sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

5 protestos contra tarifas em transportes

As manifestações populares que ocorreram no final de 2013, mobilizando milhares de pessoas em todo o país, foram marcadas pelos protestos contra o aumento da tarifa de ônibus em São Paulo, mas adquiriu proporções bem maiores, apesar de ainda não termos uma visão abrangente dos motivo destas manifestações.
De qualquer forma, protestos contra o aumento de tarifas nos transportes coletivos não são novidades na história do Brasil. Nesta postagens, vamos conhecer 5 protestos contra aumento de tarifas no Brasil.

1. Revolta do Vintém

Revolta-do-Vintem
Revolta do Vintém foi um protesto que ocorreu entre 1879 e 1880 nas ruas do Rio de Janeiro, capital do império brasileiro, contra a cobrança de vinte réis, ou seja, um vintém, nas passagens dos bondes. Este aumento foi instituído pelo ministro da fazenda Afonso Celso de Assis Figueiredo, o futuro Visconde de Ouro preto. O protesto mobilizou em torno de 5 mil pessoas. Aos gritos de “fora o vintém!”, a população espancou os condutores, esfaqueou os burros, virou os bondes e arrancou os trilhos ao longo da Rua Uruguaiana. A estatística de feridos e mortos não é precisa, estima-se entre 15 a 20 feridos e entre 3 a 10 mortos. O ministério, desgastado foi substituído e o novo ministério revogou o aumento de preço.

2. Greve da Meia Passagem

Greve da Meia Passagem
Greve da Meia Passagem foi uma greve estudantil que ocorreu em 1979, em São Luís (Maranhão) visando a adoção de meia passagem para estudantes. O início da greve ocorreu quando o então prefeito da cidade, Mauro Fecury, apresentou a proposta de um terceiro aumento consecutivo da passagem em apenas um ano. Na ocasião, estudantes da Universidade Federal do Maranhão entraram em greve e foram reprimidos ao sair em passeata para o centro da cidade. A greve foi marcada por forte repressão policial às passeatas e assembleias, mas apesar disso conseguiu a adoção de outros estudantes e setores da sociedade.

3. Revolta do Buzu

Revolta do Buzu
Revolta do Buzu é o nome de um documentário de Carlos Pronzato, inspirado em revolta popular que ocorreu em Salvador (Bahia), em 2003. Na ocasião, milhares de jovens, estudantes e trabalhadores fecharam as vias públicas, protestando contra o aumento das tarifas em transportes coletivos na cidade. Durante 10 dias, a cidade ficou paralisada. As mobilizações tiveram fim quando entidades estudantis, como a UNE e UJS, colocaram-se como líderes das mobilizações e tentaram uma negociação na prefeitura. No entanto, a principal reivindicação dos manifestantes – a diminuição do preço da passagem – não foi atendida e o aumento continuou em vigor.

4. Revolta da Catraca

Revolta da Catraca
Revolta da Catraca foi o nome atribuído a uma mobilização na cidade de Florianópolis (Santa Catarina) contra o aumento das tarifas de ônibus urbanos. A manifestação fechou o acesso à cidade, nos anos de 2004 e 2005. O movimento desestabilizou os políticos da capital catarinense e até hoje é citado em movimentos grevistas. Na ocasião, o estudante Marcelo Pomar, militante do Movimento Passe Livre – que levanta a bandeira da tarifa zero em transportes coletivos – foi preso e acusado de liderar a revolta. Até hoje ele está sendo processo pelo Tribunal de Justiça, sob acusação de incitar linchamentos.

5. Revolta dos Vinte Centavos

Revolta dos Vinte Centavos
A recente mobilização, por enquanto chamada de Revolta dos Vinte Centavos, iniciou com a declaração do aumento em R$ 0,20 no preço da passagem de ônibus na cidade de São Paulo e ficou marcada pela truculência policial nos primeiros dias de manifestações. Em pouco tempo, as manifestações atingiram outras cidades brasileiras, inclusive com apoio em cidades estrangeiras, como Londres e Paris. Ainda é cedo para compreender as motivações dos protestos, mas algumas pessoas associam-nas com os altos custos da Copa do Mundo, a corrupção que corrói as instituições políticas, econômicas e sociais no país, a impunidade, dentre outros motivos. De qualquer forma, os manifestantes insistem em dizer que “não é apenas por causa de R$ 0,20″.

