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sexta-feira, 28 de junho de 2013
Biomas do Brasil - Rio+20
Exposição revela admirável biodiversidade do Brasil
José Sabino
José Sabino
Natureza em Foco – biodiversidade é a nossa inspiração
Expor de forma grandiosa e bela a biodiversidade brasileira. Este é o objetivo da exposição “Biomas do Brasil”, que será lançada em junho próximo junto da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.
Expor de forma grandiosa e bela a biodiversidade brasileira. Este é o objetivo da exposição “Biomas do Brasil”, que será lançada em junho próximo junto da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.
Composta por vasto material audiovisual, modernos conceitos expográficos e forte interação com o público, a mostra ficará no Rio de Janeiro e depois seguirá para outras capitais brasileiras.
A exposição será uma grande “contadora de histórias” sobre o Mundo Natural e vai levar o visitante a uma jornada sensorial pelos biomas do Brasil. O objetivo principal é encantar o visitante, que se sentirá imerso nos mais diversos ambientes naturais do país. Vários cenários e módulos interativos têm a meta de sensibilizar o público, especialmente os jovens, sobre os valores da natureza e seu riquíssimo potencial para uso sustentável. Otimismo e mobilização.
É preciso reverter o processo de perda maciça da diversidade biológica. E para isso a sociedade como um todo deve ser envolvida, mobilizando lideranças e indicando caminhos da sustentabilidade. São decisões que passam por todas as esferas do poder, mas sem a construção de uma “consciência pública” para reverter o processo de perda de biodiversidade não teremos sucesso. É uma tarefa grandiosa, que envolve esforços coordenandos de conhecimento científico, educação e cidadania.
Todas essas razões em conjunto justificam a realização da exposição “Biomas do Brasil”, que é a maior ação de divulgação da biodiversidade do governo brasileiro, por meio do MCTI, junto à conferência de meio ambiente da ONU.
Todavia, o projeto não se restringe à exposição propriamente dita. Além da mostra, um portal de conteúdo na internet, vídeos de divulgação, material de aulas para professores, um livro e diversas ações de publicidade acompanharão a exposição. Ao final, todo material da mostra será herdado por um museu de Ciência & Tecnologia a ser definido após sua circulação pelo Brasil.
Embora Rio+20 tenha curta duração, desde 2011 governos e representantes das sociedades preparam os temas que serão debatidos e transformados em diretrizes globais pelos negociadores e governantes dos países que virão à conferência.
A cúpula da ONU é uma excelente oportunidade para melhorar, criar soluções e buscar novas formas de explorar a biodiversidade de forma sustentável. Propostas do governo brasileiro para a Rio+20 estão focadas em modelos de desenvolvimento global em favor da economia verde, da erradicação da miséria e da adoção de práticas sustentáveis. Em um cenário composto pelas 193 nações afiliadas à ONU e que estarão reunidas no Rio de Janeiro, o debate da sustentabilidade, da redução de pobreza, das mudanças climáticas deve ser conectado ao tema do uso responsável da biodiversidade.
Afinal, todos nós sabemos que vivemos em um único planeta, com 7 bilhões de habitantes e recursos naturais finitos. Contar isso à sociedade é nossa tarefa primordial.
Biomas do Brasil - Rio + 20
Mais Informações: www.biomasdobrasil.com
quinta-feira, 27 de junho de 2013
PROVÃO 2ª ANO - COM GABARITO
01
Em que consistia o Pacto Colonial.
a)
Apoiava
o livre comercio nas colônias
b)
A
colônia podia vender livremente seu produtos.
c)
Proibia o livre comercio nas colônias.
d)
Incentivava a industrialização no Brasil
02. ( FUVEST-SP) "Neste território não poderá
haver escravos. A servidão foi abolida para sempre. Todos os homens nascem,
vivem e morrem livres..."; "Todo homem, qualquer que seja sua cor,
pode ser admitido em qualquer emprego". Artigos 3 e 4 da Constituição do
Haiti, assinada por Toussaint L’Ouverture, 1801. Lendo o texto acima e
associando-o ao processo de independência das Américas espanhola e francesa, é
possível concluir que:
- como
no Haiti, em todos os demais movimentos houve uma preocupação dominante
com as aspirações populares.
