quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Independência ou Morte!


 
 
A História Secreta da Independência
 
O grito do Ipiranga, segundo o quadro de Pedro Américo
 
 
“Laços fora, soldados! Pelo meu sangue, pela minha honra, juro fazer a liberdade do Brasil. Independência ou morte!”, nestes termos Dom Pedro firmou seu compromisso com o povo brasileiro, às margens do Ipiranga, às 16h30 de 7 de setembro de 1822, em meio às espadas erguidas dos militares que com ele formaram um pálio de aço abrigando o recém nascido Império Brasileiro que nascera politicamente dias antes no mês de Agosto.
A independência brasileira foi resultado direto da ação do movimento maçônico e a história oficial tem ignorado o papel fundamental do líder maçônico Joaquim Gonçalves Ledo. Hoje, as informações disponíveis já permitem uma posição equilibrada, capaz de reconhecer tanto o valor de Gonçalves Ledo, quanto o de José Bonifácio.
O avanço das ideias liberais, estimulado no mundo inteiro pelas maçonarias inglesa e francesa, já era inevitável. Os velhos regimes coloniais e as monarquias absolutistas estavam com os dias contados. Em Portugal, a revolução liberal de 1820 alterou radicalmente a situação e as Cortes (parlamento) portuguesas passaram a pressionar Dom João VI. Quando finalmente o rei deixou o Brasil e voltou para Lisboa, em abril de 1821, as Cortes pretendiam fazer a sociedade brasileira voltar à situação de simples colônia, depois de haver sido sede do Império, e isso acelerou a ruptura.
O príncipe regente Dom Pedro fora aconselhado por seu pai a chefiar a independência caso esta fosse inevitável. Em 9 de janeiro de 1822, ele cedeu a um movimento organizado por José Joaquim da Rocha e outros maçons e desobedeceu os decretos 124 e 125 das Cortes portuguesas, que alteravam a estrutura administrativa do Brasil e mandavam que o príncipe regente voltasse imediatamente a Portugal.
“Diga ao povo que fico”, anunciou Dom Pedro, firmando uma aliança com os maçons.
Em 13 de maio, a loja maçônica “Comércio e Artes” deu a Dom Pedro o título de “Defensor Perpétuo do Brasil”. Crescia a influência de Joaquim Gonçalves Ledo. Poucos dias depois, José Bonifácio assumiu o cargo de ministro do Interior e do Exterior.
Joaquim Gonçalves Ledo, nascido no Rio de Janeiro em 1781, estudou medicina em Coimbra, mas voltou ao Brasil antes de terminar o curso, colocando-se em pouco tempo à frente da luta pela independência e fazendo da maçonaria o centro das novas ideias. Em setembro de 1821 fundou o jornal Revérbero Constitucional Fluminense, que teve grande influência no surgimento de uma consciência nacional brasileira. Em 1821, liderou uma revolta republicana fracassada; no ano seguinte, estabeleceu aliança com Dom Pedro e José Bonifácio em torno de uma independência com monarquia, embora houvesse um grande número de republicanos entre os maçons.
Em 2 de junho de 1822, meses depois do Dia do Fico, Bonifácio criou o Apostolado, organização semelhante à maçonaria, e nomeou Dom Pedro como seu chefe, com o título de “arconte-rei”. Meses antes do dia sete de setembro, um dos lemas do “Apostolado da Nobre Ordem dos Cavaleiros da Santa Cruz” era, significativamente, “Independência ou Morte”. Como parte do juramento prestado ao ingressar na ordem, cada novo membro do apostolado dizia:
“Juro promover, com todas as minhas forças e a custo da minha vida e riqueza materiais, a integridade, a independência e a felicidade do Brasil, como império constitucional, opondo-me tanto ao despotismo que o altera como à anarquia que o dissolve. Assim Deus me ajude.”
As palavras do grito do Ipiranga, em 7 de setembro, seriam, mais tarde, praticamente uma renovação desse compromisso por parte do futuro imperador. Gonçalves Ledo e os principais líderes do movimento emancipador eram membros do “Apostolado”. Em 17 de julho Ledo organizou as lojas maçônicas no Grande Oriente do Brasil e ofereceu o cargo de grão-mestre a José Bonifácio, ficando com a posição imediatamente inferior, de primeiro vigilante. Dom Pedro fora iniciado na maçonaria apenas no dia 2 de agosto, nascia o Irmão Pedro Guatimozin.
Em obediência à estratégia traçada por José Bonifácio, principal conselheiro do príncipe, em 1º de agosto, Dom Pedro assinou um “Manifesto aos Brasileiros”, redigido por Gonçalves Ledo, e um decreto tomando providências para a defesa militar e a vigilância dos portos brasileiros. Como proclamação da independência, o “Manifesto” é muito mais claro e poderoso que o Grito do Ipiranga, de 7 de setembro., e tem valor legal e oficial, que o evento do riacho não possui. O nome do autor do Manifesto está claramente estabelecido. O Barão do Rio Branco escreveu:
“Foi Ledo quem inspirou todas as grandes manifestações daqueles dois anos da nossa capital, quem instigou o governo a convocar uma constituinte e quem redigiu alguns dos principais documentos políticos, como o manifesto de 1º de agosto de 1822, dirigido por Dom Pedro aos brasileiros.”
No “Manifesto de Sua Alteza Real aos Povos deste Reino”, o príncipe regente proclama:
“Está acabado o tempo de enganar os homens. Os governos que ainda querem fundar o seu poder sobre a pretendida ignorância dos povos, ou sobre antigos erros e abusos, têm de ver o colosso da sua grandeza tombar da frágil base sobre que se erguera outrora... eu agora já vejo reunido todo o Brasil em torno de mim, pedindo-me a defesa dos seus direitos e a manutenção da sua Liberdade e Independência.”
Dom Pedro acrescenta:
“Acordemos, pois, generosos habitantes deste vasto e poderoso império. Está dado o grande passo da vossa independência e felicidade há tanto tempo preconizados pelos grandes políticos da Europa. Já sois um povo soberano; já entrastes na grande sociedade das nações independentes, a que tínheis todo o direito... a Europa, que reconheceu a independência dos Estados Unidos da América, e que ficou neutra na luta das Colônias Espanholas, não pode deixar de reconhecer a do Brasil (...). Que não se ouça entre vós outro grito que não seja União. Do Amazonas ao Prata que não retumbe outro eco que não seja Independência. Formem, todas as nossas províncias, o feixe misterioso que nenhuma força pode quebrar...”
No mesmo Manifesto de Primeiro de Agosto de 1822, o príncipe anuncia:
“Mandei convocar a Assembleia do Brasil, a fim de cimentar a Independência Política desse Reino, sem romper, contudo, os laços da Fraternidade Portuguesa; harmonizando-se com decoro e justiça todo o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, e conservando-se debaixo do mesmo Chefe duas Famílias, separadas por imensos mares, que só podem viver reunidas pelos laços da igualdade de direitos, e recíprocos interesses.”
Três dias depois do Manifesto, o Irmão Pedro Guatimozin ascendeu ao grau de mestre maçom. Em 7 de setembro, ocorreu o Grito do Ipiranga. Em 9 de setembro, em reunião maçônica no Grande Oriente do Brasil, Dom Pedro foi proclamado Imperador. Os acontecimentos se precipitaram. Em 18 de setembro ele escreveu a Dom João VI anunciando que o Brasil não obedeceria mais às Cortes portuguesas. Em 12 de outubro foi aclamado publicamente como imperador.
Todos esses dados, e inúmeros outros fatos que os reforçam, estão indiscutivelmente documentados e consensualmente estabelecidos. O Grito do Ipiranga, em setembro, é uma ratificação da Declaração da Independência feita mais de um mês antes.

