Só podemos falar de educação democrática plena, se houver uma participação de todos no processo de ensino e aprendizagem, os governos são partes de extrema importância, pois a sua intervenção direta garantindo o direito de educação a todos, faz toda a diferença. Segundo Freire: "Educação libertadora sozinha não produz mudança social. Mas não pode haver mudança social sem uma educação libertadora ".
Neste sentido podemos dizer que a criticidade individual é extremamente importante na formação de um individuo, mas este mesmo sentimento crítico que nos faz um ser único, necessita de associação coletiva para que ocorra a formação moral e intelectual.
Segundo Gabriel Chalita a educação deve ser um incentivo para a felicidade, como uma maneira de permitir a todos a possibilidade de sonhar, transcender, superar limites e desbravar novos horizontes em direção á sua própria história e a cidadania plena. Chalita afirma que, o processo educativo só se dá quando se cria vínculos. A boa educação deve vir acompanhada de doses maciças de afeto, de compreensão e, sobretudo, do entendimento de que o educando é o sentido único, peculiar, dono de um universo rico e, por vezes, pouco explorado.
O professor é o elo de ligação na construção e desconstrução da educação democrática, mostrando a seu educando que a mudança contínua das ideias, do pensamento e das atitudes, não descaracteriza a identidade de um individuo, mas, formata o seu pensamento crítico, dando assim a este aluno a autonomia em seus conhecimentos. O educador democrático não pode negar-se o dever de, na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade.
Professor Ednardo Júnior.´.
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