- a
independência do Haiti foi um caso especial nas Américas, pois foi
liderada por negros e mulatos.
- na
mesma década da independência do Haiti, as demais colônias do Caribe
alcançaram a libertação.
- o
movimento de independência do Haiti foi inspirado pelo modelo dos Estados
Unidos.
03.
Movimento intelectual, portador de uma visão unitária do mundo e do homem, o
Iluminismo, apesar das diversidades de leituras que lhe são contemporâneas,
conseguiu uma grande mudança quanto à racionalidade do mundo e do homem.
O movimento iluminista do século XVIII representou uma:
O movimento iluminista do século XVIII representou uma:
a)
defesa do pensamento da Igreja, fundamental nos
dogmas religiosos do catolicismo.
b)
justificativa da dominação do homem pelo homem,
representada nas práticas escravistas.
c)
defesa
da teocracia católica, frente aos abusos cometidos pela monarquia absoluta.
d)
afirmação das ideias de progresso e de natureza
sendo contra o antigo regime, permitindo o avanço do conhecimento racional.
04. As
críticas ao Antigo Regime, efetuadas principalmente pelos filósofos e
economistas, deram origem a um importante movimento intelectual conhecido como
Iluminismo. Esses pensadores:
a)
defendia o intervencionismo estatal na área
econômica
b)
rejeitavam as leis naturais por serem
irracionais
c)
apoiavam o Estado absolutista e o princípio
estamental de organização social
d)
pregavam o respeito às liberdades individuais
e a defesa da propriedade.
05. A Declaração de
Independência dos Estados Unidos foi marco de um processo que apontou para
grandes transformações; com ela rompia-se o domínio colonial europeu sobre
o continente americano. Entretanto, não assistimos só a rupturas, mas
também a continuidades na separação das colônias inglesas e na
formação estadunidense. Sobre tal processo, qual a afirmativa correta?
a)
A manutenção da escravidão, uma das grandes heranças do período
colonial, visava a atender os interesses dos proprietários rurais da
região sul, bem como dos comerciantes de almas, inclusive retirandose da
redação final da Declaração de Independência o trecho que criticava a
propriedade escrava.
b)
Os ideais liberais da Revolução Americana definem-se pela defesa
intransigente da liberdade econômica e pela renúncia a qualquer tipo de
protecionismo, resultando na dominação dos setores do Norte, de forte
tradição comercial e pela necessidade de importação dos bens produzidos pela
indústria inglesa, contrariando os interesses dos proprietários sulistas,
que buscavam fortalecer a sua economia, para abastecer o mercado interno;
c)
Fim
da escravidão, uma das grandes heranças do período colonial, visava a atender
os interesses dos proprietários rurais da região sul, bem como dos
comerciantes de almas, inclusive retirandose da redação final da Declaração de
Independência o trecho que criticava a propriedade escrava.
d)
O
início da escravidão, uma vez que existia escravos no período colonial, visava
a atender os interesses dos proprietários rurais da região sul, bem como
dos comerciantes de almas, inclusive retirandose da redação final da Declaração
de Independência o trecho que criticava a propriedade escrava.
06.
-(PUC-SP) As leis inglesa do século XVIII, relativas às colônias americanas,
compunham um conjunto de medidas que buscava:
a)
Equilibra as finanças, extraindo das Treze Colônias da America,
através da taxação, os recursos necessários
b)
Estabelecer
o soberano direito da Coroa de governar as colônias da America.
c)
Evitar
a bancarrota dos governos coloniais, fornecendo-lhes usufrutos e taxas.
d)
Solucionar
a crise do sistema inglês, propiciando condições de exportações de novas áreas
para a colonização.