Texto Adaptado por Bruno Macedo da Obra: A História Secreta da Independência, de Carlos Cardoso Aveline

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Escadas de Jacob

Escadas de Jacob


Escada de Jacob por William Blake(c. 1800, British Museum, Londres)
Jacob a sonhar - El sueño de Jacob(1639) de José de Ribera, no Museo del Prado, Madrid.
Escada de Jacob (em hebraico: Sulam Yaakov סולם יעקב) refere-se à escada mencionada na Bíblia (Gênesis 28,11-19), que se caracteriza o meio empregue pelos anjos para subir e descer do céu. Foi imaginada pelo patriarca Jacó num dos seus sonhos, depois de ter fugido da confrontação com o seu irmão Esaú: Quando Jacob teve essa visão durante o sono, de uma escada, cujos pés repousavam sobre a terra, e cujo topo chegava aos céus. Anjos continuamente subiam e desciam através dela prometendo-lhe a bênção de uma numerosa e feliz posteridade. Quando Jacob acordou, ele estava cheio de gratidão, e consagrou o local como a casa de Deus.

Origem

A descrição da Escada de Jacob aparece no Genesis 28:10-19,
"E saiu Jacob de Beer-Shéba, e foi a Haran. E chegou ao lugar ( Makom 13), e pernoitou ali, porque se havia posto o sol. E tomou das pedras do lugar, e colocou-as à sua cabeceira, e deitou-se naquele lugar. E sonhou, e eis que uma escada estava apoiada na terra, e seu topo chegava aos céus: eis que anjos de Deus subiam e desciam por ela. E eis que o Eter-no estava sobre ela, e dizia: “Eu sou o Eterno, DEUS de Abrão, teu patriarca, e D”S de Isaac. A terra sobre a qual tu estás deitado , a ti darei-a, e à tua semente . E será tua semente como o pó da terra, e te espalharás ao oeste, e ao leste, e ao norte, e ao sul. E se abençoarão em ti todas as famílias da terra, e em tua semente ... ”. E despertou Jacob de seu sono, e disse: “Certamente o Eterno está neste lugar, e eu não sabia. E temeu e disse; “Quão espantoso é este lugar! Este não é outro que a casa de Deus, e esta é o portal dos Céus ... e chamou o nome daquele lugar Betel.'"

