sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Lei 10.639/03 e o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana

A Lei 10.639/03, que versa sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana, ressalta a importância da cultura negra na formação da sociedade brasileira.


A Lei 10.639/03 versa sobre a valorização da história afro-brasileira e africana
A Lei 10.639/03 versa sobre a valorização da história afro-brasileira e africana
O ensino da história e cultura afro-brasileira e africana no Brasil sempre foi lembrado nas aulas de História com o tema da escravidão negra africana. No presente texto pretendemos esboçar uma reflexão acerca da Lei 10.639/03, alterada pela Lei 11.645/08, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas, públicas e particulares, do ensino fundamental até o ensino médio.
Uma primeira reflexão que devemos fazer é sobre a palavra escravo, que foi sempre atribuída a pessoas em determinadas condições de trabalho. Portanto, a palavra escravo não existiria sem o significado do que é o trabalho e das condições para o trabalho.
Quando nos referimos, em sala de aula, ao escravo africano, nos equivocamos, pois ninguém é escravo – as pessoas foram e são escravizadas. O termo escravo, além de naturalizar essa condição às pessoas, ou seja, trazer a ideia de que ser escravo é uma condição inerente aos seres humanos, também possui um significado preconceituoso e pejorativo, que foi sendo construído durante a história da humanidade. Além disso, nessa mesma visão, o negro africano aparece na condição de escravo submisso e passivo.
A Lei 10.639/03 propõe novas diretrizes curriculares para o estudo da história e cultura afro-brasileira e africana. Por exemplo, os professores devem ressaltar em sala de aula a cultura afro-brasileira como constituinte e formadora da sociedade brasileira, na qual os negros são considerados como sujeitos históricos, valorizando-se, portanto, o pensamento e as ideias de importantes intelectuais negros brasileiros, a cultura (música, culinária, dança) e as religiões de matrizes africanas.
Com a Lei 10.639/03 também foi instituído o dia Nacional da Consciência Negra (20 de novembro), em homenagem ao dia da morte do líder quilombola negro Zumbi dos Palmares. O dia da consciência negra é marcado pela luta contra o preconceito racial no Brasil. Sendo assim, como trabalhar com essa temática em sala de aula? Os livros didáticos já estão quase todos adaptados com o conteúdo da Lei 10.639/03, mas, como as ferramentas que os professores podem utilizar em sala de aula são múltiplas, podemos recorrer às iconografias (imagens), como pinturas, fotografias e produções cinematográficas.
Uma boa indicação de material didático para abordar esse conteúdo são os materiais intitulados A Cor da Cultura, que variam entre livros animados, entrevistas, artigos, notícias e documentários, disponíveis em  http://www.acordacultura.org.br/– material importante que ressalta a diversidade cultural da sociedade brasileira.
 Outro importante material sobre a história da África, o qual os professores poderão utilizar como suporte teórico para a compreensão da diversidade étnica que constitui o continente africano, é a coleção História Geral da África, que tem aproximadamente dez mil páginas, distribuídas em oito volumes. Criada e reeditada por iniciativa da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a coleção aborda desde a pré-história do continente africano até os anos 1980, e está disponível para download gratuito em http://www.dominiopublico.gov.br.
O ensino da história e cultura afro-brasileira e africana, após a aprovação da Lei 10.639/03, fez-se necessário para garantir uma ressignificação e valorização cultural das matrizes africanas que formam a diversidade cultural brasileira. Portanto, os professores exercem importante papel no processo da luta contra o preconceito e a discriminação racial no Brasil. 

Leandro Carvalho
Mestre em História


quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Histórico de Itapipoca Ceará - CE


História

Praça Perilo Teixeira (Praça da Matriz) com Catedral de Nossa Senhora das Mercês ao fundo

As terras entre a serra de Uruburetama e ao lado oeste do rio Mundaú, que fazem parte do município de Itapipoca, eram habitadas por diversas etnias indígenas Tupi e Tapuia, entre elas: TremembéAnacé, Apuiaré e outras etnias.

No Século XVII, com definitiva ocupação da terras da Capitania do Siará Grande pelos portugueses, esta região começou a ser ocupada via a lei de Sesmarias. O povoado de Itapipoca teve sua colonização oficial em 13 de abril de 1744, com a concessão de uma sesmaria na Serra de Uruburetama ao sargento-mor Francisco Pinheiro do Lago, que, em seguida, a repassou para seu genro Jerônimo Guimarães de Freitas (fundador oficial de Itapipoca) e sua esposa Francisca Pinheira do Lago. Situada entre serras e o mar, foi chamada de São José de 1744 a 1823. Com sua emancipação política a 17 de outubro de 1823, passou a chamar-se Vila da Imperatriz.

Com a expansão da pecuária no ciclo do couro e da agricultura do algodão, esta ocupação intensifica-se e Itapipoca consolida-se como centro urbano no século XIX.

Em 31 de Agosto de 1915, já com sede administrativa no Arraial de Itapipoca, elevou-se a categoria de Cidade de Itapipoca.