PROVÃO 1ª ANO - COM GABARITO
01. (FUVEST) Politicamente, o
feudalismo se caracterizava pela:
a) atribuição apenas do Poder Executivo aos senhores de terras;
b) relação direta entre posse dos feudos e soberania, fragmentando-se o poder central;
c) relação entre a vassalagem e suserania entre mercadores e senhores feudais;
d) absoluta descentralização administrativa, com subordinação dos bispos aos senhores feudais;
e) existência de uma legislação específica a reger a vida de cada feudo.
a) atribuição apenas do Poder Executivo aos senhores de terras;
b) relação direta entre posse dos feudos e soberania, fragmentando-se o poder central;
c) relação entre a vassalagem e suserania entre mercadores e senhores feudais;
d) absoluta descentralização administrativa, com subordinação dos bispos aos senhores feudais;
e) existência de uma legislação específica a reger a vida de cada feudo.
02.. (UNIP)
O feudalismo:
a) deve ser definido como um regime político centralizado;
b) foi um sistema caracterizado pelo trabalho servil;
c) surgiu como conseqüência da crise do modo de produção asiático;
d) entrou em crise após o surgimento do comércio;
e) apresentava uma considerável mobilidade social.
03. (UNIP) Sobre o feudalismo,
assinale a alternativa correta:
a) A economia era dinâmica, monetária e voltada para o mercado.
b) A sociedade era móvel, permitindo a ascensão social.
c) O poder político estava centralizado nas mãos de um monarca absolutista;
d) A mão-de-obra básica era formada por trabalhadores escravos.
e) As principais obrigações devidas pelos trabalhadores eram a corvéia e a talha.
a) A economia era dinâmica, monetária e voltada para o mercado.
b) A sociedade era móvel, permitindo a ascensão social.
c) O poder político estava centralizado nas mãos de um monarca absolutista;
d) A mão-de-obra básica era formada por trabalhadores escravos.
e) As principais obrigações devidas pelos trabalhadores eram a corvéia e a talha.
04. (MACK) Marque a
correspondência errada:
a) Corvéia - imposto em trabalho.
b) Talha - imposto em produtos.
c) Banalidades - imposto em produtos.
d) Vintém - imposto em produtos.
e) Mão-morta - imposto em produtos.
a) Corvéia - imposto em trabalho.
b) Talha - imposto em produtos.
c) Banalidades - imposto em produtos.
d) Vintém - imposto em produtos.
e) Mão-morta - imposto em produtos.
05. (MED. SANTOS) Quanto às
relações entre suseranos e vassalos:
a) senhor e servo eram categorias semelhantes a suseranos e vassalos;
b) o servo prestava homenagem ao senhor feudal;
c) o senhor feudal concedia o benefício ao vassalo;
d) as obrigações entre vassalos e suseranos eram recíprocas;
e) o juramento de fidelidade podia ser rompido a qualquer momento.
a) senhor e servo eram categorias semelhantes a suseranos e vassalos;
b) o servo prestava homenagem ao senhor feudal;
c) o senhor feudal concedia o benefício ao vassalo;
d) as obrigações entre vassalos e suseranos eram recíprocas;
e) o juramento de fidelidade podia ser rompido a qualquer momento.
06.
Sobre a o sistema político-econômico na Idade Média (século V ao XV) é correto
afirmar que:
a)
Havia democracia na Idade Média, pois todos podiam escolher os
reis e senhores feudais.
b)
O poder político e econômico estava todo concentrado nas mãos do
clero católico, principalmente dos padres e monges.
c)
O poder era centralizado na figura do senhor feudal que, além do
poder político, possuia os poderes econômico e jurídico.
d)
Com a formação das monarquias nacionais europeias na Idade Média,
todo poder ficou concentrado nas mãos dos monarcas (reis), sendo que os
senhores feudais ficaram sem nenhum poder nesta época.
VISITE O MUSEU DA REPUBLICA
VISITE O MUSEU DA REPUBLICA
Click aqui: http://www.eravirtual.org/mrepublica_01_br/ e conheça o Museu de Republica no Rio de Janeiro -RJ
AULAS DE CAMPO NO COLÉGIO CENECISTA PIO XII - ITAPIPOCA
AULA
DE CAMPO COMO FERRAMENTA EDUCACIONAL
Sitio Arqueológico do Jiral - ITAPIPOCA-CE
O
uso da prática, do fazer, da observação, do vivenciar é a melhor maneira de aprender, afinal
ninguém aprende a andar de bicicleta na teoria, e exército do experimento é de
fundamental importância na construção de seres humanos críticos. “No
dia que o professor deixar de provocar a mente de seus alunos e não mais
conseguir estimulá-los a pensar criticamente, estar pronto para ser substituído
pelo um computador” (CURY,2012).
