Alunos da disciplina de Educação Física, do IFCE de Quixadá, escalaram uma rocha ao lado do Açude Cedro
Quixadá. O montanhismo, uma dos principais esportes radicais praticados na Terra dos Monólitos, como a cidade de Quixadá é conhecida exatamente pela sua peculiaridade geográfica natural, está se transformando em atividade escolar. O esporte está começando a ser praticado pelos alunos do campus do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia (IFCE) de Quixadá, na disciplina de Educação Física. As turmas de Edificações e de Química foram surpreendidas com uma proposta radical do professor Cristiano Sousa: trocar os exercícios físicos mais comuns, como os abdominais, polichinelos, o futebol e o voleibol, pela escalada e rapel.
A primeira turma, formada por 15 jovens de 15 a 17 anos do Curso de Edificações e Química do IFCE, se aventurou na rocha da Pedra Faladeira, ao lado da barragem do Açude do Cedro fotos: Alex Pimentel
Quixadá, onde o Campus do IFCE está localizado, é um dos principais pontos para os praticantes desse tipo de esporte no Brasil. Incluído como atividade curricular contínua, com orientações básicas sobre suas técnicas, essa modalidade de esporte radical deve ser praticada com mais frequência, principalmente pelos jovens. "Será a união de exercícios saudáveis com uma das potencialidades da região, seus monólitos", acredita Sousa.
De acordo com o professor, a primeira turma, com 15 jovens na faixa etária dos 15 aos 17 anos, sendo oito mulheres e sete homens, utilizou exatamente um dos monólitos do conglomerado geográfico mais famoso da região Central do Ceará, o do Açude Cedro, na primeira experiência de montanhismo deles.
Escalaram a rocha conjugada a Pedra Faladeira, ao lado da barragem do açude. No entanto, foi necessário um criterioso e cuidadoso planejamento para a primeira aula de "Educação Radical", como a ideia está ficando conhecida entre os estudantes.
Entretanto, conforme o professor, além dos cuidados, a aula especial se concretizou somente graças a valiosa colaboração de dois especialistas em montanhismo, "Kido Aranha" e "Gildo Perigoso". Eles orientaram os estudantes na subida e descida do rochedo com mais de 20 metros de altura, mas não cobraram. O custo médio por pessoa numa atividade envolvendo a escalada e o rapel, como a descida é mais conhecida pelos praticantes do esporte, é de R$ 40,00 por cada uma dessas atividades. Por esse motivo, para dar continuidade à proposta existe a necessidade da IFCE firmar parceria com a dupla de profissionais.
Cristiano Sousa apresentará um projeto à direção do Instituto Federal, para a aula especial ser incluída na programação regular do campus. Além de muitas opções para a prática da atividade de montanha o IFCE possui todos os equipamentos necessários para esse tipo de exercício, inclusive sapatilhas especiais.
A ideia é realizar a atividades de 15 em 15 dias, contemplando todas as turmas. Mas em cada uma delas deverá ter no máximo 15 alunos e nenhum deles será obrigado a participar. Apesar de todos os cuidados os pais também deverão assinar um termo de responsabilidade, considerando se tratar de um esporte um pouco mais arriscado.
Os alunos aprovaram a iniciativa. A aula de "Educação Radical", como a atividade está sendo chamada no IFCE, é um dos assuntos mais comentados no campus
Potencialidades
O diretor geral do IFCE de Quixadá, professor Hélder Caldas, considera a iniciativa interessante. "Além de despertar o interesse dos jovens, pelo desafio, a atividade está levando os estudantes a desbravarem as potencialidades ao seu redor. O próprio campus fica situado numa área privilegiada, rodeada de monólitos, no entorno do Açude Cedro. A proposta alia o útil ao agradável e fomenta uma das propostas básicas da Instituição, a formação para o desenvolvimento focado nas potencialidades regionais. O IFCE chegou a Quixadá com esses objetivos e o montanhismo com certeza é um deles", disse.
Os estudantes do Instituto ficaram tão animados com a iniciativa quanto o diretor. A experiência é a mais comentada nos corredores do campus. "Além de exercitar os músculos ainda ensina a superar o medo e a trabalhar em equipe", salientou o estudante Rafael Cordeiro.