Nos planos de ligação Fortaleza-Sobral através dos caminhos de ferro no século XX, surge a estrada de ferro de Itapipoca com três estações: Rajada, Itapipoca e Craúna/Anario Braga. Com a estrada de ferro, Itapipoca consolida-se como centro comercial. 

Geografia

Clima

O clima é tropical quente na região mais interiorana e tropical Atlântico próximo ao litoral,[12] com pluviometria média anual de 1.130 mm com chuvas concentradas de janeiro a maio.

Hidrografia

Praticamente todo o território está localizado na bacia hidrográfica do rio Mundaú e seus afluentes, rio Cruxati e os riachos Taboca, Sororó, Quandú e o córrego dos Tanques. Os maiores açudes são: Poço Verde, com capacidade de 13 650 000 m³, e o Quandú, com capacidade de 4 000 000 m³. Na área litorânea existem ainda grandes lagoas como Humaitá e do Mato.

O açude Gameleira que barra as águas do rio Mundaú, nas divisas dos municípios vizinhos de Trairi e Tururu foi a solução para o risco iminente de um grande colapso no abastecimento. Este açude, concluído em 2013, tem capacidade de armazenar 52 642 000 m³, triplicando a capacidade de abastecimento de água para Itapipoca e municípios vizinhos.

Subdivisão

Mapa de Itapipoca e distritos.

O município é dividido em doze distritos: Itapipoca (sede), ArapariAssunçãoBaleiaBarrentoBela VistaCalugiCruxatiDesertoIpu MazagãoLagoa das Mercês e Marinheiros.

Relevo e solo

relevo é bastante plano e de baixa altitude com menos de 200 m de altitude na maior parte do território, no entanto é bastante acidentado na porção sul em função da serra de Uruburetama.

Vegetação

A maior parte do território é coberto pela caatinga arbustiva aberta e densa, mais ao interior, e por tabuleiros costeiros e cerrado, mais próximos ao litoral. Apresenta também regiões de caatinga arbórea e mata úmida na região serrana e mangue próximo à foz do rio Mundaú. O Poço Velho, localiza-se em uma Unidade de Conservação Ambiental. Essa Reserva Particular do Patrimônio Natural, sítio com uma área de 464,3 hectares, foi criado pela portaria Nº 007/94 do IBAMA em 28 de janeiro de 1994.

Economia

Baseada na agricultura familiar e no seu pequeno parque industrial e de serviços, tem um comércio bastante diversificado fazendo com que seja um centro regional de compras e negócios. Por ser uma cidade centro de região e ter seu espaço físico na área central limitada isso faz com que o preço dos imóveis (aluguel e venda) seja um dos mais caros do interior do estado. Estão instaladas na cidade, filiais das maiores redes varejistas do estado e algumas nacionais, como a varejista Lojas AmericanasMagazine LuizaCasas Bahia. Sua rede bancaria é composta por agências dos principais bancos do país como: Itaú, Banco do Brasil, BNB, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Pan-americano e dezenas de correspondentes bancários de diversas instituições financeiras.

Produção de gêneros alimentícios

Indústrias

No pequeno parque industrial destacam-se as duas maiores fábricas: Dass (empresa do ramo de calçados) e Ducoco (empresa do ramo alimentício).

Turismo

turismo é uma das fontes de renda do município, devido as atrações naturais, arqueológicas e arquitetônicas.

  • Praça no centro da cidade - um conjunto de esculturas que mostra o grande diferencial que a diversidade climática representa para o município.
  • O parque de Exposições Hildeberto Barroso, localizado na sede do município, também faz parte do acervo de atrativos, pois nele acontece uma das festas mais importantes para os itapipoquenses, a Feira Agroindustrial no aniversário do Município, no final de agosto, com encerramento no dia 31. Nela são realizadas várias atividades, como exposições de animais, de produtos agroindustriais, artesanato, comidas típicas, leilão de gado e shows que acontecem todas as noites com bandas locais, regionais e atrações nacionais. O resultado de tudo isso,é um verdadeiro mosaico de pessoas, de costumes e de origens diferentes.
  • Sítios paleontológicos e arqueológicos: o monólito da Pedra Ferrada, na localidade de Mucambo, com inscrições rupestres, revelando aos visitantes alguns segredos do homem pré-histórico.
  • Museu da Pré-história, com o seu acervo de fósseis da megafauna encontrados em seu território.
  • As serras: prática do ecoturismo, destacando-se a Trilha da Bica da Canoa, na Serra de Arapari e a Pedra de Itacoatiara, ideal para a prática de esportes radicais, como o rapel e o voo livre; um grande patrimônio natural arqueológico e paleontológico, tanques fossilíferos e grutas com inscrições rupestres, onde foram encontrados fósseis que comprovam a existência de animais da megafauna.
  • Vista parcial de Itapipoca
    O litoral de Itapipoca é formado por 25 quilômetros de praias, sendo as principais: Baleia e Praia do Maceió, além da Barra do Rio Mundaú e as lagoas de Humaitá e do Mato.







terça-feira, 27 de agosto de 2013

CIEP: A Primeira Escola Pública de Dia Completo

Os Centros Integrados de Educação Pública

A grande realização de Brizola: propiciar às crianças uma escola de horário integral, com ensino de boa qualidade, incluindo alimentação, assistência médico-odontológica, lazer, atividades culturais e banho diário.