FONTE: http://www.historiadigital.org/curiosidades/5-protestos-contra-tarifas-no-transporte-coletivo/

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Governo da Holanda vai cobrar diárias de presos



Presos na holanda
O Governo holandês decidiu adotar a mesma política da Dinamarca e Alemanha e impor a seus presidiários o pagamento de 16 euros (50 reais) por dia por ficarem atrás das grades. O projeto de lei deriva dos acordos pactuados pela atual coalizão no poder, formada por liberais de direita e social-democratas, e busca duas coisas: obrigar o criminoso a assumir o custo de seus atos e poupar, concretamente, 65 milhões de euros (205 milhões de reais) em despesas judiciais e policiais.
Na Holanda existem 29 presídios, sendo que deste total 8 foram fechados por falta de presos. O Governo holandês diz que o detento é parte integrante da sociedade e se comete um delito tem obrigação de contribuir com os gastos inerentes. No Brasil é totalmente o contrário. Presídios são construídos todos os meses, o detento raramente trabalha e sua família ainda recebe do Governo Federal uma ajuda de custo superior ao salário mínimo, ou seja 982 reais. É O BRASIL.
FONTE:http://blogs.diariodonordeste.com.br/
Publicado em 29/01/2014 - 18:50 por 

Uece adere ao Enem

Nem só de greves ou falta de professores e outras exigências da área de infraestrutura vive a Universidade Estadual do Ceará. O reitor Jackson Sampaio anuncia uma boa-nova para quem sonha em cursar na Instituição: a Uece vai aderir ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como uma das formas de seleção de candidatos aos seus diversos cursos. Mas, calma! Isso ocorrerá por etapa, a partir do seu primeiro concurso vestibular 2015, com processo iniciando no fim deste ano. A Uece destinará 50% de suas vagas. “Temos dois vestibulares. O do meio do ano de 2014 ainda seguirá o critério tradicional”, acentua Sampaio. Ele só não quis falar sobre a política de cotas. Tá bom!

FONTE: http://www.opovo.com.br/

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Competências e Habilidades em Humanas

Na Matriz de Referência do Enem, as matérias do Ensino Médio são divididas em quatro grandes áreas: Ciências da Natureza, Ciências Humanas, Linguagem e Matemática. Cada área, possui uma lista de Competências e Habilidades, que foram inseridas nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), em 1997.
Menina fazendo prova do Enem
A proposta das competências e habilidades é propiciar subsídios à elaboração e reelaboração do currículo, apresentando ideias do “que se quer ensinar”, “como se quer ensinar” e “para que se quer ensinar”. Aqui no blog, cada questão do Enem é analisada criteriosamente, com a intenção de analisar a aplicação desta proposta.