A
aula de campo é sem duvida uma ferramenta educacional de extrema necessidade no
desenvolvimento e na construção do conhecimento individual, a experiência do
aprender com o contato direto com o objeto de estudo, faz com que o aluno tenha
um melhor entendimento do que é visto teoricamente na sala de aula.
Segundo
Cury, em seu romance, “o colecionador de lágrimas”, o professor tem que procura
ser um agente modificador da sociedade, expandindo idéias e pensamentos
críticos, transformando o aluno em um ser humano pensante e questionador, não
um mero transmissor de idéias pré-fabricadas.
Tendo
em vista a importância desta atividade educativa, o Colégio Cenecista Pio XII,
vem promovendo uma serie de aulas de campo, de forma interdisciplinar.
Um importante evento foi realizado com os alunos do ensino médio, onde
os mesmos tiveram a oportunidade de vivenciar o oficio de um historiador e
refletir a cerca da importância do trabalho do arqueólogo, través de uma visita
ao Sitio Arqueológico do Jiral, localizado em Itapipoca-CE, local que a cerca
de oito mil anos atrás, era habitado por uma fauna de mamíferos gigantes,
conhecida pela ciência como Megafauna. Na
oportunidade os alunos participaram de uma coleta de fósseis, conheceram também
o bioma típico do sertão cearense “a caatinga” e a situação sócio e cultural dos habitantes
da localidade.
A
preocupação com as energias limpas também estão presentes em nosso currículo,
os nosso alunos fora incentivados a participar de projetos de integração com a
comunidade ofertada pelas Eólicas Trairi, onde o nosso aluno conheceu passo a passo da concepção de um parque eólico
e seu funcionamento, apreciaram um pouco sobre o processo
de instalação dos aerogeradores que compõem uma usina e impactos ambientais e
econômicos promovidos com o adventos destas empresas que multiplica-se em todo
o litoral nordestino.
quinta-feira, 20 de junho de 2013
UNESCO - Diário da primeira viagem à Índia de Vasco da Gama poderá ser Memória do Mundo
O diário da primeira viagem de Vasco da Gama à Índia, de 1497 a 1499, está entre os 84 pedidos de inscrição no Registo da Memória do Mundo, que serão analisados pela UNESCO entre 18 e 21 de Junho deste ano.
Café Portugal/Lusa | terça-feira, 11 de Junho de 2013
Os pedidos serão analisados pelo Comité Internacional do Programa Memória do Mundo, que se reúne, em Gwangju, na Coreia do Sul.
O Comité faz as recomendações, cabendo depois a decisão de classificação à directora-geral da UNESCO, Irina Bokova.
Propriedade da Biblioteca Municipal do Porto, o original do diário da viagem de Vasco da Gama à Índia, em 1497, é atribuído a Álvaro Velho, do Barreiro, e esteve exposto naquela biblioteca em 2008. A Faculdade de Letras da Universidade do Porto disponibiliza-o online, na colecção Gâmica da Biblioteca Digital, numa leitura crítica do investigador José Marques.
O texto «fornece testemunho da viagem marítima pioneira (…), um dos momentos decisivos que mudaram o curso da história», refere o texto, na lista de pedidos à UNESCO.
Criado em 1997 para proteger o património documental mundial, o Registo Memória do Mundo integra actualmente 245 itens, três dos quais são portugueses e fazem parte do Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT).
São estes a carta de Pêro Vaz de Caminha ao rei de Portugal D. Manuel I (Terra de Vera Cruz, Brasil, 1 de Maio de 1500), sobre a chegada ao Brasil, o Tratado de Tordesillas (versão castelhana), de 7 de Junho de 1494, e um conjunto de 83.212 documentos (1161-1699), cujo interesse, segundo o ANTT, «reside na informação e esclarecimento sobre as relações entre os europeus, sobretudo as dos portugueses com os povos africanos, asiático e latino-americanos».
