Iracema
A obra Iracema de José de Alencar narra o trágico romance entre Iracema, a virgem dos lábios de mel, e Martim, o primeiro colonizador português do Ceará. Após um acidente Martim é recebido pela tribo dos Tabajaras, onde vivia a jovem Iracema.
Na trama Iracema e Martim se apaixonam e fogem para viverem o amor proibido, juntos levam o guerreiro Pitiguara Poti, amigo que Martim considerava como irmão.
Ao perceberem a fuga, os Tabajaras perseguem os amantes travando um combate sangrento ao encontrá-los. Desesperados, os três vão para uma praia deserta, na qual Martim e Iracema constroem uma cabana. Mas, passando-se alguns tempos, Martim resolve ir guerrear junto com os Pitiguaras e com seu amigo Poti, deixando Iracema grávida na cabana. Antes de Martim voltar para a tribo, Iracema dar à luz a um menino. Após o parto ela fica gravemente debilitada e acaba morrendo. Martim chega logo depois, e ao ouvir o canto triste da Jandaia (ave que sempre acompanhava Iracema), presencia a tragédia.
Ele retorna para sua terra natal levando o filho consigo. Porém, quatro anos depois, voltam para o Ceará, onde implantam a fé cristã.
José de Alencar (1829-1877) nasceu em Messejana, no município de Fortaleza, a 1º de maio de 1829. Filho de José Martiniano de Alencar e Ana Josefina de Alencar.
Foi jornalista, jurisconsulto, político, orador parlamentar, teatrólogo e romancista. Uma das maiores expressões da Literatura Brasileira, em todos os tempos, é a grande figura do nosso romantismo. Sua obra compreende romances históricos, citadinos, regionais e indianistas, destacando-se O Guarani, Iracema, O Sertanejo, O Gaúcho, Guerra dos Mascates, Ubirajara, Lucíola, Diva, Senhora, O Tronco do Ipê, Til e Pata da Gazela. É talvez o escritor que mais se aproxima do povo, pelo sentimento, pelos temas e pela linguagem. Faleceu em 12 de dezembro de 1877.
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