Competências e Habilidades

O MEC estabele a divisão da área de Ciências Humanas em seis competências, com cinco habilidades cada uma, totalizando trinta itens.
Competência de área 1 – Compreender os elementos culturais que constituem as identidades
H1 – Interpretar historicamente e/ou geograficamente fontes documentais acerca de aspectos da cultura.
H2 – Analisar a produção da memória pelas sociedades humanas.
H3 – Associar as manifestações culturais do presente aos seus processos históricos.
H4 – Comparar pontos de vista expressos em diferentes fontes sobre determinado aspecto da cultura.
H5 – Identificar as manifestações ou representações da diversidade do patrimônio cultural e artístico em diferentes sociedades.
Competência de área 2 – Compreender as transformações dos espaços geográficos como produto das relações socioeconômicas e culturais de poder.
H6 – Interpretar diferentes representações gráficas e cartográficas dos espaços geográficos.
H7 – Identificar os significados histórico-geográficos das relações de poder entre as nações.
H8 - Analisar a ação dos estados nacionais no que se refere à dinâmica dos fluxos populacionais e no enfrentamento de problemas de ordem econômico-social.
H9 - Comparar o significado histórico-geográfico das organizações políticas e socioeconômicas em escala local, regional ou mundial.
H10 - Reconhecer a dinâmica da organização dos movimentos sociais e a importância da participação da coletividade na transformação da realidade histórico-geográfica.
Competência de área 3 – Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as aos diferentes grupos, conflitos e movimentos sociais.
H11 - Identificar registros de práticas de grupos sociais no tempo e no espaço.
H12 - Analisar o papel da justiça como instituição na organização das sociedades.
H13 - Analisar a atuação dos movimentos sociais que contribuíram para mudanças ou rupturas em processos de disputa pelo poder.
H14 - Comparar diferentes pontos de vista, presentes em textos analíticos e interpretativos, sobre situação ou fatos de natureza histórico-geográfica acerca das instituições sociais, políticas e econômicas.
H15 - Avaliar criticamente conflitos culturais, sociais, políticos, econômicos ou ambientais ao longo da história.
Competência de área 4 – Entender as transformações técnicas e tecnológicas e seu impacto nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.
H16 - Identificar registros sobre o papel das técnicas e tecnologias na organização do trabalho e/ou da vida social.
H17 - Analisar fatores que explicam o impacto das novas tecnologias no processo de territorialização da produção.
H18 - Analisar diferentes processos de produção ou circulação de riquezas e suas implicações sócio-espaciais.
H19 - Reconhecer as transformações técnicas e tecnológicas que determinam as várias formas de uso e apropriação dos espaços rural e urbano.
H20 - Selecionar argumentos favoráveis ou contrários às modificações impostas pelas novas tecnologias à vida social e ao mundo do trabalho.
Competência de área 5 – Utilizar os conhecimentos históricos para compreender e valorizar os fundamentos da cidadania e da democracia, favorecendo uma atuação consciente do indivíduo na sociedade.
H21 - Identificar o papel dos meios de comunicação na construção da vida social.
H22 - Analisar as lutas sociais e conquistas obtidas no que se refere às mudanças nas legislações ou nas políticas públicas.
H23 - Analisar a importância dos valores éticos na estruturação política das sociedades.
H24 - Relacionar cidadania e democracia na organização das sociedades.
H25 – Identificar estratégias que promovam formas de inclusão social.
Competência de área 6 – Compreender a sociedade e a natureza, reconhecendo suas interações no espaço em diferentes contextos históricos e geográficos.
H26 - Identificar em fontes diversas o processo de ocupação dos meios físicos e as relações da vida humana com a paisagem.
H27 - Analisar de maneira crítica as interações da sociedade com o meio físico, levando em consideração aspectos históricos e(ou) geográficos.
H28 - Relacionar o uso das tecnologias com os impactos sócio-ambientais em diferentes contextos histórico-geográficos.
H29 - Reconhecer a função dos recursos naturais na produção do espaço geográfico, relacionando-os com as mudanças provocadas pelas ações humanas.
H30 - Avaliar as relações entre preservação e degradação da vida no planeta nas diferentes escalas.
Para ter acesso ao texto completo, faça o download da Matriz de Referência do Enem.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Diferença entre pesquisa qualitativa e quantitativa.

  • Uma vez definido o tema da pesquisa, deve-se escolher entre realizar uma pesquisa qualitativa ou uma quantitativa. Uma não substitui a outra: elas se complementam.
  • As pesquisas qualitativas têm caráter exploratório: estimulam os entrevistados a pensar e falar livremente sobre algum tema,objeto ou conceito. Elas fazem emergir aspectos subjetivos, atingem motivações não explícitas, ou mesmo não conscientes,de forma espontânea.
  • As pesquisas quantitativas são mais adequadas para apurar opiniões e atitudes explícitas e conscientes dos entrevistados, pois utilizam instrumentos padronizados (questionários). São utilizados quando se sabe exatamente o que deveser perguntado para atingir os objetivos da pesquisa. Permitem que se realizem projções para a população representada. Elas testam, de forma precisa, as hipóteses levantadas para a pesquisa e fornecem índices que podem ser comparados com outros.
Amostra:
  • Qualitativa - não há preocupação em projetar resultados para a população. O número de entrevistados geralmente é pequeno.
  • Quantitativa - exige um número maior de entrevistados para garantir maior precisão nos resultados, que serão projetados para a população representada.
Questionário:
  • Qualitativa - normalmente as informações são coletadas por meio de um roteiro. As opininiões dos participantes são gravadas e posteriormente analisadas,
  • Quantitativas - as informações são colhidas por meio de um questionario estruturado com perguntas claras e objetivas. Isto garante a uniformidade de entendimento dos entrevistados.
Entrevista:
  • Qualitativa - são realizadas por meio de entrevistas em profundidade ou de discussões em grupo. Para as discussões em grupo, as pessoas( em média 8 ) são convidadas para um bate- papo realizado em salas especiais com circuito de gravação em áudio e vídeo. Nas entrevistas em profundidade, é feito o pré-agendamento do entrevistado e a sua aplicação é individual, em local reservado. Este procedimento garante a concentração do respondente.
  • Quantitativa - o entrevistador identifica as pessoas a serem entrevistads por meio de critérios previamente definidos: por sexo, por idade, por ramo de atividade, por localização geográfica etc. As entrevistas não exigem um local previamente ou em pontos de fluxo de pessoas. O importante é que sejam aplicadas individualmente e sigam as regras de seleção da amostra.
Relatório:
  • Qualitativa - as informações colhidas na abordagem qualitativa são analizadas de acordo com o roteiro aplicado e registradas em relatório, destacando opiniões, comentario e frases mais relevantes que surgiram.
  • Quantitativa - o relatório da pesquisa quantitativa, além das interpretações e conclusões, deve mostar tabelas de percentuais e gráficos.