Na reunião do comité da UNESCO será analisada também a inclusão no registo do arquivo do arquitecto Oscar Niemeyer (com 8.927 documentos) e de documentos relativos às viagens do imperador D. Pedro II no Brasil e no exterior, pedidos pelo Brasil, assim como da colecção de documentos audiovisuais de Max Stahl, sobre o nascimento da nação de Timor-Leste.
A colecção de manuscritos originais da juventude de Ernesto ‘Che’ Guevara, o património do Festival de Jazz de Montreux, o conjunto de testemunhos do museu do Holocausto em Israel e a colecção de manuscritos do Corão mameluco, da Biblioteca Nacional do Egito, são outros documentos que poderão ser classificados pela UNESCO.
Café Portugal/Lusa | terça-feira, 11 de Junho de 2013
Os pedidos serão analisados pelo Comité Internacional do Programa Memória do Mundo, que se reúne, em Gwangju, na Coreia do Sul.
O Comité faz as recomendações, cabendo depois a decisão de classificação à directora-geral da UNESCO, Irina Bokova.
Propriedade da Biblioteca Municipal do Porto, o original do diário da viagem de Vasco da Gama à Índia, em 1497, é atribuído a Álvaro Velho, do Barreiro, e esteve exposto naquela biblioteca em 2008. A Faculdade de Letras da Universidade do Porto disponibiliza-o online, na colecção Gâmica da Biblioteca Digital, numa leitura crítica do investigador José Marques.
O texto «fornece testemunho da viagem marítima pioneira (…), um dos momentos decisivos que mudaram o curso da história», refere o texto, na lista de pedidos à UNESCO.
Criado em 1997 para proteger o património documental mundial, o Registo Memória do Mundo integra actualmente 245 itens, três dos quais são portugueses e fazem parte do Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT).
São estes a carta de Pêro Vaz de Caminha ao rei de Portugal D. Manuel I (Terra de Vera Cruz, Brasil, 1 de Maio de 1500), sobre a chegada ao Brasil, o Tratado de Tordesillas (versão castelhana), de 7 de Junho de 1494, e um conjunto de 83.212 documentos (1161-1699), cujo interesse, segundo o ANTT, «reside na informação e esclarecimento sobre as relações entre os europeus, sobretudo as dos portugueses com os povos africanos, asiático e latino-americanos».
Na reunião do comité da UNESCO será analisada também a inclusão no registo do arquivo do arquitecto Oscar Niemeyer (com 8.927 documentos) e de documentos relativos às viagens do imperador D. Pedro II no Brasil e no exterior, pedidos pelo Brasil, assim como da colecção de documentos audiovisuais de Max Stahl, sobre o nascimento da nação de Timor-Leste.
A colecção de manuscritos originais da juventude de Ernesto ‘Che’ Guevara, o património do Festival de Jazz de Montreux, o conjunto de testemunhos do museu do Holocausto em Israel e a colecção de manuscritos do Corão mameluco, da Biblioteca Nacional do Egito, são outros documentos que poderão ser classificados pela UNESCO.
Cláudio Fonteles deixa Comissão da Verdade por divergências internas
Cláudio Fonteles deixa Comissão da Verdade por divergências internas
Ex-procurador geral da República ocupava a coordenação do grupo
O ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles renunciou ao cargo e está deixando o grupo alegando desentendimentos internos. O pedido de renúncia de Fonteles, onde diz que a decisão é irreversível, já está na mesa da presidente Dilma Rousseff. O ex-procurador da República fazia parte do grupo formado integrantes indicados por Dilma.
- Considerei realmente que o meu trabalho na Comissão da Verdade cumpriu-se, chegou ao fim. Então, entendi por razões estritamente pessoais que era o tempo de encerrar – disse Fonteles, que participou nesta terça-feira do debate sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37 que limita o poder de investigação do Ministério Público.
