quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

EDUCAÇÃO A DISTANCIA


Por: Ednardo Sousa Bezerra Júnior
Ilaneide Marque Souto Bezerra

 A educação a distancia é uma realidade presente na vida do brasileiro, o baixo custo de investimento e adaptação do educando em seus horários, são pontos relevantes no crescimento desta modalidade de ensino.
Apesar da facilidade nesta forma de ensino, alguns teóricos, como Moram(2002),  afirmam que há dificuldade de adesão em series iniciais, desta forma a modalidade EAD é mais adequada na educação de alunos do ensino médio,  superior e pós-graduação.
Diante desse desafio, é necessário que tanto a instituição quanto os profissionais se mostrem presentes, mesmo por meio da tecnologia, afinal, os estudantes necessitam sentir-se acompanhados de tal forma que a relação ensino-aprendizagem seja a mais interativa possível.
 O modelo de vida da sociedade contemporânea faz com o que o pouco tempo livre e a distancia dificulte a adesão aos meios convencionais de ensino com o ensino presencial que ainda é a modalidade mais ofertada nas redes educacionais.  
Desse modo, antes de analisar a EaD em si é precisamos primeiramente entendermos em que tipo de sociedade essa modalidade de ensino vem atendendo, ou seja, a sociedade neoliberal, pois como salienta Preti (1998, p.1): 

A Educação a Distância, por sua flexibilidade e economia de escala, tem sido chamada para dar uma resposta aos desafios político-social, econômico, pedagógico e tecnológico, postos à sociedade com a implantação do programa neoliberal, a globalização da economia e a introdução das novas tecnologias no sistema produtivo e de comunicação.

Segundo o Professor José Manuel Moran, diretor acadêmico da Faculdade Sumaré-SP, a modalidade EaD, pode ser adotada em qualquer nível de escolaridade sendo que na séries iniciais a falta de maturidade dos alunos pode ser um problema, já que a neste tipo de formação o aluno tem grande liberdade de elaborar seu calendário de estudo: 

A educação a distância pode ser feita nos mesmos níveis que o ensino regular. No ensino fundamental, médio, superior e na pós-graduação. É mais adequado para a educação de adultos, principalmente para aqueles que já têm experiência consolidada de aprendizagem individual e de pesquisa, como acontece no ensino de pós-graduação e também no de graduação. (MORAM,2002)

Ao trabalhar com a EaD o que salta aos olhos é o alcance que essa modalidade de ensino pode ter, uma vez que em muitos casos é o único caminho possível para muitos brasileiros e precisa ser incentivado pelo poder público e também iniciativa privada, para que, desta forma, ela tenha uma abrangência cada vez maior e se consolide no sistema educacional brasileiro.
Como educadores devemos estar atentos a um dos grandes problemas da EaD que é o distanciamento entre os sujeitos da relação ensino aprendizagem, esse é um desafio a ser enfrentado de frente por todos os envolvidos nessa modalidade de ensino.
Diante desse desafio, é necessário que tanto a instituição quanto os profissionais se mostrem presentes, seja por meio da tecnologia, afinal, os estudantes necessitam sentir-se acompanhados de tal forma que a relação ensino-aprendizagem seja a mais interativa possível.
Ao lidar com a EaD o educador deve cada vez mais, promover a autonomia do educando, a fim de que ele se veja como sujeito pensante e atuante, capaz de produzir conhecimentos. 
Assim, acreditamos que a reflexão presente nesse texto sobre a educação a distancia  possa ser útil para profissionais de diversas áreas do conhecimento, para de possamos lidar com essa modalidade de ensino na  busca  contínua do conhecimento.
Devemos repensar nossos caminhos para que de fato ocorra a promoção de uma educação socialmente comprometida.


REFERÊNCIAS
MORAN, José Manuel. O que é educação a distância? Novos caminhos do ensino a distância, no Informe CEAD - Centro de Educação a Distância. SENAI, Rio de Janeiro,  2002.

PRETI, Oreste. Educação a distância e globalização: desafios e tendências. Disponível em: http://www.nead.ufmt.br/NEAD2006/publicacao/download/Globalizacao_EAD__Oreste_I01.doc. Arquivo capturado em: 12/04/2008.

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