De maneira sucinta, em pesquisas qualitativas o importante é o que se fala sobre um tema, enquanto que em pesquisas quantitativas o importante é quantas vezes é falado .



Referências






Como fazer pesquisa de opinião na escolahttp://www.ipm.org.br/ne_man_conh php?opm=3&ctd=3



KATIA VIVIANE DA SILVA
GRADUANDA EM CIÊNCIAS SOCIAIS - UFMS
ESTAGIÁRIA DO PROJETO INTERCIÊNCIAS - UFMS

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Cidade subterrânea' da 2ª Guerra reabrirá para visitação

No auge da Segunda Guerra Mundial, os subterrâneos de Ramsgate, no leste da Inglaterra, tornaram-se refúgio para milhares de pessoas que buscavam escapar dos frequentes bombardeios nazistas.

Subterrâneo de Ramsgate | Crédito: BBC
Por decisão do então prefeito da cidade, mais de quatro quilômetros de túneis foram construídos debaixo da terra, a partir de uma linha de trem desativada.
O local serviu de moradia para cerca de 26 mil pessoas. Ali, algumas delas chegaram a montar suas casas, com sala de estar, quarto e cozinha.
Agora, a comunidade espera ansiosa a reabertura dos túneis para a visitação pública, o que deve ocorrer no próximo verão europeu. Veja o vídeo  http://www.youtube.com/watch?v=59lJCzpHsSQ




quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Falta pessoal para fiscalizar obras do Estado, diz procurador

Gleydson Alexandre afirma que número de fiscais do Estado e do Tribunal de Contas é insuficiente para acompanhar investimentos. Procurador investiga possíveis irregularidades na construção da adutora de Itapipoca.
DEIVYSON TEIXEIRA
Governo contratou uma empresa estrangeira para fiscalizar obras da adutora em Itapipoca

Encarregado de investigar possíveis irregularidades na construção da adutora defeituosa de Itapipoca, o procurador Gleydson Alexandre, do Ministério Público de Contas, que atua junto ao Tribunal de Contas do Estado, afirma que governo e TCE não têm servidores em número suficiente para acompanhar a execução de obras estaduais. “O TCE tem um quadro pequeno de engenheiros, e faltam os próprios engenheiros do Estado para fiscalizar a execução”.
A investigação pelo Ministério Público de Contas foi solicitada pelo deputado Heitor Férrer (PDT). Embora ainda esteja analisando documentos referentes à obra e, por isso, tenha evitado comentários sobre a adutora, Gleydson declarou que, no geral, a quantidade de pessoal para acompanhar obras do governo não condiz com o volume de investimentos.

“O orçamento do Estado para 2014 é de R$ 21 bilhões. E o TCE tem dois procuradores de contas e dez engenheiros para analisar tudo isso. Até um tempo atrás, a Controladoria Geral do Estado tinha 18 auditores. É muito pouco”, lamenta o procurador.

“Estranheza”
Orçada em R$ 18 milhões, a adutora que leva água do açude Gameleira para o município de Itapipoca, a 147,3 quilômetros de Fortaleza, apresentou diversos vazamentos ao longo de seus 30 km de extensão ao ser acionada, em 23 de dezembro, poucos dias antes da inauguração. Como mostrou ontem O POVO, o governo do Estado contratou uma empresa portuguesa, por R$ 899,9 mil, para supervisionar a construção em sua fase inicial, o que não evitou os problemas. Gleydson disse estranhar a contratação da empresa. “Pode ser que o empréstimo tenha colocado essa obrigatoriedade, mas causa uma certa estranheza o Estado não ter um quadro de engenheiros para fazer essa fiscalização”.

Como exemplo do que considera ser o controle deficiente pelo governo estadual, o procurador cita o chamado escândalo dos banheiros, em que foram desviados R$ 17 milhões que seriam investidos na construção de banheiros em municípios do interior por associações locais. “Naquele caso, a análise de prestação de contas das entidades estava sendo feita por terceirizados. O Estado faz convênios sem ter pessoal para analisar prestação de contas”.

SERVIÇO

Ministério Público de Contas

A Escada de Jacó

Símbolo de ascensão espiritual A Escada de Jacó é um dos símbolos mais enigmáticos e inspiradores das tradições bíblicas, teológicas e es...