EDUCAÇÃO
A
educação está em, todos os lugares e no ensino de todos os saberes. Assim não
existe modelo de educação, a escola não é o único lugar onde ela ocorre e nem
muito menos o professor é seu único agente. Existem inúmeras educações e cada
uma atende a sociedade em que ocorre, pois é a forma de reprodução dos saberes
que compõe uma cultura, portanto, a educação de uma sociedade tem identidade
própria.
O ponto
fraco da educação está nos seus agentes, pois, com consciência ou não,
reproduzem ideologias que atendem a grupos isolados da sociedade. Aí vê-se que
a educação reflete a sociedade em que ocorre, em sociedades tribais ela é
comunitária e igualitária, já em nossa sociedade capitalista: específica,
isolada e desigual.
Na Grécia
Antiga a educação, denominada de Paidéia, se iniciou como comunitária, mas com
o desenvolvimento da sociedade se tornou específica, onde havia uma educação
para nobres, outra para plebeus e nenhuma para os escravos, surge à figura do
pedagogo, um escravo domestico que além de conduzir as crianças nobres à escola
também era responsável pela sua educação. Em todas as educações gregas o
indivíduo era educado para a sociedade como um todo.
Em Roma a
educação surgiu como na Grécia, comunitária, mas se desenvolveu de forma
diferente, onde a formação do patriarca agricultor sobressaia sobre o cidadão.
Mais tarde surge a escola primária, como a escola de primeiras letras gregas,
também surge à escola gramáticos, e muito mais tarde a Lector. Havia em Roma a
educação que formavam os trabalhadores na oficina de trabalho, e o cidadão era
educado para também empregar seu saber na sociedade.
A escola
surge com o desenvolvimento do cristianismo na Antiga Europa para uma educação
que salvaria almas, e isso perdurou até o final do século XIX quando Émile
Durkheim começou a ligar educação e sociedade, a educação vira fato social,
pois para ele há um consenso harmônico que mantêm o ambiente social.
Mas
pergunta-se saber este consenso, pois na verdade a educação não aplica sua
idéia, a prática é bem diferente, há uma elite capitalista que controla a
educação, entretanto, ela ocorre fora das paredes da escola, na comunidade,
assim a dominação capitalista encontra resistência política.
A única
forma de reinventar a educação, como dizia Paulo Freire, é traze-la ao
cotidiano do aluno, fazendo com que a vivencia e as experiências do indivíduo
façam parte efetiva da escola, e a educação será livre e comunitária.
Um breve passeio pela História da Educação
Para começar a nossa conversa, não há nada melhor do que mergulhar
no mar da história. Vamos voltar ao passado e, pela precisão, ao antigo Egito.
Como toda sociedade que produz riquezas a partir da exploração da maioria dos
seus habitantes, percebemos logo que o saber não é democratizado e que cada
setor só tem acesso a um determinado tipo de educação.
Em grandes
linhas, podemos dizer que no antigo Egito existem quatro grupos de pessoas que
recebem um ensino diferenciado: o faraó e os senhores da corte, os escribas e
todos aqueles que se dedicam às funções administrativas, os artesãos e, por
último, os escravos. Cerca de 2.600 anos antes de Cristo, os filhos do faraó,
seus futuros conselheiros e os nobres do Egito são educados para dominar a arte
da palavra. Ao falar da instrução a eles destinada Ptahotep escreve:
“Se a sua boca procede com palavras indignas, tu deves domá-lo em
sua boca, inteiramente... A palavra é mais difícil do que qualquer trabalho, e
seu conhecedor é aquele que sabe usá-la a propósito. São artistas aqueles que
falam no conselho... Reparem todos que são eles que aplacam a multidão e que
sem eles não se consegue nenhuma riqueza”. (Citado in: MANACORDA, 1996: 14)
Em português
claro, para comandar e pôr ordem na sociedade é imprescindível dominar a arte
da palavra. Não é pra menos. É indispensável saber falar em público tanto para
intervir nos conselhos restritos do poder, como para passar uma lábia na
multidão, acalmar seus ânimos, justificar a repressão dos descontentes e
reafirmar os valores dominantes como os únicos capazes de organizar a
sociedade.