Interpretações

Esta escada, tão marcante para a história do povo judeu, encontra o seu análogo em todas as antigas iniciações. Seja ela uma coincidência, ou uma teoria; ou se derivado de uma base comum de simbolismo, é certo que a escada como um símbolo de progresso moral e intelectual existia quase universalmente, apresentando-se como uma sucessão de degraus, ou portões, ou modificada de alguma outra forma. O número de degraus variava, embora o favoritismo tenha recaído sobre o número sete, provavelmente devido ao caráter mistico deste número aceito em quase todos os lugares.
Essa escada também é interpretada pelos cristãos como a prefiguração de Jesus Cristo (João 1.47-51), pois ele dá acesso ao Pai em um Espírito (Efésios 2.18), que é o único "mediador entre Deus e os homens" (1 Timóteo 2.5). O nome de Betel significa "a casa de Deus."

FONTE:https://pt.wikipedia.org/wiki/Escadas_de_Jacob

quarta-feira, 12 de julho de 2017

O sistema educacional brasileiro não promove a equidade

Sobram vagas e há alta rotatividade no corpo docente nas escolas que atendem alunos de baixo nível socioeconômico 



Primeiro Boletim da Fundação Lemann traz vários dados do cenário da educação com recortes inéditos por nível socioeconômico e mostra como o sistema educacional brasileiro não promove a equidade. 

Lançada nesta segunda-feira, 12 de junho, a análise "As desigualdades na educação no Brasil: o que apontam os diretores das escolas", feita pela Fundação Lemann, evidencia os desafios enfrentados pelas escolas que atendem alunos de baixo nível socioeconômico (NSE), contribuindo para a manutenção da inequidade na aprendizagem. Para mapear este tema, a Fundação Lemann analisou as respostas dos diretores escolares no questionário da Prova Brasil 2015, com a adição de dados do IBGE e de um capítulo inédito do estudo Excelência com Equidade sobre o assunto.
Confira o Boletim na íntegra aqui.
Fonte: http://www.fundacaolemann.org.br/boletim-educacional/?j=64833&e=ednardohistoriador@hotmail.com&l=1470_HTML&u=1044624&mid=7277802&jb=50&utm_source=&utm_medium=&utm_term=&utm_content=&utm_campaign=

domingo, 9 de julho de 2017

DICA DE FILME "Getúlio"


"Getúlio", Brasil, 2013
Direção: João Jardim
Sinopse do filme.
“Agosto de 1954. O jornalista de oposição e dono de jornal Carlos Lacerda, sofre atentado a bala na porta da sua casa em Copacabana. O pistoleiro erra o tiro e mata o major da Aeronáutica Rubens Vaz, que fazia a segurança de Lacerda. O presidente da República, Getúlio Vargas, é acusado de mandar matar o maior inimigo político do seu governo. Getúlio passa a ser pressionado por lideranças militares e pela oposição para renunciar ao mandato. As investigações mostram que a ordem para o atentado saiu de dentro do Palácio do Catete. O tenente Gregório Fortunato, chefe da guarda pessoal do presidente e seu homem de confiança há anos, é acusado. Ao lado da filha, Alzira Vargas, seu braço direito na presidência, e colaboradores fiéis como Tancredo Neves e o general Zenóbio da Costa, Getúlio tenta se manter no poder e provar sua inocência. Diante das ameaças que pedem a deposição imediata do presidente, o presidente comete ato extremo.” 
Veja o filme completo: 