Mais informações
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia (IFCE) de Quixadá
Estrada do Cedro - Km 5
Fone: (88) 3412.0111
ALEX PIMENTELCOLABORADOR
Quixadá. O montanhismo, uma dos principais esportes radicais praticados na Terra dos Monólitos, como a cidade de Quixadá é conhecida exatamente pela sua peculiaridade geográfica natural, está se transformando em atividade escolar. O esporte está começando a ser praticado pelos alunos do campus do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia (IFCE) de Quixadá, na disciplina de Educação Física. As turmas de Edificações e de Química foram surpreendidas com uma proposta radical do professor Cristiano Sousa: trocar os exercícios físicos mais comuns, como os abdominais, polichinelos, o futebol e o voleibol, pela escalada e rapel.
A primeira turma, formada por 15 jovens de 15 a 17 anos do Curso de Edificações e Química do IFCE, se aventurou na rocha da Pedra Faladeira, ao lado da barragem do Açude do Cedro fotos: Alex Pimentel
Quixadá, onde o Campus do IFCE está localizado, é um dos principais pontos para os praticantes desse tipo de esporte no Brasil. Incluído como atividade curricular contínua, com orientações básicas sobre suas técnicas, essa modalidade de esporte radical deve ser praticada com mais frequência, principalmente pelos jovens. "Será a união de exercícios saudáveis com uma das potencialidades da região, seus monólitos", acredita Sousa.
De acordo com o professor, a primeira turma, com 15 jovens na faixa etária dos 15 aos 17 anos, sendo oito mulheres e sete homens, utilizou exatamente um dos monólitos do conglomerado geográfico mais famoso da região Central do Ceará, o do Açude Cedro, na primeira experiência de montanhismo deles.
Escalaram a rocha conjugada a Pedra Faladeira, ao lado da barragem do açude. No entanto, foi necessário um criterioso e cuidadoso planejamento para a primeira aula de "Educação Radical", como a ideia está ficando conhecida entre os estudantes.
Entretanto, conforme o professor, além dos cuidados, a aula especial se concretizou somente graças a valiosa colaboração de dois especialistas em montanhismo, "Kido Aranha" e "Gildo Perigoso". Eles orientaram os estudantes na subida e descida do rochedo com mais de 20 metros de altura, mas não cobraram. O custo médio por pessoa numa atividade envolvendo a escalada e o rapel, como a descida é mais conhecida pelos praticantes do esporte, é de R$ 40,00 por cada uma dessas atividades. Por esse motivo, para dar continuidade à proposta existe a necessidade da IFCE firmar parceria com a dupla de profissionais.
Cristiano Sousa apresentará um projeto à direção do Instituto Federal, para a aula especial ser incluída na programação regular do campus. Além de muitas opções para a prática da atividade de montanha o IFCE possui todos os equipamentos necessários para esse tipo de exercício, inclusive sapatilhas especiais.
A ideia é realizar a atividades de 15 em 15 dias, contemplando todas as turmas. Mas em cada uma delas deverá ter no máximo 15 alunos e nenhum deles será obrigado a participar. Apesar de todos os cuidados os pais também deverão assinar um termo de responsabilidade, considerando se tratar de um esporte um pouco mais arriscado.
Os alunos aprovaram a iniciativa. A aula de "Educação Radical", como a atividade está sendo chamada no IFCE, é um dos assuntos mais comentados no campus
Potencialidades
O diretor geral do IFCE de Quixadá, professor Hélder Caldas, considera a iniciativa interessante. "Além de despertar o interesse dos jovens, pelo desafio, a atividade está levando os estudantes a desbravarem as potencialidades ao seu redor. O próprio campus fica situado numa área privilegiada, rodeada de monólitos, no entorno do Açude Cedro. A proposta alia o útil ao agradável e fomenta uma das propostas básicas da Instituição, a formação para o desenvolvimento focado nas potencialidades regionais. O IFCE chegou a Quixadá com esses objetivos e o montanhismo com certeza é um deles", disse.
Os estudantes do Instituto ficaram tão animados com a iniciativa quanto o diretor. A experiência é a mais comentada nos corredores do campus. "Além de exercitar os músculos ainda ensina a superar o medo e a trabalhar em equipe", salientou o estudante Rafael Cordeiro.
Mais informações
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia (IFCE) de Quixadá
Estrada do Cedro - Km 5
Fone: (88) 3412.0111
ALEX PIMENTELCOLABORADOR
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