A Primeira Escola Pública de Dia Completo

No Brasil, antes da criação dos CIEPs, nunca se fez uma escola popular de dia completo. Em lugar disso, adotou-se o desdobramento do regime escolar em vários turnos, numa solução falsa para o crescimento populacional. Essa deformação do sistema de ensino, com o tempo, tirou as qualidades já escassas da antiga escola pública e deixou-a despreparada para atender o desafio de adaptar-se à crescente clientela oriunda das zonas rurais ou das comunidades pobres da periferia das metrópoles.

Logo no início de sua gestão, o Governador Leonel Brizola pensou em multiplicar pequenas escolas por todo o Estado, como já fizera quando adminstrou o Rio Grande do Sul, objetivando atender â demanda por maior número de matrículas nas regiões de alta densidade demográfica. Entretanto, logo se verificou que a ampliação do número de escolas, por si só, não resolveria a questão da jornada escolar muito reduzida, adotada pela maioria das escolas, como também não resolveria os problemas de ineficácia pedagógica que estavam gerando altos índices de repetência e de evasão escolar.

Surgiu então a idéia, que chegou a ser considerada uma das metas do Programa Especial de Educação, de instalar Centros Culturais Comunitários em regiões previamente selecionadas, para receber as crianças durante 5 horas adicionais, antes ou depois das aulas, para dar-lhes uma refeição, estudo dirigido, recreação e atividades culturais, Chegou a ser cogitada, também, a conveniência de construir no Estado do Rio diversas Escolas-Parque semelhantes às que Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro implantaram em Brasília e que promovem uma integração entre os estudos curriculares, atividades recreativas e artísticas. Mas a prática recomendou a superação dessas proposições iniciais, porque os Centros Culturais Comunitários ou as Escolas-Parque acabariam privilegiando as crianças já privilegiadas nas áreas de maior poder aquisitivo.

O Governador Leonel Brizola contribuiu decisivamente para solucionar o problema, fazendo notar que, em países como Uruguai ou Japão, o sistema de educação de base oferece às crianças um regime escolar de horário integral. Brizola tomou então a histórica decisão de criar uma escola de dia completo, denominada CIEP - Centro Integrado de Educação Pública, que o povo passaria a chamar carinhosamente de "Brizolão".


Características do CIEP

O CIEP é uma escola que funciona das 8 horas da manhã às 5 horas da tarde, com capacidade para abrigar 1000 alunos. Projetado por Oscar Niemeyer, cada CIEP possui três blocos. No bloco principal, com três andares estão as salas de aula, um centro médico, a cozinha e o refeitório, além das áreas de apoio e recreação. No segundo bloco, fica o ginásio coberto, com sua quadra de vôlei/basquete/futebol de salão, arquibancada e vestiários. Esse ginásio é chamado de Salão Polivalente, porque também é utlizado para apresentações teatrais, shows de música, festas etc. No terceiro bloco, de forma octogonal fica a biblioteca e, sobre ela, as moradias para alunos-residentes.

Numa primeira fase, foram construídos 60 CIEPs que já estão em funcionamento. Nesses "Brizolões" pioneiros, as moradias para alunos-residentes não estão sobre a biblioteca, mas no terraço do bloco principal. Até o final de 1986, deverão estar concluídos mais 100 CIEPs, configurando a segunda fase de implantação de um novo padrão de Escola Pública. Dentro do cronograma do Programa Especial de Educação prevê-se, ainda, a construção de outros 140 CIEPs numa terceira fase e de mais 200 na quarta, perfazendo um total de 500 "escolões".

Os CIEPs estão e serão localizados, preferencialmente, onde se encontram as populações mais carente do Município do Estado. Cada CIEP oferece os cursos de CA à 4ª série ou então de 5ª à 8ª série, de modo a agrupar em caa unidade as crianças de mesma faixa etária. No conjunto, em todos os CIEPs, estarão matriculados cerca de 500 mil alunos em cursos durnos (das 8 às 17 horas) ou nas vagas complementares para jovens de 14 a 20 anos, no horário noturno (das 18 às 22 horas).

Traduzindo a proposta educacional do Governo do Estado, o CIEP é fundamentalmente uma boa escola de 1º Grau, funcionando em regime de dia completo, implantada pela primeira vez no Brasil. Cada CIEP, durante um período de 8 horas diárias (inclusive horário de almoço), ministra aos alunos currículo do 1ª Grau, com aulas e sessões de Estudo Dirigido, além de oferecer atividades como esportes e participação em eventos culturais, numa ação integrada que objetiva elevar o rendimento global de cada aluno.

Tendo em vista as necessidades específicas da maioria dos alunos, proveniente dos segmentos sociais de baixa renda, o CIEP fornece assistência médico-odontológica, quatro refeições e banho todos os dias.