segunda-feira, 3 de julho de 2017

Todos iremos envelhecer


idosos
O avanço da idade é inevitável. O processo pode ser mais avançado para um e menos para outros, mas todos iremos envelhecer. Já percebeu que algumas pessoas parecem mais velhas do que outras, mesmo tendo a mesma idade? Claro que todos querem prolongar a juventude o máximo que podem, mas como isso é possível? O segredo está nos hábitos. Veja o que você faz todos os dias e repare se os seus hábitos lhe ajudam a envelhecer com saúde e parecer mais jovem do que realmente é, como:
Cair em tentação na alimentação. Dormir demais. Não amar a si mesmo. Problemas com álcool. Não perdoar. Ser antissocial. Exercícios por obrigação.  Ser sério demais.
A idade pode trazer aquela melancolia, aquela tristeza… Mas não é sua culpa, certo? Então por que deixar tomar conta? Um dos principais fatores que envelhecem mais as pessoas é o mau humor, a tristeza. Remova isso de sua vida e substitua por um sorriso. Não leve tudo tão a sério, nem carregue nas costas os problemas dos outros. Lembre-se de ser otimista o tempo todo. Quanto mais otimismo tiver, mais jovial será. Onde quer que esteja, nunca perca a oportunidade de dar uma enorme gargalhada!
O poeta Mário Quintana disse: “A vida… é um dever que trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê já são seis horas há tempos… Quando se vê já é sexta-feira… Quando se vê passaram 60 anos!”
Uma repórter da Folha de São Paulo, entrevistando um idoso a ele perguntou: Qual o seu maior mal? Ele respondeu. A solidão.
O que é solidão?
Do latim sol?tas, a solidão é a falta de companhia. Essa falta ou carência pode ser voluntária ou involuntária. A solidão, por conseguinte, implica a falta de contato com outras pessoas. Trata-se de um sentimento ou estado subjetivo, tendo em conta que existem diferentes graus ou matizes de solidão podendo ser encarados de diferentes formas dependendo da pessoa.
Clarice Lispector disse: “Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite”. Clarice se sentia fortalecida, precisava ficar só, com certeza era para escrever ou se enganava por não ter outra saída.
Há quem diga que a solidão é um sentimento no qual uma pessoa sente uma profunda sensação de vazio e isolamento. A solidão é mais do que o sentimento de querer uma companhia ou querer realizar alguma atividade com outra pessoa não porque simplesmente se isola, mas porque os seus sentimentos precisam de algo novo que as transforme. Solidão não é o mesmo que estar desacompanhado. Muitas pessoas passam por momentos em que se encontram sozinhas, seja por força das circunstâncias ou por escolha própria. Estar sozinho pode ser uma experiência positiva, prazerosa e trazer alívio emocional, desde que esteja sob controle do indivíduo.
Enfoquemos então aquele mal respondido à repórter. O idoso e a solidão.
A terceira idade ou melhor idade, reassumiu um papel importante na sociedade tendo em conta a perda do importante papel social que os “mais velhos” outrora usufruíram e que na sociedade atual deixaram de ter. O Idoso, devido sua sabedoria e experiência de vida, era, no passado, uma pessoa respeitada e vocacionada para transmitir aos jovens os conhecimentos adquiridos ao longo de toda a vida.
Fácil é concluir que, no passado, o único meio de transmitir a experiência aos jovens era através dos “idosos”. Como na época não havia instituições ou escolas para o fazer, eram os mais velhos, os idosos, que desempenhavam o papel determinante na formação, e na transmissão das experiências e do conhecimento. Daí a sua importância social.
O aumento da longevidade, e as transformações sociais, econômicas e culturais sofridas após a revolução industrial, que se ficaram a dever ao desenvolvimento tecnológico e científico, levaram a uma organização social com uma maior especialização e a uma estratificação e segregação etária que atingiu, particularmente, a terceira idade.
Parte dos idosos passou a ser, para muitos, para sua própria família, um peso, um obstáculo, um encargo para a sociedade. Parte deles na atualidade, tornou-se uma população “poderosa”. Esta nova importância social que confere ao idoso poder, resulta de um conjunto de fatores: Econômicos; porque os seus consumos são mais elevados, especialmente no turismo e lamentavelmente, de medicamentos.  Cultural; pelos seus conhecimentos que em nada se assemelham com a situação existente no início do século. Aos 65 anos o idoso tem presentemente uma grande capacidade física e intelectual e fácil acesso à informação, fatores que facilitam a aquisição de conhecimentos e que, no futuro, se tenderão a aprofundar. Interventora; pela sua disponibilidade de tempo, o que lhes dá uma maior capacidade de intervenção social. Ética; por não ter nada a perder, hierarquias, cargos, privilégios ou carreiras. Social e Política; pelo seu número e as consequências que este tem nos atos eleitorais.
De acordo com cientistas, não estará longe do dia em que o “adulto envelhecido”, que hoje se situa a partir dos 60 anos, se esteja entre os 100 e os 130 anos.
A solidariedade entre gerações é determinante para o homem e para a sociedade. A solidariedade não pode ser encarada como mero respeito de uns para com os outros. A solidariedade tem muito a ver com a sobrevivência do homem e da sociedade. A terceira ou melhor idade não vai pretender compreensão, vai reivindicar participação. Mas pela sua cultura e ética vai, certamente, ser solidária com as outras faixas etárias.
Concluo de que deve haver um maior respeito por aqueles que nos legaram um vasto patrimônio familiar, amoroso, cultural que foram determinantes na educação de nossa geração.
Barbosa Nunes, advogado, ex–radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado, professor e maçom do Grande Oriente do Brasil – barbosanunes@terra.com.br

FONTE:https://www.gob.org.br/todos-iremos-envelhecer-artigo-333-do-irmao-barbosa-nunes/

sábado, 1 de julho de 2017

SE O AMANHÃ NÃO VIER...