Mas a sociedade
muda e força o ensino destinado aos faraós a adaptar-se às mudanças. Lá pelo
ano 2.000 antes de Cristo os nobres do Egito conquistam a possibilidade de
governar suas regiões num regime de maior autonomia em relação ao poder do
faraó. O país é dividido em feudos e começa um período de desordem e agitação
social. É neste contexto que o ensino destinado às elites incorpora uma
formação mais aprimorada do homem político e a educação física como parte da
preparação necessária para eventuais enfrentamentos nos campos de batalha.
É interessante
reparar que o círculo dos nobres e da família do faraó não se preocupa em
ensinar a seus filhos a escrever. Acontece que, nesta época, a escrita é apenas
um instrumento que permite registrar os atos oficiais e administrativos. Por
isso, a tarefa de escrever é deixada aos escribas que, em geral, aprendem esta
arte com os pais. Além da escrita, as relações que se desenvolvem no interior
dos círculos do poder impõem que o ensino destinado a estas pessoas incorpore o
aprendizado de um profundo sentimento de obediência e submissão. Neste sentido,
Amenemope escreve:
“Quando erras perante o teu superior e teus discursos ficam
desconexos, tuas adulações serão retribuídas com afrontas e tuas lisonjas com
pancadas. Diga a verdade perante o nobre, para que não se torne dono de tua
cabeça. Não escute as conversas de um magnata na sua casa e não as espalhes
fora para outros. Não ofendas a quem é maior do que tu. Deixa que ele te bata
enquanto a tua mão fica sobre o peito; deixa que ele te ofenda enquanto a tua
boca cala: amanhã se estiveres na frente dele, te dará pão à vontade. O cão
late para quem lhe dá pão, pois ele é o seu dono”. (Citado in id: 36)
No que diz
respeito à instrução dos artesãos e das massas populares, Diadoro da Sicília
nos traz uma informação razoavelmente confiável:
“O resto da multidão dos egípcios aprende dos pais e dos parentes,
desde a idade infantil, os ofícios que exercerá na sua vida. Ensinam a ler e a
escrever um pouquinho, não a todos, mas àqueles que se dedicam a um ofício”.
(Citado in id.: 39)
É fundamental que
você saiba que este “resto da multidão”,
ao qual se ensinam as noções necessárias para o exercício da profissão e para
os contatos sociais que ela supõe, não inclui a massa dos escravos. Para além
da concepção de mundo assimilada no interior do clã ou do seu grupo social, o
escravo terá o capataz como seu professor e o chicote como único recurso
pedagógico que lhe ensinará com o sangue a trilhar o duro caminho da submissão
e da dor.
Você já deve ter
percebido que no antigo Egito, como em toda sociedade dividida em classes, os
grupos dominantes usam o processo educativo como um meio para moldar as várias
camadas da população. Assim como o oleiro dá forma ao barro para que ele se
transforme num determinado objeto, as elites se preocupam em formar cada setor
da sociedade de acordo com a necessidade de garantir a exploração e a ordem que
proporciona a concretização de seus interesses. Em outras palavras, na
civilização egípcia já podemos visualizar uma característica que vai se manter
constante ao longo da história: há sempre uma relação direta entre o tipo de
educação e a posição que o indivíduo ocupa na pirâmide social.
Em Roma antiga,
as coisas não são muito diferentes. Lá, o primeiro educador é o “pater
familiae”. Desde a fundação da cidade, a autonomia da educação paterna é uma
lei do Estado pela qual o pai é dono e artífice de seus filhos. A antiga
monarquia romana, de fato, é uma república constituída pelos proprietários das
terras e dos núcleos rurais (familiae),
dos quais fazem parte as mulheres, os filhos, os escravos, os animais e
qualquer outro bem. O pai-proprietário (pater)
exerce sobre eles um poder soberano que, entre outras coisas, lhe permite matar
os filhos anormais, prender, flagelar, condenar aos trabalhos agrícolas
forçados, vender ou matar os filhos rebeldes, mesmo quando, já adultos, estes
ocupam cargos públicos.