Também funciona nos CIEPs o projeto inédito Aluno- Residentes, possibilitando que crianças temporariamente desassistidas morem nos "escolões", ocupando os paratamentos especiais projetados por Niemeyer. Essas crianças freqüentam as aulas durante o dia e, à noite, permanecem nos CIEPs em grupos de até 12 meninos ou de 12 meninas, que são cuidados por casais selecionados e treinados para a tarefa de orienta-lo.

Os CIEPs exercem adicionalmente a função de autênticos centros culturais e recreativos numa perspectiva de integração efetiva com a comunidade.

A Verdade dos Fatos

Entre as críticas imediatistas feitas aos CIEPs alinha-se a falsa idéia de que os "escolões" somente atenderão a 5% dos alunos do Estado do Rio de Janeiro, o que transformaria sua construção em um luxo excessivo e irracional. Na realidade, o atendimento abrangerá, em março de 1987, cerca de 20% da população estudantil. E de qualquer forma, não se pretende que os CIEPs atendam a todos em curto espaço de tempo, mas sim, a médio e longo prazos, fazer de sua existência um padrão capaz de modificar para melhor toda a rede regular de ensino. Mais de 100 escolas convencionais já estão sendo encaminhadas para se transformarem também em CIEPs, isto é, em escolas de boa qualidade e de horário integral. O objetivo final é que, verificando a viabilidade econômica, política e pedagógica dos CIEPs, os governantes se vejam mobilizados pela própria população a criar as condições materiais e administrativas para transformar todas as Escola Públicas em CIEPs.

Por outro lado, também é errônea a afirmação de que os CIEPs constituiriam uma rede paralela à rede pública regular. Uma vez construídos e equipados, eles são entregues à administração das Secretarias de Educação do Estado e do Município, incorporando-se normalmente à rede preexistente.

O investimento na construção e manutenção dos CIEPs não é excessivo e equivale ao montante mínimo indispensável para superar décadas de descaso pela educação pública. No passado, havia mais dinheiro para viadutos do que para escolas. A grande mudança introduzida foi estabelecer prioridade absoluta para a questão educacional, de mode a dignificar a Escola Pública para que ela passe a formar mais pessoas letradas do que analfabetos - e não o contrário, que infelizmente é a realidade histórica da educação pública em nosso país.

A afirmativa de que os CIEPs estão retirando professores da rede oficial, deixando-a com falta de profissionais, também não é sustentável. Os que saem da rede têm sido substituídos por chamadas sucessivas de professores recém-aprovados no maior concurso público já realizado no Rio de Janeiro. Desde a posse do Governador Brizola, já foram contratados 15.000 novos professores para a rede municipal de ensino público. Na rede estadual, foram incorporados 18.174 novos professores.

No âmbito do Programa Especial de Educação, os CIEPs refletem uma saudável ambição, tanto no plano da construção civil como no da renovação pedagógica, configurando um esforço pioneiro e transformador. A meta é conseguir ajustar a Escola Pública à sua clientela maciça, que é o alunado popular. E, no desenvolvimento desse processo, despertar a atenção dos educadores para o fato de que são eles os responsáveis pela concretização dessa proposta, e pelos esforços inerentes de análise e aprimoramento.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Primavera Árabe

Primavera Árabe é uma expressão criada para designar a onda de protestos que marcou os países árabes a partir do final do ano de 2010.