Desde que o grupo foi formado se dividiu em dois por divergências de método de trabalho. Um liderado por Fonteles e Rosa Cardoso, e o outro por Paulo Sérgio Pinheiro e José Carlos Dias. Com a renúncia de Gilson Dipp por questão de saúde, no início do ano, os problemas se acentuaram. Desde então os integrantes da comissão não conseguiram sequer a chegar a um nome de consenso para indicar na vaga de Dipp. A presidente Dilma delegou ao grupo a decisão sobre a substituição. O nome de Luci Buff foi o único apresentado, mas quando chegou ao gabinete presidencial a indicada desistiu.
Por esses problemas, Dilma decidiu prorrogar o funcionamento da Comissão da Verdade até dezembro de 2014. A lei que criou o grupo estabelecia um período de dois anos de funcionamento (até abril de 2014) . A lei agora terá que ser modificada.
O ex-procurador disse que produziu 150 textos durante o período que esteve no grupo. Ele avalia que sua saída não prejudicará os trabalhos.
- Acho que não, porque não há seres humanos insubstituíveis. Outras pessoas virão e continuarão. Isso faz parte do sistema democrático. Acho muito salutar que venham outras pessoas, que os organismos se renovem e acho que vai tudo continuar bem – disse, minimizando que o governo ou divergências internas tenham pesado em sua decisão:
- Quanto ao governo de maneira alguma. Quanto aquilo já foi noticiado pela imprensa (divergências internas) não pesou, até porque foi sanado. As pessoas que não tinham essa ideia se convenceram de que é útil e fundamental para o país que a Comissão Nacional da Verdade seja um mero instrumento da cidadania. Portanto, provoque o envolvimento da sociedade em defesa permanente e perpétua da cidadania.
Fonte: OGLOBO
Apresentação do Projeto: “Marcas da Memória: História Oral da Anistia no Brasil”
Este projeto é fruto de uma parceria entre a Comissão da
Anistia do Ministério da Justiça e as universidades federais do Rio de Janeiro
(UFRJ), de Pernambuco (UFPE) e a do Rio Grande do Sul (UFRGS). O projeto
insere-se no esforço da Comissão da Anistia, criada em 2001, em esclarecer e
reparar os crimes cometidos pelo Estado, especialmente no período da ditadura
civil-militar brasileira (1964-1985). O trabalho se insere também em uma
perspectiva que, cada vez mais, valoriza os registros da memória para a escrita
da história recente, sobretudo em momentos históricos de violência e repressão,
como os vividos na América Latina.
O objetivo
principal deste projeto é construir um acervo de fontes orais e audiovisuais,
bem como do material transcrito, com critérios teóricos e metodológicos
próprios da História Oral, a partir da realização, registro e organização de
entrevistas com pessoas cujas histórias de vida são atreladas à perseguição
política nos períodos de repressão, sobretudo indivíduos contemplados pela Lei
nº 10.559/02, que concede anistia política e estabelece uma reparação econômica
aos anistiados.
O uso da História Oral como metodologia tem contribuído muito para o trabalho
do historiador do tempo presente. Desde a década de 1980, sobretudo nos
trabalhos que abordam os anos das ditaduras militares na América do Sul, os
depoimentos e testemunhos de ex-militantes políticos revelaram-se uma das
fontes preferenciais para os historiadores. Estes depoimentos nos permitem
compreender a construção das estratégias de ação e das representações de grupos
ou indivíduos em diferentes contextos. Portanto, os testemunhos podem servir
como matéria prima para a compreensão dos usos políticos do passado. Assim
sendo, a memória é, para o historiador, ao mesmo tempo fonte e objeto de
estudo.
* *
*
Ao longo de um ano de projeto (2012-2013),
a equipe da UFRJ realizou 44 entrevistas, que configuram um amplo e
diversificado painel de histórias de vida de ex-líderes estudantis,
ex-guerrilheiros, familiares de mortos e desaparecidos políticos, militares
cassados, perseguidos políticos em geral, pessoas que se engajaram na Campanha
da Anistia na década de 1970, ativistas de direitos humanos, entre outros.