A educação no
seio dessa família visa, basicamente, o ensino das letras, do direito, o
domínio da retórica e das condições para desempenhar as atividades políticas,
típicas das classes dominantes. Ainda que o desenvolvimento histórico imponha
mudanças nos costumes e nas instituições que se dedicam à educação dos jovens,
a organização do Estado romano impede o livre acesso do povo simples à arte da
palavra. As poucas escolas existentes tornam-se cada vez mais um meio para a
capacitação de um grupo restrito de indivíduos, como burocratas, no poder do
Estado.
Neste contexto,
feita exceção pela agricultura que é um aspecto e uma fonte de domínio do
pai-proprietário, todas as atividades produtivas são consideradas indignas de
um homem livre. Exercidas pelos escravos ou pelos estrangeiros que migram para
Roma, seu ensino é reservado aos membros dessas classes sociais. À diferença da
situação que encontramos no Egito, em Roma nos deparamos com a necessidade de
fazer com que os conhecimentos e as habilidades de algumas profissões sejam
ensinados em escolas. Trata-se de um costume que os patrões “mais
empreendedores” praticam para melhor explorar o trabalho servil. Além de
formarem escravos mais qualificados para serem empregados em suas propriedades,
as “escolas profissionalizantes” da
época permitiam utilizar o ensino como investimento “de capital” na medida em que possibilitava vender ou alugar os
mesmos escravos a um preço bem mais alto.
Se é verdade que,
ao longo dos séculos, as descobertas da ciência e da técnica impõem mudanças
aos processos de aprendizagem, é também verdade que cada passo do
desenvolvimento histórico impõe a necessidade de resolver o velho problema de
como e quanto instruir quem é destinado não aos círculos do poder e sim à
produção. Um documento do início de 1400 (época em que já temos uma burguesia
urbana no interior da sociedade feudal) nos ajuda a perceber melhor quanto
acabamos de afirmar:
“Messer Giannozo Manetti
nasceu no ano de 1393... O pai... , Bernardo, mandou-o, ainda de poucos anos,
segundo o costume da cidade, a aprender a ler e a escrever; tendo aprendido em
pouco tempo quanto é necessário para ser um bom mercador, passou-o para o ábaco
e em poucos meses tornou-se tão douto naquela ciência quanto um profissional da
mesma. Aos dez anos foi posto no banco e em poucos meses lhe foi entregue a
conta do caixa. Depois que, conforme o costume, ficou algum tempo no caixa,
foram-lhe entregues os livros e ele dedicou-se a este trabalho por vários anos.
Feito isso, começou a pensar consigo mesmo se seria possível ele conquistar
fama ou glória para si e para a sua família com aquilo que estava fazendo, mas
não viu essa possibilidade e chegou à conclusão de que o único meio para tanto
era o estudo das letras: e por isso determinou absolutamente de, posposta
qualquer outra preocupação, dedicar-se a esses estudos.” (Citado in id.: 171)
A preparação
escolar de Messer Giannozzo é feita em vista do exercício de sua profissão. Ele
aprende gramática, letras e cálculo de acordo com um conjunto de noções básicas
que um bom comerciante deve dominar, mas ainda trata-se de uma formação técnica
substancialmente diferenciada daquela que se dirige a quantos se preparam para
o exercício do poder.
As coisas não mudam mesmo sob o impulso dos
ideais da Revolução Francesa. Os defensores de uma educação pública e universal
fazem questão de reafirmar que o esforço de estender a instrução escolar a
todos os cidadãos não significa que ela tenha que ser igual para todos. Em
1809, por exemplo, Murat escreve:
“É necessário que exista
uma instrução para todos, uma para muitos e uma para poucos. A primeira não
deve fazer do povo tantos sábios, mas deve instruí-lo tanto quanto basta para
que possa tirar proveito dos sábios”. (Citado in id.: 256)
Se considerarmos
o fato de que os sábios são os
intelectuais a serviço da ordem, podemos tranqüilamente concluir que se trata
de um aprendizado cujo objetivo central é garantir as condições mínimas para
que as classes trabalhadoras possam assimilar de maneira confiável a visão de
mundo, as convicções e os valores dos grupos dominantes. Apesar de estarem
empunhando a bandeira da “liberdade, igualdade e fraternidade” e cantarem a
marselhesa, os novos tubarões vão levantando novas e mais aprimoradas cercas.