A Primavera Árabe atua como um efeito dominó sobre as ditaduras árabes
Primavera Árabe não se trata de um evento, de algo breve ou de uma estação do ano, trata-se de um período de transformações históricas nos rumos da política mundial. Entende-se por Primavera Árabe a onda de protestos e revoluções ocorridas no Oriente Médio e norte do continente africano em que a população foi às ruas para tirar ditadores do poder, autocratas que assumiram o controle de seus países durante várias e várias décadas.
Tudo começou em dezembro de 2010 na Tunísia, com a derrubada do ditador Zine El Abidini Ben Ali. Em seguida, a onda de protestos se arrastou para outros países. No total, entre países que passaram e que ainda estão passando por suas revoluções, somam-se à Tunísia: Líbia, Egito, Argélia, Iêmen, Marrocos, Bahrein, Síria, Jordânia e Omã. Veja abaixo as principais informações a respeito de cada uma dessas revoluções.
Tunísia: Os protestos na Tunísia, os primeiros da Primavera Árabe, foram também denominados por Revolução de Jasmin. Essa revolta ocorreu em virtude do descontentamento da população com o regime ditatorial, iniciou-se no final de 2010 e encerrou-se em 14 de Janeiro de 2011 com a queda de Ben Ali, após 24 anos no poder.
O estopim que marcou o início dessa revolução foi o episódio envolvendo o jovem Mohamed Bouazizi, que vivia com sua família através da venda de frutas e que teve os seus produtos confiscados pela polícia por se recusar a pagar propina. Extremamente revoltado com essa situação, Bouazizi ateou fogo em seu próprio corpo, marcando um evento que abalou a população de todo o país e que fomentou a concretização da revolta popular.
Líbia: a revolta na Líbia é conhecida como Guerra Civil Líbia ou Revolução Líbia e ocorreu sob a influência das revoltas na Tunísia, tendo como objetivo acabar com a ditadura de Muammar Kadhafi. Em razão da repressão do regime ditatorial, essa foi uma das revoluções mais sangrentas da Primavera Árabe. Outro marco desse episódio foi a intervenção das forças militares da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), comandadas, principalmente, pela frente da União Europeia.
O ditador líbio foi morto após intensos combates com os rebeldes no dia 20 de Outubro de 2011.
Egito: A Revolução do Egito foi também denominada por Dias de FúriaRevolução de Lótus eRevolução do Nilo. Ela foi marcada pela luta da população contra a longa ditadura de Hosni Mubarak. Os protestos se iniciaram em 25 de Janeiro de 2011 e se encerraram em 11 de Fevereiro do mesmo ano. Após a onda de protestos, Mubarak anunciou que não iria se candidatar novamente a novas eleições e dissolveu todas as frentes de estruturação do poder. Em Junho de 2011, após a realização das eleições, Mohammed Morsi foi eleito presidente egípcio.
Argélia: A onda de protestos na Argélia ainda está em curso e objetiva derrubar o atual presidenteAbdelaziz Bouteflika, há 12 anos no poder. Em virtude do aumento das manifestações de insatisfação diante de seu mandato, Bouteflika organizou a realização de novas eleições no país, mas acabou vencendo em uma eleição marcada pelo elevado número de abstenções. Ainda existem protestos e, inclusive, atentados terroristas que demonstram a insatisfação dos argelinos frente ao governo.
Síria: Os protestos na Síria também estão em curso e já são classificados como Guerra Civil pela comunidade internacional. A luta é pela deposição do ditador Bashar al-Assad, cuja família encontra-se no poder há 46 anos. Há a estimativa de quase 20 mil mortos desde que o governo ditatorial decidiu reprimir os rebeldes com violência.
Há certa pressão por parte da ONU e da comunidade internacional em promover a deposição da ditadura e dar um fim à guerra civil, entretanto, as tentativas de intervenção no conflito vêm sendo frustradas pela Rússia, que tem poder de veto no Conselho de Segurança da ONU e muitos interesses na manutenção do poder de Assad. Existem indícios de que o governo sírio esteja utilizando armas químicas e biológicas para combater a revolução no país.
Bahrein: Os protestos no Bahrein objetivam a derrubada do rei Hamad bin Isa al-Khalifa, no poder há oito anos. Os protestos também se iniciaram em 2011 sob a influência direta dos efeitos da Revolução de Jasmim. O governo responde com violência aos rebeldes, que já tentaram atacar, inclusive, o Grande Prêmio de Fórmula 1. Registros indicam centenas de mortos durante combates com a polícia.
Marrocos: A Primavera Árabe também ocorreu no Marrocos. Porém, com o diferencial de que nesse país não há a exigência, ao menos por enquanto, do fim do poder do Rei Mohammed VI, mas sim da diminuição de seus poderes e atribuições. O rei marroquino, mediante os protestos, chegou a atender partes das exigências, diminuindo parte de seu poderio e, inclusive, nomeando eleições para Primeiro-Ministro. Entretanto, os seus poderes continuam amplos e a insatisfação no país ainda é grande.
Iêmen: Os protestos e conflitos no Iêmen estiveram em torno da busca pelo fim da ditadura de Ali Abdullah Saleh, que durou 33 anos. O fim da ditatura foi anunciado em Novembro de 2011, em processo marcado para ocorrer de forma transitória e pacífica, através de eleições diretas. Apesar do anúncio de uma transição pacífica, houve conflitos e repressão por parte do governo. Foram registrados também alguns acordos realizados pelos rebeldes com a organização terrorista Al-Qaeda durante alguns momentos da revolução iemenita.
Jordânia: A Jordânia foi um dos últimos países, até o momento, a sofrer as influências da Primavera Árabe. Revoltas e protestos vêm ocorrendo desde a segunda metade de 2012, com o objetivo de derrubar o governo do Rei Abdullah II, que, com receio da intensificação da Primavera Árabe em seu país, anunciou no início de 2013 a realização de novas eleições. Entretanto, o partido mais popular do país, a Irmandade Muçulmana, decidiu pelo boicote desse processo eleitoral diante das frequentes denúncias e casos comprovados de fraudes e compras de votos.
Omã: Assim como no Marrocos, em Omã não há a exigência do fim do regime monárquico do sultão Qaboos bin Said que impera sobre o país, mas sim a luta por melhores condições de vida, reforma política e aumento de salários. Em virtude do temor do alastramento da Primavera Árabe, o sultão definiu a realização das primeiras eleições municipais em 2012.

