelo Congresso Nacional quanto ao decreto de Estado de Guerra no país, com isso ele tinha o direito e também o poder de suspender os direitos constitucionais. Com o aval do Congresso, Getúlio iniciou uma verdadeira caça as bruxas, perseguindo todos os comunistas implicados no Plano Cohen  e os seus rivais políticos. Semanas depois, o Congresso Nacional do Rio de Janeiro foi cercado.
No dia 10 de novembro, o então presidente deu um golpe de estado, implementando uma nova Constituição, o chamado “Estado Novo”, que seria o marco do final da Era Vargas. As eleições à presidência foram canceladas, passou a vigorar a Constituição de 1937 (que concentrava o poder nas mãos do chefe do Executivo), os partidos políticos foram suprimidos, a pena de morte foi instaurada e com o estado de emergência o presidente podia invadir qualquer residencia, ou seja, o Plano Cohen deu força a Getúlio.
Em 1945, o general Goés revelou que o plano todo tratava-se de uma farsa já que Getúlio Vargas queria continuar no poder, suprimir as eleições de 1938 e também acabar com as ameaças comunistas. O nome do plano foi dado pelos militares que como queriam que não houvesse nenhuma suspeita, colocaram de Cohen, devido ao líder comunista húngaro Bela Cohen. A partir daí, todos os envolvidos tentaram jogar a batata quente para outro. Goés disse que o documento havia sido entregue por Mourão Filho, que por sua vez afirmou que escreveu o texto para ser utilizado pelo AIB. Plínio Salgado alegou que sabia da farsa mas não disse nada em público para não deixar o exército mal visto pela população.

FONTE:  http://www.historiabrasileira.com/era-vargas/plano-cohen/

Governo Constitucional de Getúlio Vargas

Após a Revolução Constitucionalista de 1932, arquitetada isoladamente pelos paulistas para reivindicar a quebra constitucional de Getúlio Vargas  na presidência, é criada uma nova Constituição em 16 de julho de 1934, que permitiu grandes avanços democráticos como o voto secreto, o voto feminino e a obrigatoriedade do ensino primário. Getúlio Vargas também usou a nova Constituição para se reeleger na presidência; segundo o documento, o próximo presidente seria eleito em votação da Assembleia Constituinte, da qual ele saíra vitorioso (1934 – 1937 – “Governo Constitucional“).
 
Entretanto, neste momento duas vertentes ideológicas radicais começaram a florescer:
  • Ação Integralista Brasileira (AIB): tinha caráter fascista, a exemplo dos líderes Benito Mussolini, da Itália, e Adolf Hitler, da Alemanha. Representava a extrema-direita e defendia uma intervenção maior do Estado na economia brasileira e a supressão dos direitos individuais, com a intenção de centralizar o poder nas mãos do Executivo.
  • Aliança Nacional Libertadora (ANL): tinha como base ideológica o socialismo disseminado pela Revolução de 1917, na União Soviética, e representava a extrema-esquerda. Defendia a reforma agrária no país, a revolução marxista do proletariado em prol do comunismo e a queda do sistema imperialista.
Getúlio Vargas, que havia se apoiado na Aliança Libertadora para tomar o poder das mãos de Júlio Prestes, não simpatizava mais com seus ideais e decretou sua ilegalidade, pois era contra o comunismo e as reformas sociais que eles pregavam para o Brasil.
Na tentativa de tomar o poder de Getúlio Vargas, que estava inclinado aos ideais de direita, a ANL articulou um golpe em 1935 e montou a Intentona Comunista, que tinha adeptos nas cidades de Natal, Rio de Janeiro e Recife. Sem grandes forças para enfrentar o governo, Getúlio Vargas conseguiu conter facilmente a influência da ANL, que tinha como líderes o casal Luiz Carlos Prestes e Olga Prestes, que acabou sendo morta em um campo de concentração.
Entretanto, os membros do AIB queriam cessar de vez a ‘ameaça comunista’ que pairava no Brasil. Para convencer Getúlio Vargas a evitar manifestações políticas dos comunistas, os integralistas alegam que a ANL está se fortalecendo secretamente com influência direta dos soviéticos e acusa-os de articular um golpe mais efetivo e articulado do que a Intentona Comunista de 1935.
As instituições tradicionais de direita, como o Exército, o empresariado e os cafeicultores, apoiaram o fortalecimento do Poder Executivo, com medo de que mais revoltas fossem incitadas e, consequentemente, seus empregados revogassem mais direitos trabalhistas.
Com apoio das classes dominantes do país, Getúlio Vargas quebra novamente a Constituição e declara “estado de sítio”, através do Plano Cohen arquitetado pelos integralistas de direita. Para conter a ameaça comunista, o presidente instaura a ditadura do Estado Novo em 1937, centralizando o Poder Executivo nas mãos da presidência.