Se eu soubesse que essa seria a última vez que eu veria você dormir eu aconchegaria você mais apertado e rogaria ao Senhor que protegesse você.

Se eu soubesse que essa seria a última vez que veria você sair pela porta, eu abraçaria, beijaria você e chamaria de volta, pra abraçar e beijar uma vez mais.

Se eu soubesse que essa seria a última vez que ouviria sua voz, eu filmaria cada gesto, cada palavra sua, para que pudesse ver e ouvir de novo, dia após dia.

Se eu soubesse que essa seria a última vez, eu gastaria um minuto extra ou dois, para parar e dizer "Eu te amo", ao invés de assumir que você já sabe disso.

Se eu soubesse que essa seria a última vez que eu estaria ao seu lado, partilhando do seu dia, eu não pensaria: "Bem, tenho certeza que outras oportunidades virão, então eu posso deixar passar esse dia".

A gente sempre acredita que haverá um amanhã para se fazer uma revisão, correção de rumos ou dizer um para o outro: "Eu te amo".

O dia de amanhã não está prometido para ninguém, jovem ou velho...
Hoje pode ser sua última chance de segurar bem apertado a mão da pessoa que você ama.

Se você está esperando pelo amanhã, porque não fazer hoje?

Porque se o amanhã não vier, você com certeza se arrependerá pelo resto de sua vida de não ter gasto aquele tempo extra num sorriso, num abraço, num beijo, porque você estava "muito ocupado" para dar para aquela pessoa, aquilo que acabou sendo o último desejo dela.

Então, abrace seu amado, a sua amada hoje. Bem apertado. Sussurre nos seus ouvidos, dizendo o quanto o ama e o quanto o quer junto de você.

Gaste um tempo para dizer: me desculpe, por favor, me perdoe, obrigado, ou ainda, não foi nada, está tudo bem.


Porque se o amanhã jamais chegar, você não terá que se arrepender pelo dia de hoje, pois o passado não volta e o futuro talvez não chegue.


Autor desconhecido 
FONTE:https://www.pensador.com/se_o_amanha_nao_vier/

quarta-feira, 7 de junho de 2017

CAMINHOS PARA COMBATER A EVASÃO ESCOLAR

>> País contabiliza hoje mais de 1,5 milhão de jovens de 15 a 17 anos fora da escola
>> Maior parte dos diretores reconhece o problema, mas ações ainda não são suficientes
>> Visitas de alunos a colegas que abandonaram escola têm contribuído para redução da evasão



Ao lado dos baixos níveis de aprendizagem, a evasão escolar constitui um dos mais graves problemas do Ensino Médio. De acordo com o relatório “Cenário da exclusão escolar no Brasil”, que acaba de ser divulgado pelo Fundo das Nações Unidas pela Infância e Adolescência (Unicef), existem hoje no país 2,8 milhões de crianças e adolescentes fora da escola. Desse total, 57% (1,6 milhão) são jovens entre 15 e 17 anos.
Os dados revelam que a maioria dos estudantes abandona a escola antes mesmo de completar o Ensino Fundamental. Dos que ingressam no Ensino Médio, um percentual relevante não consegue avançar e acaba desistindo: segundo o Censo Escolar 2015, de cada 100 cem alunos dessa etapa, 12 são reprovados e oito abandonam a escola.
Um dado do relatório do Unicef reforça a importância do combate à exclusão escolar como estratégia de redução das desigualdades: 53% das crianças e adolescentes fora da escola vivem em domicílios com renda per capita de até ½ salário mínimo. Conforme abordamos na edição 5 do boletim Aprendizagem em Foco, entre os homens, o principal fator de risco de evasão é a inserção no mercado de trabalho e entre as mulheres, a gravidez.  (O perfil dos jovens fora da escola foi tema da edição 5 do boletim Aprendizagem em Foco: bit.ly/AprendizagemFoco5)
CAUSAS DA EVASÃO
Dados tabulados pelo Instituto Unibanco das respostas dos diretores ao questionário do Saeb indicam que grande parte dos gestores tem encontrado dificuldades para lidar com o problema: 41% dos estudantes estudam em escolas onde os diretores dizem que as soluções adotadas para reduzir o abandono ainda são insatisfatórias. Outros 5% estão em escolas onde os gestores reconhecem que, apesar de haver esse problema, nada ainda foi feito para combatê-lo. Apenas 24% consideram os resultados de ações contra o abandono satisfatórios.
Para formular ações que efetivamente contribuam para diminuição da evasão escolar, é fundamental que a gestão busque compreender as causas que estão levando os alunos a largarem os estudos. Cada escola tem suas particularidades, com suas fragilidades e potências, e é importante que o diretor, junto com a equipe pedagógica, busque entender o que está causando a evasão para intervir de forma eficaz.
Foi o que foi feito na Unidade Escolar Dona Rosaura Muniz Barreto, em São Miguel do Tapuio (PI). Lá, o índice de evasão era bastante acentuado, em torno de 14%. “Os professores identificaram uma série de problemas. Um deles, na 1ª série [do Ensino Médio] é que os alunos chegavam sem bagagem. Como o professor não tinha um trabalho individualizado com esse aluno, ele evadia”, conta Maria Deusilene Gomes, diretora da escola. Frente a isso, foi desenvolvido um projeto de monitoria, que em um primeiro momento era realizado pelos próprios docentes, com aulas de reforço aos finais de semana para os estudantes com mais dificuldade. Atualmente, outros alunos, que apresentavam mais facilidade com os conteúdos, foram envolvidos na iniciativa. “Alunos que estavam afastados da escola já estão retornando”, comemora. “Além disso, temos depoimentos de alunos da monitoria dizendo que se sentiram mais realizados, fazendo parte daquela turma”, afirma Maria Deusilene.