O sultão vem controlando a situação de revolta da população do país através de benesses e favores à população. Apesar disso, vários protestos e greves gerais já foram registradas desde 2011.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Documentos históricos sobre a fundação de ITAPIPOCA


ItapipocaCeará - CE


Histórico
As principais penetrações no território que veio a constituir mais tarde o Município de Itapipoca (ita = pedra, apoc = rebenta), datam de meados do século XVIII, fixando-se Jerônimo de Freitas Guimarães, com outros moradores, no arraial de São José, posteriormente chamado Vila Velha, depois Imperatriz (hoje Araguari).
No ano de 1757, o curato de Acaram, por provisão do Bispo de Pernambuco, D. Francisco Xavier Aranha, é dividido em quatro freguesias. Surge a de Nossa Senhora da Conceição de Amontada, com sede no povoado de São Bento da Ribeira do Aracati, serve-lhe de Matriz a igreja construída por Manoel Gomes do Nascimento. A sede dessa freguesia, em 1846, transferese para Imperatriz, já então vila e sede do Município de igual nome.
Nos anos de 1844 a 1850 constroem-se armazéns para a venda de fardos de algodão vindos da serra e destinados à Capital. O intercâmbio comercial atrai novas famílias para o local, principalmente entre os anos de 1860 a 1865 quando o algodão alcança preços altos no mercado exterior.
Em decorrência desses fatores e graças aos esforços de Vicente Xavier de Lima e Antônio de Oliveira, prospera a povoação e, em 1862, a sede do Município é transferida para o núcleo de Itapipoca, elevado a vila com o nome de Imperatriz.
Seis anos depois de instalada a nova vila, para aí se transfere funcionando como matriz, a princípio, a capela de Nossa Senhora das Mercês.

