segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Concursos públicos oferecem 25 mil

          Estão abertas 24.584 vagas de emprego em concursos públicos do país. Há oportunidades para todos os níveis – ensino fundamental (equivalente ao primeiro grau), ensino médio (equivalente ao segundo grau) e diploma universitário.
Há vagas no Brasil inteiro para mecânicos, pedreiros, professores, cozinheiras, auxiliares administrativos, técnicos em informática, médicos, advogados, engenheiros, entre outros cargos.

          Os concursos acontecem em pelo menos 22 Estados: Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Roraima, Tocantins, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte.
A remuneração varia de R$ 300 até R$ 21,7 mil, de acordo com cargo e nível escolar.

Salários
          As maiores remunerações são para as vagas do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 16ª Região e do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que pagam R$ 21.766. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro oferece 50 vagas com remuneração de R$ 20.677,85.

          Serão contratados quatro juízes substitutos pelo TRT da 16ª Região, do Maranhão, e 19 no TRF-3. Para se candidatar é preciso ter pelo menos três anos de experiência com atividades jurídicas.

          O maior número de vagas oferecidas é do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que vai contratar 4.250 candidatos. Para participar é necessário ter ensino médio ou superior e preencher a ficha de inscrição para o concurso até 19 de setembro. Os salários oferecidos são de R$ 800 a R$ 4.000.

          A Marinha, o Exército e a Aeronáutica abriram inscrições para oficiais. Juntas, as corporações oferecem 785 vagas. A única remuneração divulgada, da Marinha, é de R$ 2.200.

FONTE:http://noticias.r7.com/vestibular-e-concursos/noticias/concursos-publicos-oferecem-25-milvagas-com-salarios-de-ate-r-21-mil-30000822.html?question=0

sábado, 13 de agosto de 2011

Construção do Muro de Berlim completa 50 anos; país



Há exatos 50 anos, a então Alemanha Oriental surpreendeu o mundo ao erguer uma parede de 162 km em apenas 24 horas. O Muro de Berlim, como ficou conhecido, foi construído para impedir que os moradores da parte comunista do país fugissem para o lado capitalista. Mas o paredão de 4 metros de altura, que simbolizou a divisão do mundo em dois blocos, também cortou o país ao meio, separando famílias inteiras e deixando feridas que continuam abertas até hoje na Alemanha, mais de 20 anos após a sua queda.
A construção do muro começou na madrugada de 13 de agosto de 1961. As Forças Armadas da Alemanha comunista derrubaram postes e colocaram barricadas de arame farpado pelas ruas de Berlim para separar os dois lados da cidade.
Principal símbolo Guerra Fria, o muro dividiu por 28 anos a Alemanha em dois blocos: a República Democrática da Alemanha - que seguia o regime socialista liderado pela União Soviética - e a República Federal da Alemanha - sob o regime capitalista.
O objetivo da construção era evitar a fuga de alemães do lado comunista para o mundo capitalista, caminho feito por quase 3 milhões de pessoas desde o final da 2ª Guerra Mundial - eles tentavam escapar de problemas de abastecimento e da situação econômica cada vez pior na Alemanha oriental.
Após a construção do muro, o fluxo de migração caiu drasticamente: estima-se que cerca de 5.000 pessoas conseguiram atravessar a barreira entre 1961 e 1989, ano da queda do paredão.
Para o professor de Ciências Políticas e Relações Internacionais da Unesp (Universidade Estadual Paulista), Tullo Vigevani, “dividir a cidade de Berlim ao meio simbolizava a divisão do mundo em dois blocos” completamente isolados entre si.
- Cada parte tinha suas próprias regras. O muro não respeitou nada. Ele dividiu ruas, prédios e famílias.
A barreira foi reforçada diversas vezes ao longo dos anos e chegou a possuir não apenas um, mas dois muros de 162 km de extensão, separados por um corredor de 100 metros de largura extremamente militarizado. A zona ficou conhecida como “corredor da morte”.
De acordo com Vigevani, o muro era tão vigiado que, quem tentasse mudar de lado, era recebido com tiros. Segundo estimativas oficiais do governo alemão, 136 pessoas morreram tentando cruzar a barreira.
“Muro da vergonha” segue vivo
A construção do muro só foi possível por causa da “apatia” da sociedade alemã na época, segundo o professor de História Contemporânea da PUC de São Paulo, Amaílton Magno Azevedo. Humilhados pela derrota na 2ª Guerra Mundial, a população não realizou protestos nem manifestações contra o muro. Muitas famílias terminaram separadas por décadas sem que nada fosse feito, diz ele.
A maior conseqüência do “Muro da Vergonha”, como era chamado no ocidente, foi o desenvolvimento desigual entre as duas regiões do país. Até hoje, a parte mais ao leste da Alemanha sofre com indicadores sociais e econômicos muito abaixo do restante do país, que viveu um verdadeiro “milagre econômico” durante os anos de reconstrução no pós-guerra.
A diferença é tanta que o contribuinte alemão chega a pagar um imposto conhecido como “taxa de solidariedade” para ajudar na reconstrução da economia no lado oriental. O que vai durar pelo menos até o ano de 2019.
E mesmo após 22 anos da reunificação da Alemanha, Azevedo afirma que ainda há “feridas abertas” no país.
Em uma pesquisa publicada em 2010 pelo jornal Bild, um dos mais lidos da Alemanha, 23% dos alemães do leste e 24% dos moradores do lado ocidental disseram que gostariam que o muro ainda existisse. Na mesma pesquisa, outros 16% afirmam que seria melhor se a Alemanha voltasse a se dividir. Enquanto isso, 10% dos cidadãos de Berlim afirmaram que a decisão de separar os dois lados da cidade foi “absolutamente adequada”.
Azevedo explica que isso é reflexo de que ainda existem diferenças profundas que só podem ser curadas com o tempo. Para ele, há “um sentimento de vitoriosos e derrotados” e de “ressentimento” entre as duas regiões.
* colaboraram Caio Proença e Mariana Zanon, estagiários do R7

Fonte: construcao-do-muro-de-berlim-completa-50-anos-pais-continua-dividido-mesmo-apos-queda-de-paredao-20110813.html


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