“SENTIRAM FALTA DE MIM”
O questionário do Saeb também buscou identificar as ações mais comuns nas escolas para “minimizar as faltas dos alunos”, listando algumas atividades para que os diretores classificassem com que frequência eram realizadas naquele ano e naquela escola. Destacam-se aí a comunicação com os pais (seja via comunicados escritos, durante a reunião de pais ou em convocações individuais), além de conversas com os próprios alunos. “Enviar alguém à casa do aluno” aparece como a ação menos comum: 45,6% dos alunos estudam em escolas onde os diretores afirmaram que ela nunca é realizada e outros 40,1%, apenas “algumas vezes”.
Uma solução encontrada por algumas escolas foi envolver os próprios alunos na busca dos colegas evadidos. Na Escola Estadual Adolfina Zamprogno, em Vila Velha (ES), por exemplo, identificados os alunos faltosos, os colegas vão à casa do estudante saber por que ele não está indo às aulas. “Após a visita, eles voltam para nós com o problema identificado e estudamos como nós enquanto escola podemos colaborar para que esse aluno retorne”, explica a diretora Angela Maria Soares.

Ela conta que para esses jovens que retomam os estudos a escola procura dedicar uma atenção especial. E destaca que a participação dos alunos tem sido crucial para o sucesso da iniciativa: “De mais ou menos 30 alunos que nós detectamos que tinham sumido realmente da escola, 18 já retornaram, dizendo que foi muito importante o colega ir à casa dele, porque ele percebeu: ‘sentiram falta de mim; eu também faço parte daquela escola’”.
Francisco Ronildo da Silva, 18, de Campos Sales (CE), foi um desses jovens que reencontraram o caminho da escola graças aos colegas. Sua história é um dos vários relatos que compõem o documentário “Nunca me sonharam”.
No filme, ele conta que foi uma carta enviada por alunos de sua escola – e que ele guarda com carinho –que o motivou a retomar os estudos. A carta trazia os seguintes dizeres:
“Prezado colega Francisco Ronildo da Silva, 
Já faz um tempinho que não nos vemos. Então, resolvemos te convidar pra retornar à nossa escola, que está cada dia mais cheia de surpresas. Aqui podemos nos expressar, perguntar, expor nossas opiniões, ouvir a opinião do outro, tirar conclusões acerca de tudo que está sendo proposto. Não perca mais tempo. Retorne agora mesmo em busca da realização dos seus sonhos. Forte abraço daqueles que não lhe esquecem”.


AÇÃO INTERSETORIAL
Trazer de volta à escola os quase 3 milhões de crianças e adolescentes não é uma responsabilidade apenas da área da Educação; exige a articulação de diversos setores. Diante desse enorme desafio, o Unicef, em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas) e o Instituto Tim lançaram no dia 1º de junho a Busca Ativa Escolar. Trata-se de uma plataforma, gratuita, que busca auxiliar os munícipios no enfrentamento da exclusão escolar. Por meio do site, de aplicativo ou SMS, é possível enviar um alerta sobre uma criança ou um adolescente que esteja fora da escola. O aviso dá início a uma série de ações realizadas por um grupo intersetorial de profissionais, que “vão desde uma conversa com a família, para entender as causas da exclusão, até o encaminhamento do caso para as áreas responsáveis por garantir a (re)matrícula dessa criança ou desse adolescente, bem como pelo acompanhamento da sua vida educacional”, informa o site do Unicef. As ações são registradas na plataforma, que gera dados que podem nortear o desenvolvimento de políticas públicas. Saiba mais: buscaativaescolar.org.br