Gentílico: itapipoquense

Formação Administrativa
Elevado à categoria de município com a denominação de vila Imperatriz por Resolução Imperial de 03-02 1823, mencionado no alvará Imperial de 17-10-11823, desmembrado de Fortaleza. Sede no núcleo de São José (depois Vila Velha).
Pelo ato provincial 18-03-1842 e pela lei provincial nº 1579, de 18-12-1873 ou 18-09-1873 e anexado a vila de Imperatriz.
Pela lei provincial nº 1011, de 03-11-1862, transfere a sede do núcleo de São José para o nucleo de Itapipoca.
Pelo ato provincial de 27-01-1864 é criado o distrito de Assunção e anexado a vila de Imperatriz.
Distrito criado com a denominação de Imperial, pela lei provincial ou Resolução Provincial nº 1249, de 22-12-1868.
Pelo ato provincial de 02-11-1869, é criado o distrito de são José e anexado ao município
de Itapipoca
Pelo decreto nº 1, de 02-12-1889, o município de Imperatriz passou a denominar-se Ipapipoca.
Pelo ato de 11-01-1900, é criado o distrito de Pão de Açucar e anexado a vila de Itapipoca.
Na divisão administrativa de 1911, a vila aparece constituída de 6 distritos: de Itapipoca, Assunção, Ipu da Rajada, Pão de Açúcar, São Bento d’Amontada e São José.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Itapipoca, pela lei estadual nº 1288, de 31-08-1915.
Nos quadro de apuração do Recenseamento Geral de I-IX-1920, o município aparece constituído de 7 distritos: Itapipoca, Assunção, Ipu da Rajada, Pão de Açúcar, São Bento d’Amontada, São José e São Pedro da Timbaúba.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município aparece constituído de 8 distritos: Itapipoca, Assunção, Barrenta, Pernambuquinho, Rajada (ex-Ipu da Rajada), São Bento d’Amontada, São José e Timbaúba (ex-São Pedro da Timbaúba). Não figurando o distrito de Pão de Açucar.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município aparece constituído de 9 distritos: Itapipoca, Assunção, Barrenta, Lagoa Comprida, Pernambuquinho, Rajada, São José, São Bento ex-São Bento d’Amontada, São Pedro da Timbaúba (ex-Timbaúba).
Pelo decreto estadual nº 448, de 20-12-1938, o distrito de Rajada é extinto, sendo parte do seu território anexado ao distrito sede de Itapipoca e outra parte ao distrito de Tururu, do município de Uruburetama. Sob o mesmo decreto o distrito de Pernambuquinho passou a denominar-se Icaraí, Barrenta passou a denominar-se Cruxatí e o distrito São José a denominarse Imperatriz.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 8 distritos: Itapipoca, Assunção, Cruxatí ex-Barrenta, Icaraí (ex-Pernambuquinho), Imperatriz (ex-São José), Lagoa (ex-Lagoa Comprida), São Bento (ex-São Bento d’Amontada) e Timbaúba (ex-São Pedro do Timbaúba).
Pelo decreto estadual nº 1114, de 30-12-1943, o distrito de São Bento passou a denominar-se Amontada o distrito de Lagoa a denominar-se Aracatiara, Imperatriz a denominarse Arapari e Timbaúba a deominar-se Miraíma.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 8 distritos:Itapipoca, Amontada (ex-São Bento), Aracatiara (ex-Lagoa), Arapari (ex-Imperatriz), Assunção, Cruxati, Icaraí e Miraíma ex-Timbaúba.
Pela lei estadual nº 1153, de 22-11-1951, é criado os distritos de Barrento e Marinheiros e anexado ao município de Itapipoca.
Em divisão territorial datada de I-VII-1955, o município é constituído de 10 distritos: Itapipoca, Amontada, Aracatiara, Arapari, Assunção, Barrento, Cruxati, Icaraí, Marinheiros e Miraíma.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Pela lei estadual nº 6447, de 29-07-1963, são criados os distritos de Betânia e Deserto e anexado ao município de Itapipoca. Sob a mesma lei acima citado desmembra do município de Itapipoca os distritos de Arapari, Assunção, Icaraí e Miraíma. Todos elevados à categoria de municípios. E ainda desmembra do município de Itapipoca os distritos de Amontada e Aracatiara. Para formar o novo município de Amontada.
Em divisão territorial datada de 3I-XII-1963, o município é constituído de 6 distritos: Itapipoca, Barrento, Betânia, Cruxati, Deserto e Marinheiros.
Pela lei estadual nº 7188, de 16-03-1964, é criado o distrito de Bela Vista e anexado ao município de Itapipoca.
Pela lei estadual nº 8339, de 14-12-1965, foram extintos os municípios de Amontada, Arapari, Assunção, Icaraí e Miraíma, sendo seus territórios anexados ao município de Itapipoca, como simples distritos. Sob a mesma lei são extintos os distritos de Betânia, sendo sua área anexada ao distrito sede de Itapipoca.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído de 11 distritos: Itapipoca, Amontada, Aracatiara, Arapari, Assunção, Barrento, Bela Vista, Cruxati, Icaraí, Marinheiros e Miraíma.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1983. Pela lei estadual nº 11010, de 05-02-1985, desmembra de Itapipoca os distritos de Amontada, Aracatiara, Icaraí. Para formar o novo município de Amontada.
Pela lei estadual nº 11202, de 18-06-1986, é criado o distrito de Deserto e anexado ao município de Itapipoca.
Pela lei estadual nº 11437, de 12-05-1988, desmembra do município de Itapipoca o distrito de Miraíma. Elevado à categoria de município.Em divisão territorial datada de 18-VIII-1988, o município é constituído de 8 distritos: Itapipoca, Arapari, Assunção, Barrento, Bela Vista, Cruxati, Deserto e Marinheiros.
Pela lei municipal nº 72, de 27-11-1989, a localidade de Betânia passa a categoria de distrito e Cruxati a categoria de povoado, transferência de sede.
Pela lei municipal nº 120, de 23-10-1991, criado o distrito de Ipu Mazagão e anexado ao município de Itapipoca.
Pela lei municipal nº 117, de 08-1991, é criado o distrito de Baleia e anexado ao município de Itapipoca.
Em divisão territorial datada de 1991, o município é constituído de 10 distritos: Itapipoca, Arapari, Assunção, Baleia, Barrento, Bela Vista, Betânia ex-Cruxati, Deserto, Ipu Mazagão e Marinheiros.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1999.
Pela lei municipal nº 074, de 30-08-2001, é criado o distrito de Calugi (ex-localidade), com terras desmembradas com parte dos distritos da sede e parte do distrito de Cruxati e anexado ao município de Itapipoca.
Pela lei municipal nº 162, de 03-12-2002, é criado o distrito de Lagoa das Mercês, com terras desmembradas do distrito de Marinheiros anexado ao município de Itapipoca.
Em divisão territorial datada de 2005, o município é constituído de 12 distritos: Itapipoca, Arapari, Assunção, Baleia, Barrento, Bela Vista, Calugi, Cruxati, Deserto, Ipu Mazagão, Lagoa das Mercês e Marinheiros. Não figurando o distrito de Betânia.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. Alteração toponímica municipal Imperatriz para Itapipoca, alterado pelo decreto nº 1, de 02-12-1889.


terça-feira, 20 de agosto de 2013

As 10 incríveis menores coisas do mundo de acordo com suas categorias

Existem centenas de milhares de colecionadores no mundo que colecionam coisas interessantes e muitos deles são apaixonados por miniaturas. Vai dizer que você nunca ficou impressionado com aquela miniatura perfeita de um carrinho, ou de uma boneca quando era criança?
Existe com um grupo seleto de objetos incríveis em tamanho miniatura espalhados no mundo. Separamos 10 deles, que são atualmente considerados os menores em suas respectivas categorias. É claro que existem centenas de outros objetos minúsculos magníficos, mas perderíamos o dia todo aqui para juntar a maioria e talvez ainda não conseguiríamos. Vamos listar os 10 que consideramos principais então. Confira!
1 – Arma funcional
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De acordo com o website Swiss MiniGun, a arma é funcional e tão mortífera quanto uma de verdade. O que ele atira? Balas de revólver de verdade, só que obviamente em uma escala correspondente ao seu tamanho. Cada bala pesa 1,97 g e após o disparo elas atingem a velocidade de 122 m/s.