FONTE:http://www.historiabrasileira.com/brasil-republica/governo-constitucional-de-getulio-vargas/

República, Café e Industrialização

Durante a Primeira República (1889-1930) a economia brasileira se caracterizava pelo predomínio da atividade agroexportadora. O café, o açúcar, a borracha, o cacau e o fumo eram os principais produtos e geradores de rendas para o país. Já se registrava, entretanto, o funcionamento de diversas indústrias, inauguradas desde as últimas décadas século XIX. Diversos fatores explicam o nascimento da indústria no Brasil. Um deles foi a formação do capital inicial a partir do comércio exportador e da lavoura cafeeira. Ao aumentar a renda da população e a demanda de produtos de consumo não duráveis, a política de valorização do café também contribuiu para a expansão da atividade industrial. Outro elemento de estímulo para a indústria foi a política de incentivo à imigração que aumentou o quadro de trabalhadores no país, possibilitando a exploração da mão-de-obra a baixo custo.

Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial em 1914, o fluxo internacional de comércio sofreu uma drástica desaceleração. Aumentaram as dificuldades para a exportação do café brasileiro, que foram ainda mais agravadas pela volumosa safra de 1917-18. Paralelamente, porém, o conflito mundial favoreceu o processo de industrialização do Brasil. A interrupção da entrada de capitais estrangeiros e a obrigação de honrar os compromissos da dívida externa minaram os estoques de divisas nacionais. Como conseqüência, foi necessário controlar as importações, já prejudicadas devido à guerra, e promover a produção nacional de artigos industrializados – coisa que já se processava antes mesmo da guerra, mas agora com mais ênfase. Estima-se que a produção industrial brasileira cresceu a uma taxa anual de 8,5% durante os anos de conflito.

Ao mesmo tempo que incentivava, a guerra criava limites à expansão da nossa indústria ao impedir a reposição e manutenção de máquinas e equipamentos, pois a maioria era ainda importada. O problema era que o Brasil continuava carente de uma indústria de base que inclui a produção de aço, ferro e cimento. Data somente de 1924 o início da produção de aço no país, pela siderúrgica Belgo-Mineira, enquanto a produção de cimento, pela Companhia de Cimento Portland, só se iniciou em 1926. Até 1950, o principal combustível brasileiro era a lenha, sendo utilizada por cerca de 50% das pessoas.

O processo de industrialização da década de 1920 se dividiu em duas etapas: a primeira até 1924, coincidindo com a terceira valorização do café (1921-24), quando foram realizados importantes investimentos em maquinaria que levaram à modernização da indústria; a segunda, de 1924 até 1929, quando ocorreu um processo de desaceleração na produção industrial, em virtude da retomada do fluxo de importações graças a uma taxa de câmbio que tornava mais barato a produção do estrangeiro.

A despeito da relação entre café e indústria, que se refletia inclusive na união das famílias por meio de casamentos ou no duplo papel do cafeicultor-industrial, não se pode negar a existência de disputas entre fazendeiros e industriais, principalmente quanto à delicada questão da elevação de tarifas. Tanto a burguesia cafeeira quanto a nascente burguesia industrial queriam proteger seus interesses. Assim, em 1922 foi criado o Instituto de Defesa Permanente do Café, órgão destinado a organizar o mercado produtor nacional (mas com outros interesses também). Não demorou muito para que essa função passasse a ser de atribuição do Estado de São Paulo, com a criação, em 1924, do Instituto do Café de São Paulo. Os industriais também se organizaram em diversas associações de classe, em cidades como São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro. O Centro Industrial do Brasil (CIB), sediado no Rio de Janeiro, o que um do que mais se destacou por procurar articular os interesses empresariais em todo o país. Ao longo das greves ocorridas entre 1917 e 1920, o Centro conseguiu garantir a união do setor industrial frente à classe operária. O CIB também procurou limitar a intervenção do Estado na questão social, a fim de evitar um excesso de ônus para os industriais e o cerceamento de sua liberdade na condução das relações com o operariado. Mas não se deve romantizar a história do CIB, porque claramente possuíam seus interesses também.

A crise política dos anos 1920 foi caracterizada pela rejeição do sistema oligárquico, que era associado ao "rei Café". Seu desfecho foi o fim da hegemonia da burguesia cafeeira na condução da economia e da política brasileiras. Mas a estreita relação entre café e a indústria fez com que tanto os cafeicultores quanto os industriais fossem identificados como beneficiários da política do governo. De fato, os industriais - supostamente representantes dos novos tempos - aliaram-se em sua maioria aos setores mais conservadores das forças em luta – coisa que haviam feito também os cafeicultores durante largo tempo. Ao se inaugurar a Era Vargas, apesar das dificuldades políticas e econômicas enfrentadas, a industrialização do país já iniciara um caminho sem retorno.

Por Amilson Barbosa
Colunista Brasil Escola

FONTE: http://www.brasilescola.com/historiab/republica-cafe-industrializacao.htm

SOLIDARIEDADE NA MAÇONARIA

  SOLIDARIEDADE NA MAÇONARIA Ednardo Sousa Bezerra Júnior.´. “É fácil amar os que estão longe. Mas nem sempre é fácil amar os que vivem ao n...