FONTE:http://www.institutounibanco.org.br/aprendizagem-em-foco/28/

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Envergonharam suas mães

01
Barbosa Nunes

Estou chocado e perplexo com os fatos. Tenho a impressão de que não sobrará ninguém no mundo político e administrativo deste sofrido e querido Brasil. Não há como projetar para 24 horas. Nosso país que em pouco mais de 20 anos teve dois presidentes impedidos por impeachment e o terceiro, parece no mesmo caminho. Então me volto para o livro “Ética e Vergonha na Cara” de Mário Sérgio Coetella e Clóvis de Barros Filho, da Editora Papiros 7 Mares, em que Cortella afirma: “A corrupção é uma das formas mais agressivas de comportamento porque está no campo público e no campo privado, portanto, algo da esfera da vida”. Clóvis não concorda: “É muito comum ouvirmos coisas do tipo: “O problema é o sistema”, argumento que serve hoje como desculpa para tudo”.
“O indivíduo vai pagar uma conta no restaurante e lhe dizem: “Estamos com um problema de sistema”, ou vai ao aeroporto e dizem: “Deu erro de sistema”. Assim, o problema seria o sistema político que levaria a práticas costumeiramente chamadas de corruptas”.
Em interpretação a frente, diz que no último instante a possibilidade de dizer não sempre existe. Lamentavelmente estes homens, grande parte colocados em seus cargos por eleição. Votados e eleitos por aqueles que estão hoje e nos últimos anos em estado de perplexidade.
Então, meus caros amigos leitores de todos os sábados, nós vivemos em mundo em que os nossos representantes, não nos representam, representam os seus interesses pessoais e de grupos. Ao ler, ouvir de viva voz, diálogos que estão chegando agora ao presidente da República, vem a pergunta: Em que mundo estamos vivendo?
Um Brasil como diz Cortella: “Se é bom para mim, tudo bem”. É a ética da conveniência. Em que esses homens, envergonhando suas famílias, levando seus integrantes a serem processados, condenados e presos, a uma exposição perante a sociedade e ainda com aquela descarada afirmativa de convencer de que eles são santos e que no momentos dos atos de corrupção, estavam “rezando na igreja”. Culpados, a imprensa, os delatores, que corruptos são tanto quanto eles, mas estão preferindo a delação, dizem, premiada. Nos Estados Unidos o delator não tem privilégios como no Brasil. Ele passa a morar em prédio modesto oferecido pelo poder público e ainda, submetido a muitos impedimentos. No Brasil, eles continuam em seus palácios.
O que é delação premiada?
Delação premiada é uma expressão utilizada no âmbito jurídico, que significa uma espécie de “troca de favores” entre o juiz e o réu. Caso o acusado forneça informações importantes sobre outros criminosos de uma quadrilha ou dados que ajudem a solucionar um crime, o juiz poderá reduzir a pena do réu quando este for julgado. Veja bem a expressão, sobre outros criminosos de uma quadrilha. Isto é, os delatores, são criminosos da mesma forma e integrantes de quadrilhas.
Muitas pessoas consideram a delação premiada como se fosse um “prêmio” para o acusado que opta por delatar os comparsas e ajudar nas investigações da polícia. Veja bem a expressão. “Opta por delatar os comparsas”.
De acordo com a lei brasileira, o juiz pode reduzir a pena do delator entre 1/3 (um terço) e 2/3 (dois terços), caso as informações fornecidas realmente ajudem a solucionar o crime.
Mas é preciso reconhecer que se não fossem as delações destes criminosos,  não seria possível a cirurgia que é feita neste tumor que de tão grande, apresenta todos os dias ramificações por toda administração brasileira.
A delação premiada está prevista por lei no Brasil desde 1999, através do decreto de lei nº 9.807 e no artigo 159 do Código Penal Brasileiro.
Dito isto, sugiro a leitura, que faço pela terceira vez, do livro “Ética e Vergonha na Cara”, em que os autores dizem: “Mãe é matriz da vida, fonte da vida, ela é a última pessoa que se quer envergonhar. Porque ética tem haver com vergonha na cara, com decência e a última pessoa que se quer envergonhar, é a mãe”.
Por exemplo: “Até bandido, assaltantes a mão armada e sequestradores dão prova disso. Já houve situações de assalto com reféns em que o sujeito, mesmo com a polícia toda em volta fazendo o cerco não se rende. Ai a polícia chama a mãe dele. Ela chega, com  bolsinha no braço e diz: “Sai daí, menino!”, e ele sai! É por isso que Cortella considera a ideia da matriz do desavergonhar uma coisa extremamente inspiradora para que jamais venhamos adotar a que me referi como ética da conveniência.
Envergonharam suas mães, buscaram resultados materiais de riqueza e sucesso de tal forma que a ganância não tem fim, que a maneira de atingir um objetivo pela honestidade acaba sendo sucateada e colocada como uma questão menor.
Concluo registrando mais uma parágrafo do livro “Ética e Vergonha na Cara”.
“Tratando diretamente da temática da corrupção, o indivíduo se vê diante da possibilidade de um fantástico enriquecimento mediante um esforço mínimo. Com a possibilidade de ganho, ele imagina, num primeiro momento, que todos os efeitos encantadores desse ganho, que é esperança, ganho de potência de vida com vislumbre, porém com a possibilidade de ser pego, de cair em desgraça, de se ver em situação muito ruim. Ai se estabelece um duelo de afetos, como se fosse uma soma de vetores, de um lado a esperança de se dar bem e de outro, o medo de se dar mal”.
A publicação nos leva a uma reflexão importante sobre como orientamos nossas escolhas, mostrando de que forma a vergonha encontra seu lugar na ética, afim de que possamos pensar e agir para além do comodismo e dos prazeres individuais.
Envergonharam suas mães.
Barbosa Nunes, advogado, ex–radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado, professor e maçom do Grande Oriente do Brasil – barbosanunes@terra.com.br