2 – Ferrovia e trenzinho de brinquedo
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A pequena ferrovia que vemos na imagem acima foi construída por um colecionador americano apaixonado por réplicas de ferrovia chamado David Smith. De acordo com a HowStuffWorks é a menor ferrovia do mundo. O legal é que ela tem um trenzinho que funciona de verdade. De acordo com Smith, o projeto demorou dois anos e meio para ficar pronto.

3 – Carro
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O Peel P50 Microcar foi fabricado entre os anos de 1962 e 1965. O carro foi vendido apenas na Europa, tinha um motor de 49cc e uma transmissão de apenas 3 marchas (sem ré). Tinha também apenas três rodas, uma porta, uma lanterna dianteira e um assento. De acordo com o siteCarbuzz, a empresa resolveu relançar o veículo 50 anos depois de seu lançamento, em versões praticamente idênticas às originais. Os novos Peels podem ser adquiridos nas versões: Gasolina ou Elétrico.

4 – Câmera digital
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Pesquisadores do Instituto Fraunhofer, Alemanha, criaram em 2011 a menor câmera funcional do mundo. De acordo com o site About.com, ela é atualmente considerada a menor câmera digital que existe. O objetivo dela é empregá-la na medicina, para estudar partes internas do corpo humano onde outras câmeras antes não alcançam. O tamanho dela é de aproximadamente 1 mm cúbico, praticamente do mesmo tamanho de um grão de sal grosso.

5 – Computador pessoal / PC
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Criado pela empresa norueguesa FXI, o Cotton Candy é um computador totalmente funcional que tem dimensões parecidas com as de um pen drive. De acordo com o Gizmodo, o “Microcomputador” é compatível com os sistemas Android ou Ubuntu, tem processador dual core ARM de 1.2 GHz, uma placa de vídeo de 1 GHz quad-core ARM, 1 GB de memória RAM e um slot micro SD capaz de suportar cartões de até 64 GB. Além disso também já vem com Wi-Fi, Bluetooth, e saída de vídeo full HD 1080p. Mouse e teclado podem ser conectados em portas micro USB que existem ao lado dele. O preço? De acordo com a fabricante ele é vendido por US$ 200.

6 – Veleiro
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Sven Yrvind é um velejador sueco corajoso, ele tem 74 anos e um objetivo: velejar pelo mundo com um barco que ele mesmo construiu. Seu barco é especial, é considerado o menor veleiro do mundo. O plano de Sven é dar uma volta completa no planeta em um ano e meio. Seu pequeno veleiro é feito de fibra de vidro e tem apenas 3 m de comprimento.

7 – Televisão
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Em 2007, o Guinness World Records reconheceu o projeto da escocesa MicroEmissive como a menor televisão já criada pelo homem. De acordo com a MSN, o ME1602 tem um minúsculo display de apenas 4 x 3 mm onde cabem apenas 30.000 pixels.

8 – Avião
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Fabricado entre os anos de 1960 e 1970, o BD-5J é considerado o menor avião a jato do mundo. O avião foi fabricado pela americana Bede Aircraft Corporation. O pequeno avião pesa apenas 160 Kg (aprox.) e apenas 5 mil unidades dele foram vendidas. Fala sério, um desses seria perfeito pra ir pra praia no domingo de manhã e voltar no final da tarde!

9 – Robô voador
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RoboBee é um robô inseto minúsculo criado por pesquisadores e estudantes de Harvard. Como seu próprio nome revela (Robo+Bee = Robô+Abelha), ele foi inspirado em insetos, o que justifica seu formato diferente. Ele foi criado para monitorar o tráfego das cidades, o clima ou até mesmo para atingir lugares de difícil acesso, onde nós humanos não podemos chegar. Agora que já sabe, preste mais atenção aos insetos perto de você, você pode estar sendo monitorado.

10 – Coração artificial
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Criado pelo Dr. Robert Jarvik, este é o menor coração artificial do mundo. Quem haveria de receber um coração destes? A resposta é simples: O menor paciente do mundo que precisa de um, um bebê de 16 meses que sofria de cardiomiopatia dilatada, uma doença degenerativa que ataca as paredes do coração. Não havia nenhum doador, então os médicos foram obrigados a improvisar, adaptando uma bomba de apenas 11 g (um coração adulto pesa 900 g). Sem nada a perder, em Maio de 2012 os médicos removeram o coração do bebê e inseriram a pequena bomba que vemos na imagem acima no lugar. A bomba ficou no peito do bebê por 13 dias e funcionou muito bem mantendo ele vivo. Graças ao invento de Jarvik e ao empenho da equipe médica (e também do doador), o micro-coração artificial foi substituído por um outro coraçãozinho de verdade, e hoje o bebê é uma criança saudável.

SOLIDARIEDADE NA MAÇONARIA

  SOLIDARIEDADE NA MAÇONARIA Ednardo Sousa Bezerra Júnior.´. “É fácil amar os que estão longe. Mas nem sempre é fácil amar os que vivem ao n...