Uma preocupação
deste tipo já havia sido explicitada em 1803 pelo industrial e economista
francês Jean Baptiste Say. Suas observações indicavam que a ignorância e os
efeitos da divisão do trabalho produzem apenas operários e operárias que se
orientam somente por seus instintos “egoístas”
e imediatos, ou seja, são pessoas incapazes de “sentimentos e convicções cívicas” indispensáveis para manter suas
ações nos limites da ordem. Para ele, um trabalhador embrutecido pela repetição
e simplicidade de suas tarefas, dificilmente é capaz de conceber “relações gerais, sentimentos nobres” como,
por exemplo, a compreensão de que “o
respeito pela propriedade privada favorece a prosperidade pública”. Say
encerra seu raciocínio com uma indagação que dispensa comentários:
“Como se poderia dar a eles
o grau de instrução que julgamos necessária para o bem estar da ordem social?”
A esta altura,
espero que você já não tenha dúvidas quanto ao fato de que a educação numa
sociedade dividida em classes não se manifesta como um fim em si mesmo, e sim
como um instrumento de manutenção ou transformação de uma determinada ordem
social. Orientada pelas elites, a escola não tem apenas a tarefa de preparar os
indivíduos para um determinado tipo de trabalho, mas também a de fazer com que
eles incorporem valores, idéias, critérios de análise da realidade e formas de
comportamento capazes de garantir que as coisas até mudem... para que o
essencial (a exploração) possa continuar. Por isso, para a própria classe
dominante, é importante que todos
freqüentem as salas de aula e que a educação escolar de um certo nível seja até
mesmo obrigatória e paga pelo Estado. Como reconhecia a imperatriz Maria Teresa
da Áustria já em 1760:
“Em cada época, a instrução
é, e sempre foi, um fato político”. (Citado in MANACORDA, 1996: 247)
Vejo que está
coçando a cabeça e, talvez, eu sei o que está pensando. Você deve estar achando
que estas reflexões dizem respeito a épocas distantes, cheias de indivíduos
atrasados e autoritários, e que as democracias do terceiro milênio já deixaram
para trás a visão que sustenta a minha análise. Para ir de encontro às suas
inquietações vou finalizar este breve mergulho na história da educação com as
duas reflexões que seguem.
Você tem razão de
dizer que hoje a escola está aberta a todos, que ninguém obriga os pobres a
freqüentar este ou aquele instituto de ensino e que já têm filhos e filhas de
famílias operárias cursando as melhores universidades do país. Mas, será que
isso pode se aplicar à maioria? Não está confundindo a exceção com a regra? Vou
explicar isso com um exemplo.
Coloque lado a
lado uma criança nascida no seio de uma família de trabalhadores e outra que
teve um berço de ouro, típico da reduzidíssima “classe alta”. A primeira,
provavelmente, só vai ter acesso a papel, lápis, borracha, canetas, etc., com 6
ou 7 anos quando, se tiver sorte, vai entrar na pré-escola ou diretamente na
primeira série. Não bastasse isso, ela vai pegar seus materiais numa mistura de
temor e curiosidade alimentada pelos protestos dos pais que, encurralados por
uma renda familiar bem apertada, acham um absurdo a lista de materiais pedida
pelos professores e não hesitam em soltar alguns gritos quando lápis e caderno
acabam. Suas aulas acontecerão numa escola pública, com classes superlotadas,
docentes mal remunerados e, às vezes, despreparados, em horários que
objetivamente são um obstáculo ao aprendizado e em estruturas físicas onde é
materialmente impossível manter a concentração e a dedicação aos estudos. Em
caso de notas vermelhas, tapas, puxões de orelha e chineladas serão, talvez, o
único reforço escolar que lhe será oferecido no ambiente doméstico. Na hora do
“descanso”, não poucas vezes esta criança terá que engraxar sapatos, vender
sorvete nas ruas ou se dedicar a outras formas que ajudam a aumentar o minguado
orçamento familiar. As estatísticas dizem que, em breve, as precariedades de
suas condições de vida vão levar a grande maioria destes alunos e alunas a
abandonarem a escola ou, na melhor das hipóteses, a completarem os estudos após
jornadas de trabalho estafantes e a optar por cursos profissionalizantes.