FONTE:https://www.gob.org.br/envergonharam-suas-maes-artigo-327-do-irmao-barbosa-nunes/

terça-feira, 23 de maio de 2017

GESTÃO DE PESSOAS E AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO AMBIENTE DE TRABALHO

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Ednardo Sousa Bezerra Júnior.´.

Conviver com o outro não é uma tarefa fácil, e conviver com o outro sem entender o comportamento de cada um é praticamente impossível. A interação de pessoas em um ambiente de trabalho deve levar em consideração que as pessoas não funcionam como máquinas e não são homogêneas, portanto, deve-se compreender que no local de trabalho há uma mistura heterogenia, diferentes culturas, etnias, condições econômicas, sociais e religiosas.
Segundo o Dicionário Online de Português (www.dicio.com.br/interpessoal/), as relações interpessoais referem-se ao que ocorre entre duas ou mais pessoas. E nessa perspectiva, é imprescindível um clima harmonioso, com relações saudáveis.
Observa-se que comumente as grandes empresas investem em técnicas de relacionamento interpessoal para a resolução de problemas, a fim de solucionar os problemas gerados no convívio diário entre seus colaboradores, bem com o trato com seus clientes.  
Destarte, as relações interpessoais influem diretamente na qualidade de vida do funcionário e no resultado desejado pelo gestor no ambiente de trabalho. Isso porque, quando estamos em interação com outras pessoas, o funcionamento individual de cada um é afetado, alterando o que é  “previsto ou esperado”.
O papel do gestor é essencial neste processo, tendo em vista que, faz-se necessária uma liderança que direcione o grupo de trabalho. A sua tarefa é bastante difícil, principalmente dentro das instituições de ensino, pois precisa consolidar as atividades pedagógicas e administrativas mantendo o equilíbrio para que o sucesso escolar seja adquirido da forma desejada. Para isso é necessário e de fundamental importância que todos estejam engajados e unidos para que tudo flua de modo satisfatório.
Cada um de nós possui algumas noções sobre o comportamento e as reações de outras pessoas, e até já desenvolveu certa habilidade para lidar com as diferentes maneiras que cada um possui, porém, essas noções são empíricas e nos basearmos apenas no que “achamos” nem sempre é um bom caminho.
O gestor de pessoas deve ter uma maior sensibilidade no trato dos indivíduos que pertencem ao grupo sobre o seu comando, por fim, podemos afirma que o sucesso das atividades desenvolvidas depende da competência e harmonia do grupo comandado, sendo que o trabalho em equipe de forma harmônica é essencial no sucesso da empresa, fazendo do gestor peça fundamental neste processo.   

Aula de campo com alunos do 1º ano F da , Anastácio Alves Braga e E F M

A educação cultural e patrimonial deve ser vista como  requisito essencial na formação de pessoas criticas e reconhecedores da importância da preservação de nosso história.

Obrigado amigo Sílvio Teixeira Dos Santos​ e  Adson Benevides​, pela Parceria, sempre acolhendo com muito amor os vistantes do Museu da Pré-História de Itapipoca (MUPHI).






























SOLIDARIEDADE NA MAÇONARIA

  SOLIDARIEDADE NA MAÇONARIA Ednardo Sousa Bezerra Júnior.´. “É fácil amar os que estão longe. Mas nem sempre é fácil amar os que vivem ao n...