Estas entrevistas não só apontam para as inúmeras possibilidades de atuação
durante o período da ditadura civil-militar brasileira, mas também revelam uma
pluralidade de memórias, que podem servir como fonte e objeto de estudo para os
historiadores, constituindo-se, portanto, em um rico manancial para os estudos
históricos do Brasil contemporâneo.
As entrevistas foram filmadas, gravadas e
transcritas. Todos os depoimentos encontram-se à disposição do público no
Núcleo de História Oral do Laboratório de Estudos do Tempo Presente do
Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IH/UFRJ). Além
disso, estes depoimentos também integrarão futuramente o acervo do Memorial da
Anistia, que será construído pelo governo federal.
Consulta
ao Acervo:
As
entrevistas do acervo “Marcas da Memória” podem ser consultadas gratuitamente
às segundas, quartas e sextas no Núcleo de História Oral da UFRJ, no 3º andar,
sala 313, do Instituto de História, localizado no Largo de São Francisco de
Paula, nº 1. As consultas serão realizadas
exclusivamente mediante agendamento prévio através do e-mail: marcasdamemoriaufrj@gmail.com
Listagem das
Entrevistas:
Catalogação
|
Nome
|
01
|
Ana
Bursztyn
|
02
|
Ângela
Pezzuti
|
03
|
Anita
Prestes
|
04
|
Bernardo
da Mata Machado
|
05
|
Cid
Benjamin
|
06
|
Clara
Charf
|
07
|
Clarice
Herzog
|
08
|
Clodesmidt
Riani
|
09
|
Daniel
de Souza
|
10
|
Dom
Waldyr Calheiros
|
11
|
Dulce
Pandolfi
|
12
|
Eunício
Cavalcante
|
13
|
Fani
Tabak
|
14
|
Ferreira
Gullar
|
15
|
Flávia
Schilling
|
16
|
Geraldo
Cândido
|
17
|
Heloísa
Greco
|
18
|
Ivan
Seixas
|
19
|
Jacob
Gorender
|
20
|
James
Green
|
21
|
Jessie
Jane Vieira
|
22
|
João
Carlos Santos
|
23
|
José
Dirceu
|
24
|
José
Ibrahim
|
25
e 26
|
José
Luis e Nair Guedes
|
27
|
Magda
Neves
|
28
|
Marcos
Souza
|
29
|
Maria
Amélia Teles
|
30
|
Maria
José Nahas
|
31
|
Michel
Le Ven
|
32
|
Modesto
da Silveira
|
33
|
Nélie
Sá Pereira
|
34
|
Raimundo
Porfírio
|
35
|
Regina
von der Weid
|
36
|
Reinaldo
Guarany
|
37
|
Rita
Sipahi
|
38
|
Rose
Nogueira
|
39
|
Stanley
Bueno
|
40
|
Vera
Paiva
|
41
|
Vera
Vital Brasil
|
42
|
Victória
Grabois
|
43
|
Virgilio
Gomes Filho
|
44
|
Vladimir
Palmeira
|
Equipe “Marcas
da Memória”/ Rio de Janeiro:
Coordenadora Geral da
Pesquisa: Profa. Dra. Maria Paula Nascimento Araújo (Programa de Pós
Graduação em História Social, UFRJ)
Pesquisadora-Bolsista/
Coordenadora: Profa. Ms. Izabel Priscila Pimentel da Silva (Doutoranda em
História na UFF)
Bolsistas de
Aperfeiçoamento (Estudantes de Pós-Graduação):
Bacharel em História Desirree dos Reis Santos (mestranda em
História na PUC-RJ)
Bolsistas de Iniciação
Científica (Estudantes de
Graduação):
Ana Carolina Schultz Araújo (Letras/PUC-RJ)
Fernanda Abreu (História/UFRJ)
Helena Rossi (História/UFRJ)
Luana Góes (História/ UFRJ)
Renato Dias Pais (História/ UFRJ)
Bolsistas PIBIC
(Estudantes de Graduação/ Colaboradores)
Glenda Gathe Alves (História/UFRJ)
Zamara Graziela Pinheiro de Oliveira. (História/ UFRJ)
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