Vamos olhar agora
para a criança da classe alta. As condições econômicas de que dispõe, e o
próprio ambiente doméstico, vão fazer com que o seu acesso à escola, a
cadernos, canetas, etc., aconteça muito mais cedo. Sua formação se dará nos
melhores institutos com direito a aulas particulares, cursos extracurriculares,
viagens ao exterior, dedicação exclusiva ao estudo, jornais, revistas, internet
e o que tem de mais moderno no campo da cultura e da informação. Além disso,
esta criança já vai mandar nos empregados que estão a serviço da família, é
estimulada a falar em público, a assumir um papel de protagonista nos círculos
que freqüenta e, pouco a pouco, a cuidar da herança e dos negócios da família.
Afinal de conta, berço é berço e não se discute.
O que eu quero
dizer é que, apesar da lei e das autoridades não destinarem aos pobres esta ou
aquela escola e de incentivarem o acesso ao ensino, são as diferentes condições
de vida das classes trabalhadoras e das elites que se encarregam de viabilizar
e reproduzir a mesma discriminação que a “igualdade de direitos”, prevista pela
lei, diz querer corrigir. Como? Você acha que isso é só “coisa do Brasil” ou de
país subdesenvolvido?
Em qualquer
sociedade baseada na exploração (mesmo que nos moldes do Estado do bem-estar
social), o fato de tratar com igualdade situações econômicas diferentes não
elimina e sim aumenta as desigualdades. Os dados que se referem aos crescentes
níveis de pobreza e de exclusão nos países do primeiro mundo estão em todos os
jornais. Parece incrível, mas é a pura realidade.
A segunda
reflexão diz respeito à preocupação das classes dominantes com os valores e as
idéias que são ensinadas nas escolas. Não, não estou me referindo somente às
aberrações que lotam os livros e são uma verdadeira homenagem à submissão na
medida em que apresentam um modelo de cidadania que apenas fortalece a ordem
atual. Estou falando, por exemplo, do que reza a legislação do Texas (EUA) a
respeito dos livros a serem usados nas escolas. Este Estado que é parte de um
país internacionalmente considerado como “a
mais sólida democracia do planeta”, prevê em suas leis que:
“O conteúdo do livro didático deve promover a cidadania e a
compreensão das qualidades essenciais e das vantagens do sistema de livre
empresa, enfatizando o patriotismo e o respeito pela autoridade constituída,
promovendo o respeito pelos direitos individuais. Os livros didáticos não devem
incluir extratos ou obras que encorajem ou aprovem a desobediência civil, a
agitação social ou o desrespeito à lei, nem devem conter idéias que sirvam para
o enfraquecimento da autoridade ou que possam causar situações constrangedoras
ou interferências na atmosfera de aprendizado na sala de aula. Por fim, os
livros didáticos não devem encorajar estilos de vida que se afastem dos padrões
geralmente aceitos na sociedade”.
Até nas “melhores”
sociedades a democracia dos tubarões, desculpe, do capital só funciona bem
quando tudo se mantém nos estreitos limites da sua ordem. Para bom
entendedor... meia palavra basta.
EMILIO GENNARI
http://www.espacoacademico.com.br/029/29cgennari.htm
Eu tinha um conceito sobre educação e sobre história da educação, mas agora, percebo que tenho muito a aprender e através dessa leitura vejo que nunca fiz tal comparação comigo mesma já que sou filha de trabalhadores rurais e humildes sempre tive apoio de meus pais para estudar e buscar o conhecimento, eles nunca me privaram. Nem todas as pessoas tem este apoio em um lar familiar.
ResponderExcluir